Li este livro em razão de uma participação
em um Book Tour, promovido pela querida Sam do Biblioteca Empoeirada. E tenho
que dizer que este livro me surpreendeu – em vários sentidos.
Júlio é o delegado de uma pequena cidade chamada Novo Salto, pai de
Laura. Sua vida ia muito bem até que sua namorada foi sequestrada. Então ele
tem que encontrar o local para onde ela foi levada, achar o psicopata por trás
disso e impedir que peguem seu bem mais precioso: sua filha.
Vou começar com esta capa que
chega a dar medo. Sério, não consigo olhar para esta foto. Estas letras
desgastadas, esta base verde, tudo me deixa angustiada, esperando que a
história seja aquele thriller terrível, certo? Bem, mais ou menos...
Quando peguei este livro,
imaginei que fosse algo como alguém lutando contra a morte e teria apenas 72
horas para conseguir seu objetivo, mas não é por aí que a coisa anda. 72 horas
refere-se ao tempo levado para a resolução do caso, não que alguém tenha este tempo
exato para algo. É como uma contagem do tempo, mas sem a pressão que pensei que
teria – por isso eu fiquei meio “assim”.
O livro é escrito em terceira
pessoa quando se fala em personagens secundários, alternando os pontos de vista;
quando o personagem principal entra em cena, a narrativa é escrita em primeira
pessoa. Os personagens nos surpreendem muitíssimo. Você espera uma coisa e eles
fazem outra – às vezes sem noção, mas isso deu um charme para a narrativa. Além
disso, são movimentados pela vingança. Todos eles são movidos pelo passado, e
querem se vingar de alguma coisa, sempre. Júlio é esquentado demais e a filha,
Laura, é mimada – e não me convenci com as atitudes e sentimentos repentinos
demonstrados por ela.
O início é contagiante e o ritmo
segue até metade. Após, o ritmo cai um pouco, mas não de forma exagerada. Uma
coisa que me impressionou muito, foi a crueldade de alguns personagens. O autor
deixou uma coisa um pouco bruta e, então, achei que ficou ideal. Assim como a
repugnância que senti em alguns momentos. Por alguns instantes tive que deixar
o livro de lado para engolir o que ficou entalado na garganta – muito nojo em determinadas
cenas.
O final me decepcionou um pouco,
já que esperava outra explicação para o que acontecia na história. E me desculpem
se estou sendo um pouco vaga, mas é que se eu contar mais, vou acabar falando
demais e vou estragar a leitura de vocês. É um livro bacana, que eu indico para
quem gosta de histórias policiais. Se não fosse aquele final nada a ver, seria
muitíssimo bom. Então vou classificá-lo como bacana – que é melhor que bom, mas
não chega a muito bom.
Boa leitura!
“Pior do que morrer é não
conseguir viver consigo mesmo” (p.65)
Bom não vou mentir esse ñ é meu tipo de leitura, não é mto a minha praia =S
ResponderExcluirSobre a resenha,gosto de como vc fala do livro sem entregar ele sabe? Nos dá sua opinião mas não estraga pra quem vai ler...
=x
Bjus Came
Oie
ResponderExcluireu ja li este livro e gostei bastante!
em algumas vezes ficava com muita raiva do julio.... mas acho que foi um ponto positivo, porque ele me convenceu como personagem mesmo!
O final tbem fiquei, tipo assim (oi?) e até um pouco confusa, mas depois de terminar e pensar um pouco, gostei.. achei bemmmmmm diferente!
bjão Came querida!
Oiii Came!!
ResponderExcluirTbm li o livro por um BT (o//) e adorei! O final, realmente... =// Tava tudo indo lindo até que AQUILO aparece e fiquei: sério. =/ #Chatyada Mas o liro é muito bom tirando aquilo! haha
Bjão!
@mariapsalles
Com certeza um livro que irei ler.
ResponderExcluirBjs, Rose.