Quando Jackson “Tres”
Navarre e seu gato Robert Johnson, que adora uma enchilada, chegam à cidade de San Antonio, são recepcionados por uma
quantidade enorme de problemas!
Navarre deixou a cidade e
as memórias do assassinato do pai para trás, há dez anos. Agora ele está de
volta, e quer encontrar respostas. Mas quanto mais Tres se aprofunda na busca
por razões que afastem suas suspeitas, mais o crime do passado volta ao
presente, e aumentam as complicações que o rodeiam: empreiteiras e astutos
jogos políticos.
Fica cada vez mais óbvio
que Tres mexeu num vespeiro! Ele é baleado, atacado, depois atropelado por um
Thunderbird azul... e, ainda por cima, sua antiga (e ainda desejada) namorada
está desaparecida. Tres precisa resgatar a moça, entregar os assassinos do pai
à Justiça e dar o fora antes que a máfia texana o alcance. As chances de ele
continuar vivo nunca pareceram tão distantes...
Hola que tal! Antes de falar o
que eu achei da obra, preciso dizer que eu estava em uma ressaca literária
terrível. E minha ressaca passou somente com Tequila Vermelha... (sacou? Ressaca
passou só com tequila? Hahaha). E quem me deu foi a Gi. Obrigada Gi, de
coração!
Esqueça Percy Jackson!
Obviamente, é inevitável a comparação deste livro de Riordan com a saga Percy Jackson. Enquanto PJ é uma série de cinco livros juvenis, Tequila Vermelha é uma obra única (não tem continuação), direcionada ao público jovem/adulto. Claro que as comparações não param por aí, mas não vou me deter nisso, mas na obra em si.
Primeiramente, vamos falar da capa: esta cabeça de gado,
aparentemente, desenterrado. Ao ler o texto, entendemos o que a arte nos quer
mostrar: O protagonista desenterrando os mortos, o passado. O tom vermelho combina
com o título “Tequila Vermelha” (Big Red Tequila). Durante a leitura, é
explicada a razão do nome: Big Red é um refrigerante vermelho e misturado à tequila
de primeira, formando o champanhe dos adolescentes.
Tres Navarre é o cara que não faz nada certo – mas as coisas sempre
se acertam para ele, no final. O texto diz que ele é mestre em Tai Chi (arte
marcial oriental), mas eu acho que ele é mestre em por os pés pelas mãos. Inicia
o livro com uma encrenca, passa para outra maior, e termina de um jeito que nem
ele esperaria. Volta para o Texas para investiga o assassinado de seu pai, e
acaba se enrolando em coisas muito maiores.
Apesar de o livro ter muitas
cenas ágeis, alguns capítulos são tão calmos e sem muita informação que chegam
a dar uma desanimada. Mas, se conseguir passar por estes momentos baixos, a
volta das cenas interessantes e intrigantes valem a pena. São lutas, perseguições, assassinatos, brigas
de bar, sequestros, vinganças, traições, fraudes de licitações públicas –
não nesta ordem, necessariamente.
Cenas de amor? Não! Há cenas mais calmas, como já disse, mas não são românticas. Na verdade, Ter é tudo menos romântico. Então meninos, podem ler o livro à vontade, sem medo de ter “romance demais”. O único que Tres realmente “ama” é Robert Johnson... um gato. Claro que há um triângulo, mas digo que não é amoroso – é maluco. A obra é intitulada como um romance, mas não é do estilo água com açúcar... Lembre-se: é Rick Riordan, então tem muita ação na parada. Ou seja, o que mais tem é tequila da boa e briga.
Cenas de amor? Não! Há cenas mais calmas, como já disse, mas não são românticas. Na verdade, Ter é tudo menos romântico. Então meninos, podem ler o livro à vontade, sem medo de ter “romance demais”. O único que Tres realmente “ama” é Robert Johnson... um gato. Claro que há um triângulo, mas digo que não é amoroso – é maluco. A obra é intitulada como um romance, mas não é do estilo água com açúcar... Lembre-se: é Rick Riordan, então tem muita ação na parada. Ou seja, o que mais tem é tequila da boa e briga.
Durante toda a leitura somos
apresentados ao uso de tecnologias que, hoje, pensamos ser antigas. Bem,
devemos levar em conta que este livro
foi escrito em 1997, portanto não podemos criticar Tres por fazer tanto o
uso de disquetes e CDs para guardar arquivos.
Além disso, a obra trás muitas palavras em espanhol ao longo do texto. Lembra até Assassin’s Creed. Detalhe: nem todas as pessoas estão familiarizadas com gírias em espanhol, então seria interessante ter um vocabulário com as expressões utilizadas em todo o livro (nas últimas páginas, como Assassin’s Creed).
Tem um estilo policial, e eu
fiquei quebrando a cabeça para saber quem estava por trás do que acontecia. Ou
seja, o livro é ótimo! Depois da leitura, você fica lembrando o que aconteceu,
os personagens. Recomendo a todos!
Citações:
“A margarita perfeita deve ser servida com gelo, e não frozen. Deve-se usar suco de limão, e nunca uma coqueteleira. Deve-se usar Cointreau, e não qualquer triple sec. Nenhuma tequila é permitida, a não ser a Herradura Anejo [...]. Os três ingredientes devem ser misturados em proporções iguais. E, sem sal na borda do copo, poderia muito bem ser um daiquiri.” p.25
“Maia podia estar certa. Eu apenas piorava as coisas. E uma mulher linda me oferecia uma escapatória dos vinte anos da minha vida. Só um cretino diria não a Maia Lee.– Não – eu disse.” p.212
“Um relâmpago branco cortou o céu com um estalo e atingiu o horizonte, então evaporou. Fiz o que qualquer pessoa sensata faria. Coloquei meus óculos escuros.” p. 132