Sinopse:
"Pandemonium é antes de tudo uma história de amor. Lemok, o protagonista, primeiramente sente a dor de um amor platônico, e depois sofre por ver a mulher que tanto ama desejando seu amigo. A mulher amada se casa com seu amigo, por isso ele se afasta e afunda no submundo das drogas. Ele anestesia sua decepção em álcool e cocaína; conhece mulheres que ziguezagueiam na noite da cidade do Rio de Janeiro do final dos anos 1980, e se envolve a tal ponto que não enxerga mais saída para aquele labirinto vicioso. Dia após dia respira seu drama, e sente o crescimento de seu problema apenas nos dias seguintes aos porres e apagamentos alcoólicos que o acometem. Existe uma tênue luz no final daquele túnel onde Lemok se arrasta. Pandemofnium é o segundo romance do escritor Zeca Fonseca . A continuação da saga de Lemok, se passa na da Zona Sul do Rio de Janeiro onde esse jornalista segue em sua busca desabalada pelo amor. Você não ficará indiferente depois de ler esta história recheada de surpresas!"
Hoje vou falar sobre um livro que, indiscutivelmente, mudou o jeito como olho para o amor. Antes de mais nada, o livro fala sobre este tema. Até onde o indivíduo é capaz de ir em função do amor?
Quando recebi a obra, da Editora Faces, confesso que me senti incomodada com estes olhos me olhando tão diretamente e, sem dúvida, alucinado. Pois bem, o livro é alucinante e angustiante.
O livro conta a história de Lemok, um jornalista, e seu amor louco e desenfreado - e não correspondido, por Bel, fotógrafa do mesmo jornal.
Por vezes senti na pele a angústia que Lemok sentia, e por vezes fiquei com muito nojo. Zeca Fonseca tem uma narrativa ótima, e o leitor é realmente "engolido" para dentro do livro, e não quer mais sair. Se torna um viciado. Assim como Lemok.
A narrativa é em primeira pessoa, o que nos torna muito mais suscetíveis às emoções que consomem o nosso protagonista. Álcool, cocaína, sexo deliberado: este é o tripé para o Lemok platonicamente apaixonado. O personagem se afunda neste submundo, tentando encontrar um fim para si mesmo, ao mesmo tempo em que quer viver intensamente o que lhe resta de vida. Sim, o livro é cheio de contradições, próprias do personagem, das emoções que vive.
É um daqueles livros em que a sinopse não mente: "Você não ficará indiferente depois de ler esta história recheada de surpresas!". Realmente não fica.
Recomendo MUITO! Vale a pena ler!
"Pandemonium é antes de tudo uma história de amor. Lemok, o protagonista, primeiramente sente a dor de um amor platônico, e depois sofre por ver a mulher que tanto ama desejando seu amigo. A mulher amada se casa com seu amigo, por isso ele se afasta e afunda no submundo das drogas. Ele anestesia sua decepção em álcool e cocaína; conhece mulheres que ziguezagueiam na noite da cidade do Rio de Janeiro do final dos anos 1980, e se envolve a tal ponto que não enxerga mais saída para aquele labirinto vicioso. Dia após dia respira seu drama, e sente o crescimento de seu problema apenas nos dias seguintes aos porres e apagamentos alcoólicos que o acometem. Existe uma tênue luz no final daquele túnel onde Lemok se arrasta. Pandemofnium é o segundo romance do escritor Zeca Fonseca . A continuação da saga de Lemok, se passa na da Zona Sul do Rio de Janeiro onde esse jornalista segue em sua busca desabalada pelo amor. Você não ficará indiferente depois de ler esta história recheada de surpresas!"
Hoje vou falar sobre um livro que, indiscutivelmente, mudou o jeito como olho para o amor. Antes de mais nada, o livro fala sobre este tema. Até onde o indivíduo é capaz de ir em função do amor?
Quando recebi a obra, da Editora Faces, confesso que me senti incomodada com estes olhos me olhando tão diretamente e, sem dúvida, alucinado. Pois bem, o livro é alucinante e angustiante.
O livro conta a história de Lemok, um jornalista, e seu amor louco e desenfreado - e não correspondido, por Bel, fotógrafa do mesmo jornal.
Por vezes senti na pele a angústia que Lemok sentia, e por vezes fiquei com muito nojo. Zeca Fonseca tem uma narrativa ótima, e o leitor é realmente "engolido" para dentro do livro, e não quer mais sair. Se torna um viciado. Assim como Lemok.
A narrativa é em primeira pessoa, o que nos torna muito mais suscetíveis às emoções que consomem o nosso protagonista. Álcool, cocaína, sexo deliberado: este é o tripé para o Lemok platonicamente apaixonado. O personagem se afunda neste submundo, tentando encontrar um fim para si mesmo, ao mesmo tempo em que quer viver intensamente o que lhe resta de vida. Sim, o livro é cheio de contradições, próprias do personagem, das emoções que vive.
É um daqueles livros em que a sinopse não mente: "Você não ficará indiferente depois de ler esta história recheada de surpresas!". Realmente não fica.
Recomendo MUITO! Vale a pena ler!