[Resenha] Amante Revelado - J.R. Ward

Butch O’Neal é um lutador por natureza. Ex-policial da divisão de homicídios, durão, ele é o único humano que já foi admitido no círculo da Irmandade da Adaga Negra. E deseja mergulhar ainda mais fundo no mundo dos vampiros, na guerra contra os redutores. Não tem nada a perder. Seu coração pertence a uma vampira, uma beldade aristocrática inatingível para ele. Se não pode ter Marissa, então, pelo menos, quer lutar lado a lado com os Irmãos.

O destino o amaldiçoa realizando precisamente o seu desejo. Quando Butch se sacrifica para salvar um vampiro dos assassinos, cai vítima da força mais sinistra dessa guerra. Deixado para morrer, é encontrado por um milagre, e a Irmandade recorre a Marissa para trazê-lo de volta. Mas, mesmo o seu amor pode não ser suficiente para salvá-lo…

 Estou seguindo a ordem e postando os livros da Irmandade da Adaga Negra. Já falei sobre Amante Sombrio, Amante Eterno e Amante Desperto. Essa é a vez de Buth, o policial mais durão de Caldwel.

 Confesso que Butch não era "grande coisa" para mim, até Amante Revelado! Tive que engolir cada vez que falei que o Butch era um chato que merecia a Marissa chata... Neste livro, os dois se superam de uma forma inacreditável. Definitivamente nenhum dos dois é chato, sem graça ou qualquer pejorativo possível.

Mais uma vez tanto a história romantica principal, quanto a "secundária", da vida guerreira são ótimas. A atenção do leitor é prendida do início ao fim, e Butch fica rondando na cabeça até mesmo depois de tirar o livro das mãos.

Com certeza, J.R. Ward não perdeu o pique - aliás, fico pensando como ela consegue. Algumas sagas perdem o ritmo e a "graça" após o terceiro ou quarto livro. Tudo fica cansativo. Mais do mesmo. J.R. Ward não!

Cada história tem seu charme e seu ritmo. Sem dúvida, é digno de todo o sucesso que faz.

Mais uma vez venho falar das várias facetas encontradas na narrativa da obra - como são vários pontos de vista, e nenhum em primeira pessoa, é possível analisar todos os detalhes, de uma forma muito bacana.

Mais uma vez, J.R. Ward superou toda e qualquer apreensão que eu pudesse ter.

Nem preciso dizer que vale à pena ler! Óbvio!

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