terça-feira, 22 de outubro de 2013

Eu sei, eu sei que estou um tanto off line nos últimos tempos... Mas, no entanto, todavia, contudo, entretanto, eu demoro mas volto para vocês :D

E hoje eu trago o resultado hiper atrasado do top comentarista de Setembro (vocês acreditam que eu esqueci? #Shame). Bem, ainda bem que vocês me lembraram - muuuito obrigada ♥

Sem demoras, vamos ao resultado:

Com 8 comentários cada uma, tivemos três meninas super queridas, colocadas em ordem alfabética para o sorteio:

Rita de Cássia
Roberta Moraes
Rossana Batista

Parabéns Rossanaaaaa! E desculpa a demora! Preciso que você me mande por email o seu endereço :D

domingo, 20 de outubro de 2013

Olá (há quanto tempo, eu sei)... Estou com vários livros para resenha e esta semana eu pretendo colocá-las em dia, sem falta.
Passei por alguns momentos complicados nos últimos tempos, mas agora voltei :D

Vou começar com uma resenha que, na verdade, não foi feita por mim, mas por uma amiga muito inteligente, a Luane, que adora ler (lembram quando eu falei que estava precisando de ajuda para ler tudo o que chega? Pois é, ainda bem que algumas pessoas se prontificaram *-*).

Sem demoras, vamos à resenha?

Antes de começar a leitura do livro, fazendo uma análise da resenha, imaginei que se tratasse de mais um livro de romance adolescente mamão com açúcar. Ao começar a leitura, me deparei com uma história gostosa de se ler e que tem uma capacidade enorme de prender a atenção do leitor.

O livro conta a história de duas amigas: Lani e Erin. A primeira é calma, gosta de Astrologia e tenta decifrar os mistérios do destino. Erin, é o oposto, é  bastante temperamental e teima em pensar que o mundo e as pessoas giram em torno dela.
Apesar de serem tão diferentes, existe entre elas um elo que ultrapassa o sentimento de amizade devido a um acontecimento passado que mudou a vida das duas meninas.
A partir do momento em que Erin conhece Jason e passa a se relacionar com ele, a amizade entre elas passa a ficar ameaçada, pois Lani e ele tem uma afinidade fora do comum e criam um laço muito forte!
Lani tem a certeza de que Jason é sua alma gêmea e o sentimento é recíproco. Ela, então, decide se afastar do namorado da amiga, pois não acha certo se apaixonar pela mesma pessoa que sua melhor amiga é apaixonada!
O fim do ano letivo chega e Erin vai viajar, deixando Jason e Lani apaixonados – sem saber que essa viagem pode ser o começo de um amor ou o fim de uma amizade.

Rien ne va arrêter ma quête pour trouver.”


Esse foi o primeiro livro que li de Susane Colasanti, mas já  simpatizei muito com a autora, principalmente pela maneira de abordar dilemas que não estão presentes apenas durante a adolescência. Ao final do livro, há uma pequena introdução de dez páginas de um outro livro da mesma autora: “Bem mais perto” – que eu li e fiquei com a sensação de quero mais.

terça-feira, 15 de outubro de 2013



Resenha publicada originalmente no Legado das Palavras.

Olá, queridos leitores e leitoras!
Se emocionar ao ler um livro é extremamente normal, desejar um final diferente, onde todos sorriam e a “vida” transcorra perfeitamente bem, também. Mas, e quando isso não acontece? E quando o fim é melancólico e triste, além de totalmente fora do esperado? Nesse caso, podemos apenas aceitar que alguns escritores sabem conduzir uma história de tal forma que te faça sorrir, mesmo com o final não esperado e desprovido daquela felicidade criada e almejada, durante a leitura, para o final do livro. Se o final decepciona, a culpa é do autor. Caso satisfaça, a culpa também será dele. Porém, o que acontece quando sorrimos e ficamos com os olhos marejados ao terminar o último capítulo? De quem é a culpa? Bem, acredito que A Culpa é das Estrelas.
Sem mais delongas, vamos às considerações sobre o livro A Culpa é das Estrelas, do autor John Green, publicado no Brasil pela editora Intrínseca.

Sorrir e chorar. Algo que realmente acontece durante a leitura, Green é habilidoso na escolha das palavras, constrói diálogos interessantes e, por narrar em primeira pessoa, aproxima de modo excelente a personagem, Hazel Grace, do leitor. Aliás, Hazel é o grande destaque do livro, mais que a doença, mais que o romance, mais que a filosofia investida. Uma personagem apaixonante, desde as primeiras páginas até a última. O.K. Às vezes ela se torna irritante, mas, por outro lado, isso humaniza ainda mais Hazel. Mas ela não é a única, Augustus Waters, o Gus, é outro personagem que fará os leitores repensarem muitos aspectos de suas vidas, cheio de metáforas e tão filosófico quanto necessita ser, John Green oferece diversão, alegria, melancolia e muita filosofia na história, através da jornada deste dois personagens. Claro, não podemos nos esquecer do câncer.
A doença ao mesmo tempo é o elo entre todos os acontecimentos do livro, salta aos olhos dos leitores a todo instante, entretanto, fica cada vez mais secundário conforme a trama se desenvolve, magistralmente, o autor consegue lhe fazer se esquecer da doença, mesmo ela estando ali, dentro dos personagens. E, no fim, lhe Green aplica um golpe fulminante, uma reviravolta surpreendente.
Na trama, Hazel Grace é uma paciente terminal que, mesmo lutando contra a doença, auxiliada pela medicina, sabe o desfecho final de sua vida. O que ela nem poderia desconfiar é que alguém entraria em sua vida para, literalmente, fazer a balança pender e mudar sua história. Augustus Waters, o garoto que toda garota quer. Eles se conhecem graças aos encontros do Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Ambos irão completar as ausências de suas vidas em um romance inspirador, corajoso, irreverente e brutal.
John Green arrisca o final de seu livro com uma reviravolta surpreendente, o que faz a diferença, sem dúvidas. Ele consegue conduzir e alternar o tom da história de maneira natural, sem forçar a barra. Em A Culpa é das Estrelas, navegamos no cotidiano de pessoas com câncer, vemos como isso afeta todos à sua volta. A palavra que melhor pode descrever a sensação após o término do livro - tendo em mente que existem pessoas reais como Hazel e Gus - é: Inspiração. O romance é inspirador, te faz ter vontade de viver e lutar mais por seus objetivos. Este é um livro que mostra o porque da Literatura Jovem estar se expandindo para públicos distintos com tamanha eficiência.
Assim como o final de Uma Aflição Imperial, romance por qual a personagem Hazel é apaixonada, o fim de A Culpa é das Estrelas é inesperado, contudo, você já sabe qual o desfecho, foi dito desde o início, o que realmente importa é a jornada. O fim te faz sorrir enquanto lacrimeja. Faz você pensar e repensar. A história insiste em retumbar na nossa mente. Faz você querer mais. Mas satisfaz.
E lembre-se: alguns infinitos são maiores que outros. Okay? Okay.

Sobre o autor

Hugo Sales Hugo Sales

Aprediz de escritor, músico iniciante e cinéfilo. Herdeiro do Resenhas de Uma Leitora. Contista e RPGista. Mente Inquieta. Escreve sobre literatura, pois, não consegue viver sem e adora compartilhar seus pensamentos e gostos.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

“Existe algo em um vestido de noiva...”,disse me Sherry.”



Em uma cidadezinha, a 100 quilômetros de Detroit, há uma loja antiga com mais de 78 anos que se tornou um ícone em roupas para casamento e vestidos de noiva. Por ali já passaram mais de cem mil moças: noivas, mães e madrinhas. Seus vestidos vão além de roupas elegantes para mais uma cerimônia: eles representam, no imaginário das noivas e de seus pais, a garantia de uma noite de princesa, um símbolo do “felizes para sempre”.
Para estas moças, este lugar é, certamente, uma linha divisória: de um lado está a fé no amor e no romance e, do outro, a ingenuidade e o medo.
Da substância desses sentimentos contraditórios, Jeffrey Zaslow selecionou histórias que às vezes nos fazem rir, às vezes nos partem o coração, mas que oferecem um panorama do que é o casamento e do que as famílias ensinam às suas filhas sobre amor e compromisso.

Admito que quando peguei esse livro da Came para ler estava super animada, embora imaginasse que o livro abordaria apenas a história da loja de vestidos de noiva, Becker’s Bridal,  como ela surgiu e se manteve após 70 anos de história.
Quando comecei a ler e vi que a narração tinha um tom de documentário, desanimei, por puro medo e preconceito de enfrentar 300 páginas de uma narração seca e impessoal, mas o livro se mostrou tudo exceto isso. O livro conta a história da loja, desde sua criação em 1934 com a Vovó Eva até o dia de hoje com a Shelley, sendo o livro escrito em 2010. Além disso, o livro nos mostra histórias diferentes e emocionantes sobre diferentes noivas.
Os capítulos intercalam a vida de Shelley, dona da loja e neta da fundadora, e como ela trabalha uma jornada de mais de 12 horas durante seis dias por semana, como isso afetou sua vida pessoal desde a infância até hoje. Foi profundo saber disso, saber o quanto um negócio de família afetou a ela, a seus filhos, principalmente a Ashley que trabalha junto a ela e como ainda assim ela ama aquele negócio.
Outro ponto importante são as noivas, todas as histórias me emocionaram de forma singular. Desde a noiva que havia feito um voto de pureza que só beijaria o homem que se casaria, a noiva que casou-se aos 40 anos, a noiva que perdeu sua mãe de forma abrupta, até aquela que estava se casando pela segunda vez. Algumas destas histórias, que são reais, quase me arrancaram lágrimas dos olhos e isso me surpreendeu.
O livro escrito perfeitamente por Jeffrey Zaslow, que faleceu há um ano, foi seu último livro e como isto deixou a sua marca e a sua lição. Podemos achar o amor de todas as formas e em todos os lugares, basta que olhemos para isso e este foi a sua missão, mostrar que o amor está em todas as formas e lugares, que belas histórias não estão destinadas apenas aos livros.E através de sua narração, simples, detalhista e emocionante me cativou.
A Editora Novo Conceito está de parabéns por todas as imagens e detalhes que deram toda a magia que o livro nos transmite. Minha única ressalva é um errinho de diagramação na página dezenove.

Aconselho esse livro a todos que gostam de ler sobre o amor, e desejam uma nova forma de se encontrar a ele. Recomendo a todos que ainda creem no casamento e que veem nele o início de uma nova etapa de vida.
Olá leitores!
Vocês viram como foi a minha ida a bienal e junto a ela,muitos livros bons e comprinhas e vou dividi-los com vocês.


Comprei o livro do Nicholas Sparks com o intuito de autografar mas como não foi possível... E além disso comprei esse da Kristin Hannah, mesma autora de Jardim de Inverno.


Esses foram os livros de suspense/misterio/ policial, gênero que venho apostado.





Esposa 22 não é um livro que tinha pretensão de comprar, mas o preço estava bom e a sinopse me atraiu.A última carta de amor é um livro que estava louca para ler.


Pequena Abelha é um livro que vi em um blog e me interessei, o preço tava bom e lá foi mais uma compra. Delírio é a primeira distopia da minha estante e estou louca para ler de tão bem que falam.


Radiante é uma série que se passa em paralelo com "Os Imortais", série que li e no fim gostei, e pretendo ler essa também. E esse é um dos últimos que precisava para terminar minha coleção de livros da minha série favorita, Crepúsculo.


Esse livro da Emily Giffin já tinho lido e agora comprei.


Livro que ganhei de sorteio no Encontro de Blogueiros.


Marcadores de blogs que irei visitar.


Marcadores adquiridos.


Meu autógrafo da Emily Giffin.


Livro de um autor que conheci.


Autógrafo da Marina Carvalho.

Espero que tenham gostado.
Beijos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013


 “Acredite no extraordinário”  

Como definir melhor o filme As Aventuras de PI (Life of Pi)?  Um dos filmes mais belos e significativos do ano de 2012, sem dúvidas. Vamos à sua origem. O livro que gerou a adaptação foi escrito por Yann Martel, um best-seller. O próprio autor declarou ter tido inspiração no livro "Max e os Felinos", do escritor brasileiro Moacyr Scliar, cuja história é de um refugiado judeu que deixa a Alemanha e cruza o oceano Atlântico em um bote, com um jaguar. As Aventuras de Pi possui ótimas críticas e uma história repleta de mensagens e simbolismos que rendeu uma adaptação magnífica para o cinema, nas mãos do diretor Ang Lee (O Segredo de Brokeback Mountain, Hulk) e do roteirista de David Magee (Em Busca da Terra do Nunca) - ambos realizaram um grande trabalho na transposição da obra.
Excelentes diálogos e mensagens, claro, em grande parte, isso vem do livro, mas construídos de uma forma incrível. Ang Lee simplesmente cria uma obra que viaja além do entretenimento, algo cativante e comovente. A trama apresenta Piscine Molitor "Pi" Patel (Suraj Sharma), ele é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker. Ang Lee trouxe para as telonas os cenários incríveis narrados por Pi, realmente, lugares e acontecimentos inacreditáveis, mas que pouco importa depois que você é abduzido pela história e mensagens passadas pelo protagonista.
O filme foi gravado quase que totalmente dentro de um estúdio, salvo algumas cenas, fato preciso para ambientar a vastidão do oceano e demais locais espetaculares – e surreais. A beleza visual do filme é algo não muito comum no cinema. A cada frame dá vontade de parar o filme e ficar contemplando por horas a fio.

Ang Lee que já dirigiu os excelentes O Tigre e o Dragão e O Segredo de Brokeback Mountain,  nos fez acreditar e gostar de coisas tão distintas, retorna para nos fazer crer em algo extraordinário. O tigre Richard Parker foi criado pela tecnologia CGI, em momento algum nas cenas em que o ator Suraj Sharma estava presente havia um animal real, um tigre verdadeiro foi usado apenas quando este aparecia sozinho. E o resultado final foi incrível, o trabalho em CGI é notável e digno de admiração.
O diretor M. Night Shyamalan (Sexto Sentido) chegou a ser cotado para dirigir a adaptação, entretanto ele decidiu se afastar do projeto por crer que poderia mudar o desfecho da obra. Alfonso Cuarón foi cotado, mas acabou trocando a adaptação de Pi pelo ótimo Filhos da Esperança, e outro nome cotado foi Jean-Pierre Jeunet (O Fabuloso Destino de Amelie Poulin), contudo deixou o projeto após muitas pesquisas e já tendo até mesmo a data marcada para o início das gravações em 2006.
O fato é que não sabemos como teria sido se a adaptação tivesse sido dirigida por alguns destes diretores, mas posso afirmar que após ver o filme de Ang Lee simplesmente não me importo em saber, pois o diretor taiwanês criou algo incrível e surpreendente, cativante e emocionante, que dificilmente seria superado pelas mãos de outros diretores.

Esse é um filme que você deve assistir. E reassistir.


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