terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais uma autora parceira no blog. Desta vez, falo de Camilla Sá, uma autora jovem e muito competente.
Ela enviou seu livro de estreia "A Árvore de Strangeville" para a minha leitura e mais um para vocês (autografado!).
Por hora, vou apresentar a Camilla para vocês. Já preparem as perguntas, pois após a resenha (até o fim dessa semana, eu prometo) farei aquela entrevista caprichada!!




SOBRE A AUTORA
            Desde criança, Camilla sempre foi apaixonada por histórias e adorava ler. Cada vez mais viajava em cada aventura e encontrava magia em todas as paginas. Certo dia se perguntou se ela também poderia escrever histórias com tudo o que imaginava e tanto amava.
            A Árvore de Strangeville é sua primeira obra. Ela escreveu aos catorze anos e, finalmente, está tendo a chance de mostrar ao mundo o que a sua imaginação é capaz de fazer e transportar os leitores para um mundo fantástico.
            Nascida em São Paulo, atualmente ela reside em Mogi das Cruzes com os pais, a irmã, três cachorros, um gato e milhares de livros.


SOBRE A OBRA "A ÁRVORE DE STRANGEVILLE"
             O único sonho de Caroline era ter uma vida normal: morar em uma casa fixa, fazer amigos que durem e ser popular. Mas, sempre que se muda, ela precisa começar tudo de novo. E Caroline não é muito boa nesse “novos começos”.
            Até o dia que chega em Strangeville. Lá, onde tudo parece diferente, ela encontra a Árvore de Strangeville: o elo mágico que separa o mundo real do universo da fantasia.
            Não somente a nova cidade, mas também a sua vida muda drasticamente. Suas preocupações deixam de ser com o lugar onde mora e se torna algo muito maior, como salvar não apenas um, mas dois mundos!
            Com a ajuda de Arthur e Bree, ela terá de enfrentar várias criaturas, esforçar-se para impedir que Klaus domine os mundos e cumprir a missão de colocar tudo em seu lugar.
            Uma história de aventura que faz com que você cruze a fronteira da árvore.

quarta-feira, 21 de maio de 2014


Você alguma vez já buscou o seu “Grande Talvez”? Mas, o que seria o “Grande Talvez”? 
Acredito que seja algo em torno de viver a vida. Abandonar a zona de conforto, buscar emoções não sentidas, desafios não vividos. Quebrar as regras, às vezes, sim. Conhecer, viver, sorrir, chorar, explorar, muitas coisas podem englobar o Grande Talvez, cada pessoa irá encontra-lo com sua singularidade. 
Acredito nisso.
É assim, filosofando, que se inicia o livro Quem é Você, Alasca?, do famigerado escritor John Green.
Antes do sucesso meteórico de A Culpa é das Estrelas e Cidades de Papel, Green, logo em seu romance de estreia, já mostrava sinais do quão habilidoso, filosófico e sensível era sua escrita. Quem é Você, Alasca? é de longe, mas muito longe, o livro que mais gostei do autor, e isso não significa que eu ache os demais ruins – já é possível imaginar o quão bom todos são, não?
A história triunfa em seus momentos existencialistas, em seus questionamentos sobre a vida e o viver. No modo como mostra que nós somos moldados por nossas vivências. Amizade e amor são temas bem explorados no livro, de uma forma menos clichê que as encontradas convencionalmente. O perdão, talvez mais o autoperdão, também tem lugar de destaque no enredo, ele nos faz assumirmos quem realmente somos e saber que nos momentos vividos fizemos o nosso melhor, mesmo que as consequências nem sempre sejam as desejadas. Até mesmo algumas questões religiosas são abordadas.

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras - e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o 'Grande Talvez'. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez.  

Os personagens são uma bela fonte de conhecimento e referências. A narrativa em primeira pessoa favorece a descrição e a profundidade das vivencias de Miles ao ingressar em Culver Creek. O círculo de amigos (Takumi Hikohito, Chip "O Coronel" Martin, Lara Buterskayaque) que forma-se é interessante por suas diferenças, cada qual com sua singularidade, conforme avançamos na história, eles se tornam aquele grupo de amigos inseparáveis, aqueles amigos dos quais jamais nos esqueceremos por conta do momento vivido. Sentimentos afloram de modos incontroláveis, incluindo o amor de Miles pela apaixonante Alasca Young. Entre os seus pontos em comum, a literatura se faz presente de uma forma importante. Alasca é a verdadeira responsável por engrena-lo no caminho do Grande Talvez.

"Imaginar o futuro é uma espécie de nostalgia (...) Você passa a vida toda preso no labirinto, pensando em como você escapará um dia, e o quão maravilhoso será, e pensar no futuro mantêm você inteiro, mas você nunca fará nada disso. De uma hora pra outra tudo muda, se transforma, e você acabou de usar o futuro fugindo do presente." - Alasca Young    

 " O único caminho para sair do labirinto de sofrimento é perdoando." 
Alasca > Hazel. Alasca Young by Radiophonia

Após um longo período absorvendo a história do livro (quase seis meses), decidi (tentar) colocar em palavras o que senti ao lê-lo. Se ler com olhos apenas para o romance adolescente e o círculo de amizade em questão, provavelmente você não aproveitará todo o potencial que o livro oferece. Sua beleza está nas entrelinhas, nos mínimos detalhes que podem facilmente passar despercebidos - assim como todos os livros do John Green que li até o momento: a beleza da sutileza. 
Por último, digo que este livro tem um plotwist emocionalmente carregado que traz significados e uma beleza espetacular.  

sexta-feira, 9 de maio de 2014



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