terça-feira, 24 de setembro de 2013

Olá, meus queridos leitores! Faz algum tempo desde minha última recomendação de filme, pois bem, segue mais um texto sobre um daqueles filmes que eu sou apaixonado. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa!



Martin Scorsese lendário cineasta, taxado por muitos críticos e estudiosos do cinema como "o maior diretor americano vivo" - e, convenhamos, o título é mais do que merecido - traz um filme fora do gênero que o consagrou. Em qualquer lista envolvendo obras cinematográficas é praticamente certo que haverá um trabalho de Scorsese, entre alguns expoentes de suas obras podemos citar: Touro Indomável, Taxi Driver, Os Bons Companheiros, Os Infiltrados e, mais recentemente, A Ilha do Medo e o espetacular A Invenção de Hugo Cabret.
Tirado do livro de entrevistas Conversas com Scorsese, escrito por Richard Schickel, o cineasta Martin Scorsese demonstra um certo incômodo quando é mais visto como um diretor de filmes de gangsteres, sendo que ele tenha realizado muitos filmes fora deste gênero. Entretanto, não podemos negar que a suprema maioria de suas obras possuem temas adultos no enredo. Sua esposa sugeriu que ele fizesse um filme qual sua filha de doze anos pudesse assistir, a partir daí nasceu A Invenção de Hugo Cabret. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Brian Selznick - resenhado no Legado das Palavras.

Na trama, Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um garoto órfão que mora escondido nas paredes da estação de trem e vive de realizar as devidas manutenções nos relógios da estação. Ele guarda consigo um autômato quebrado, encontrado por seu pai (Jude Law) e deixado a ele após seu falecimento. Ele sobrevive roubando comida e suprimentos, e escapando do inspetor da estação (Sacha Baron Cohen), que captura os orfãos e os envia a um orfanato. Hugo continua o trabalho com o autômato de seu pai, para isso ele rouba ferramentas e peças necessárias de uma loja de brinquedos da estação. Contudo, um dia, ele é capturado pelo dono da loja, Papa Georges (Ben Kingsley), um homem amargo e enigmático, Papa Georges toma o caderno do pai de Hugo, que contém as informações e os estudos do pai do garoto. Hugo, por sua vez, o segue até sua casa na tentativa de recuperar o caderno de valor imensurável, é quanod ele conhece a afilhada de Georges, Isabelle (Chloë Grace Moretz), ela, ao ouvir sua história, promete que irá ajudá-lo. E então aventura começa.
A obra é incrivelmente encantadora, não se fixando à uma determinada faixa etária. A experiência e genialidade de Scorsese faz com que o longa também não se prenda a um único estilo ou tenha apenas um segmento cinematográfico, seria injusto taxá-lo deste ou daquele gênero, uma vez que o filme trânsita entre fantasia e ficção científica; aventura e ação; romance, drama e comédia. Tudo em perfeita sintonia, cada sequência extremamente bem trabalhada e moldado ao contexto e à história de todo o filme. O que sem dúvidas é o resultado de mais um fantástico trabalho de Scorsese.



O filme é um grande agradecimento à sétima arte e seus percursores, principalmente ao cineasta George Méliès, homem fundamental para o desenvolvimento e avanço do cinema como narrador de aventuras. Além de uma obra encantadora, o filme ainda oferece a oportunidade, entre seu enredo, de nos aprofundar um pouco nas origens e no início do cinema
.
Asa Butterfield interpreta amavelmente, como em O Menino do Pijama Listrado, e ainda, temos um bônus, que é a presença de Chloë Moretz e Ben Kingsley, a jovem atriz que a cada novo trabalho seu vem se destacando cada vez mais, e em A Invenção de Hugo Cabret ela nos traz mais uma ótima performance. E Ben Kingsley apenas demonstrando o grande ator que é.
Rodado inteiramente em câmera 3D é visível a imensa qualidade das imagens, o visual, a fotografia do filme é incrível. O cineasta James Cameron, após conferir o filme disse que era o melhor 3D, superando o seu próprio Avatar. A obra de Scorsese recebeu onze indicações do Oscar, no qual venceu em cinco categorias.
Sem dúvidas esta obra de Martin Scorsese é imperdível para os fãs e admiradores da sétima arte num todo. Muitíssimo recomendado.


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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pessoal, a Editora Agir nos enviou uma notícia de lançamento muito bacana!

Todos já assistiram o filme "O Exorcista", certo? Pois então... Agora há o lançamento da edição de 40 anos do livro que deu origem ao filme...

O Exorcista - William Peter Blatty

O livro que inspirou o filme mais assustador de todos os tempos com conteúdo inédito em uma edição comemorativa

Filme que povoa o imaginário de gerações, O exorcista é provavelmente a referência principal de qualquer apreciador do terror no cinema. O que nem todo mundo sabe é que a história original que inspirou o longa foi publicada dois anos antes, em 1971, pelo escritor e roteirista William Peter Blatty. 
Em 1973, há exatos quarenta anos, estreava a adaptação para o cinema de O exorcista. O sucesso foi tão grande quanto o medo que a produção provocou: o filme levou o Oscar de melhor roteiro adaptado e ainda foi indicado para outras nove categorias. Algo inédito para uma obra de terror.


Sinopse:
O mal toma várias formas. E a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado mais reprovável.
 
O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite.
 
Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.
 
Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé.

Comemorando o quadragésimo aniversário do filme, a editora Agir lança uma edição comemorativa do livro O exorcista nas livrarias brasileiras, com um capítulo inédito. Um presente não só para os fãs de terror e do filme, mas sim para qualquer um que aprecie uma rara história que conseguiu influenciar um gênero inteiro.


Inclusive, a editora está com um concurso de desenho, onde vocês poderão ganhar exemplares da obra: http://www.desenhoonline.com/site/11o-concurso-de-desenho-participe-e-concorra-a-premios/


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domingo, 22 de setembro de 2013




Olá a todos vocês, leitores!
Trago com todo carinho o meu dia 1 na Bienal...
Bora conferir?
Clique nas imagens para aumenta-las!

Dia 1 de setembro

O dia de domingo foi destinado as compras e a visitação dos muitos stands que tive que visitar, a única exceção foi o encontro de blogueiros organizado pela Natiene, do blog Flor de Lis, e foi super legal porque conheci muitos blogueiros que já visitava o blog. Além disso, as autoras nacionais Marina Carvalho, Graciela Mayrink e Tammy Luciano, e elas foram muito gentis respondendo as perguntas, inclusive as minhas.
Recebemos muitos marcadores, bottons e tudo mais, e no fim ouve um sorteio que eu ganhei e mostrarei para você no fim da semana.
Além disso, a Novo Conceito, editora onde foi realizado o evento, mas o Skoob, a rede social dos leitores, nos encheram de novidades e coisas bacanas.
Adorei o encontro de verdade e espero poder participar de outras...






















Depois desse encontro maravilhoso foi a minha vez de dar uma rodada na bienal e visitar todas as editoras que eu desejava e fazer minhas comprinhas.Vamos ver como elas estavam?

Editora Novo Conceito

Esta era de longe uma das mais lindas editoras, localizada no pavilhão azul, com seus livros gigantes, preços bons e funcionários atenciosos, foi onde passei a maior parte de todo esse meu tempo na bienal.








Farol Literário 

Essa é uma editora pequena, mas que publica livros bem interessantes, pensei em comprar livros lá mas o dinheiro tava curto!



Grupo Editorial Galera Record

Essa editora apesar de linda, tinha uns preços muito absurdos então acabei não comprando nada, mas espero que curtam as fotos, já que era um stand lindo.E houve os cosplays de "Instrumentos Mortais"










Editora Arqueiro/Sextante

Esta foi uma editora que apesar de não tão bela, estava sem sombra de duvidas, com bons livros e bons preços.














Ediouro Publicações

Essa foi uma editora que não comprei nada, mas que vi uma coisa bem legal que são essas caricaturas.
















Outras fotos












Claro que visitei outras editoras, mas estava repleta de sacolas e cansada demais para tirar foto de tudo....
Eu amei a bienal desse ano e espero que tenha gostado!

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sábado, 14 de setembro de 2013

“A princípio, foi uma mudança sutil, como costumam ser as mudanças nos relacionamentos; fica difícil saber quando de fato começou.”


Cláudia Parr nunca quis ter filhos, e isso espantou quase todos os caras que ela se relacionava. Até que encontra Ben, um cara perfeito que também não quer filhos.
Mas, com o passar do tempo, um deles muda de ideia. E agora, com o casamento abalado, eles terão que colocar na balança o que realmente importa para cada um.

Cláudia é uma teimosa daquelas que tira a gente do sério. Não gosta de dar o braço a torcer em momento algum. Prefere ignorar um problema ao invés de tentar resolvê-lo.
Ben é um cara bem relax, divertido e amoroso. O cara não existe – é o tipo perfeito! Não é daqueles perfeitos fisicamente, mas em sua essência – apesar de ficar claro que ele é muito bonito, sim senhoras.

Um livro que fala sobre o amor em todas as suas formas. Emily aborda os estereótipos sociais que rodeiam as famílias. Por que logo no início do namoro, já estão perguntando quando será o casamento? Por que após o casamento já perguntam sobre filhos? As convenções sociais acerca dos relacionamentos são sempre as mesmas.

Não é um livro triste, mas nos faz pensar sobre várias questões, como os próprios relacionamentos, futuro, prioridades. Uma relação, em si, é um eterno abrir mão de coisas – isso de ambos os lados. E esse é o detalhe que faz toda a diferença: até onde você pode abrir mão de algo para que seu parceiro seja feliz, sem que você perca a felicidade? A frase pode parecer um tanto contraditória, mas não encontrei melhor maneira de expressar a questão.

O final foi, digamos, até uma surpresa. Esperava algo diferente, mas é claro que não posso reclamar disso (e nem falar sobre, claro).

Eu adoro os livros da Emily, apesar de achar que este se arrastou em algumas partes. Eu já entendi que um dos dois não queria filhos enquanto o outro queria, mas a conversa ainda se arrastava sobre o mesmo ponto. Isso me desanimou – mas foi só um pouquinho. Fora isso, a narrativa é até bem empolgante, o que deixa um livro leve, apesar dos temas um tanto pesados.

Qual é o seu limite para este sentimento? Até onde você vai por amor?


“Ambos acreditávamos que um relacionamento que não tivesse um pouco de mágica não valia a pena.”


“Olho nos olhos dele e sei que chegou ao fim. Então, não tenho outra escolha a não ser me levantar, abrir a porta e partir.”


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terça-feira, 10 de setembro de 2013


Olá, queridos leitores!
Hoje estou aqui para dividir com vocês todas as minhas experiências nessa doce bienal.
Farei três posts, um sobre o que vi e minhas impressões e outra sobre as editoras mais famosas.
Vamos começar?

Dia 31 de agosto

Tentativa de Encontro com Nicholas Sparks

Eu queria muito ver o Nicholas Sparks, vim me preparando durante esse ano para isso, acordei cedo e estava no portão da bienal antes das sete da manha. Estava repleta de esperanças e encontrei pessoas que também estavam assim inclusive a blogueira Brenda, do Catavento das Ideias. Em meio a papos, o portão da bienal se abre as nove da manha e segundo o informado, seria mantido a ordem que já tinha. Por alguma razão abriram os portões e começou a correria, e como era de se esperar deu gente se machucando, gente empurrando e bagunça geral. E as filas começaram a se formar, a Bienal só abre as dez no fim de semana. Eu estava na fila bonitinha e organizada, mas resolvi ir para mais perto da porta ver se conseguia alguma coisa.
O tempo passou e ficamos negociando para ver se o porta da Bienal abrir mais cedo, até que a porta do lado esquerdo é destruída e a do meio aberta, e eu fui uma das pessoas que ajudou a puxar a porta do meio, com isso fui esmagada e machuquei o pulso.
Eu corri, em meio a gritos e esbarrões e cheguei a fila para senha, eu sabia que tinha chance mas infelizmente eu não posso controlar a falta de educação das pessoas, então muita gente furou fila e não consegui.
Fiquei arrasada!!!Nicholas Sparks é um dos meus autores favoritos e eu gostaria demais de vê-lo.
Sai da fila chorando, e acabei indo comer algo e dar uma voltinha na bienal, quando a voz, que ninguém entende, soa, NICHOLAS SPARKS DARIA UMA SEGUNDA CHANCE!!!!!!
Corri demais, passei cinco horas na fila, com sede, fome, calor, dor insuportável na perna... Para o pior acontecer....
Eu sabia que tinha muita gente furando fila e eu não podia fazer nada...Mas quando eu estava muito perto de conseguir o autografo, em frente ao portão, o Nicholas foi embora...
Eu fiquei muito magoada, porque eu sabia que poderia conseguir se as pessoas tivessem educação e se tivesse organização. Quis chorar, xingar, bular leis, mas sabia que antes de qualquer coisa vem a minha ética, então aceitei e continuei.
Estou chateada com o ocorrido mas para aqueles que tem fé, Deus sabe de todas as coisas...

Fila dentro da Bienal para esperar o Nicholas Sparks

Autografo Emily Giffin

No meio da bagunça do Nicholas, meu irmão pegou uma senha para ver essa autora que já havia lido e curtido o livro, embora não amado. A verdade é que fui pela Nita, do blog Falando sobre Livros, então eu consegui vê-la rapidinho já que a Editora Novo Conceito estava super organizada, então eu a vi, conversamos, ela autografou meu livro, mantendo sempre o sorriso e a simpatia.
Eu e a fofa Emily Giffin
O meu autografo




































Encontro de blogueiras da Novo Conceito

O encontro de blogueiras se mostrou na verdade uma festa, mas valeu super a pena porque conheci e conversei com algumas blogueiras que seguia, então foi bem legal, mas infelizmente não tenho foto...

Autografo com Marina Carvalho

O livro da Marina é um livro que to desejando a algum tempo, mas sempre adiei, até que a vi no stand da editora autografando e conversando. Falei com ela e tirei foto, acabei comprando o livro e autografei o meu livro.
Ela é um doce e super simpática, adorei conhecê-la.
Eu e a Marina Carvalho

Meu autografo

































E acabei indo embora da bienal até porque fui no domingo, mas isso é assunto de outro post...
Aguardo vocês para os próximos post!
Perguntas?



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