terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais uma autora parceira no blog. Desta vez, falo de Camilla Sá, uma autora jovem e muito competente.
Ela enviou seu livro de estreia "A Árvore de Strangeville" para a minha leitura e mais um para vocês (autografado!).
Por hora, vou apresentar a Camilla para vocês. Já preparem as perguntas, pois após a resenha (até o fim dessa semana, eu prometo) farei aquela entrevista caprichada!!




SOBRE A AUTORA
            Desde criança, Camilla sempre foi apaixonada por histórias e adorava ler. Cada vez mais viajava em cada aventura e encontrava magia em todas as paginas. Certo dia se perguntou se ela também poderia escrever histórias com tudo o que imaginava e tanto amava.
            A Árvore de Strangeville é sua primeira obra. Ela escreveu aos catorze anos e, finalmente, está tendo a chance de mostrar ao mundo o que a sua imaginação é capaz de fazer e transportar os leitores para um mundo fantástico.
            Nascida em São Paulo, atualmente ela reside em Mogi das Cruzes com os pais, a irmã, três cachorros, um gato e milhares de livros.


SOBRE A OBRA "A ÁRVORE DE STRANGEVILLE"
             O único sonho de Caroline era ter uma vida normal: morar em uma casa fixa, fazer amigos que durem e ser popular. Mas, sempre que se muda, ela precisa começar tudo de novo. E Caroline não é muito boa nesse “novos começos”.
            Até o dia que chega em Strangeville. Lá, onde tudo parece diferente, ela encontra a Árvore de Strangeville: o elo mágico que separa o mundo real do universo da fantasia.
            Não somente a nova cidade, mas também a sua vida muda drasticamente. Suas preocupações deixam de ser com o lugar onde mora e se torna algo muito maior, como salvar não apenas um, mas dois mundos!
            Com a ajuda de Arthur e Bree, ela terá de enfrentar várias criaturas, esforçar-se para impedir que Klaus domine os mundos e cumprir a missão de colocar tudo em seu lugar.
            Uma história de aventura que faz com que você cruze a fronteira da árvore.

quarta-feira, 21 de maio de 2014


Você alguma vez já buscou o seu “Grande Talvez”? Mas, o que seria o “Grande Talvez”? 
Acredito que seja algo em torno de viver a vida. Abandonar a zona de conforto, buscar emoções não sentidas, desafios não vividos. Quebrar as regras, às vezes, sim. Conhecer, viver, sorrir, chorar, explorar, muitas coisas podem englobar o Grande Talvez, cada pessoa irá encontra-lo com sua singularidade. 
Acredito nisso.
É assim, filosofando, que se inicia o livro Quem é Você, Alasca?, do famigerado escritor John Green.
Antes do sucesso meteórico de A Culpa é das Estrelas e Cidades de Papel, Green, logo em seu romance de estreia, já mostrava sinais do quão habilidoso, filosófico e sensível era sua escrita. Quem é Você, Alasca? é de longe, mas muito longe, o livro que mais gostei do autor, e isso não significa que eu ache os demais ruins – já é possível imaginar o quão bom todos são, não?
A história triunfa em seus momentos existencialistas, em seus questionamentos sobre a vida e o viver. No modo como mostra que nós somos moldados por nossas vivências. Amizade e amor são temas bem explorados no livro, de uma forma menos clichê que as encontradas convencionalmente. O perdão, talvez mais o autoperdão, também tem lugar de destaque no enredo, ele nos faz assumirmos quem realmente somos e saber que nos momentos vividos fizemos o nosso melhor, mesmo que as consequências nem sempre sejam as desejadas. Até mesmo algumas questões religiosas são abordadas.

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras - e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o 'Grande Talvez'. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez.  

Os personagens são uma bela fonte de conhecimento e referências. A narrativa em primeira pessoa favorece a descrição e a profundidade das vivencias de Miles ao ingressar em Culver Creek. O círculo de amigos (Takumi Hikohito, Chip "O Coronel" Martin, Lara Buterskayaque) que forma-se é interessante por suas diferenças, cada qual com sua singularidade, conforme avançamos na história, eles se tornam aquele grupo de amigos inseparáveis, aqueles amigos dos quais jamais nos esqueceremos por conta do momento vivido. Sentimentos afloram de modos incontroláveis, incluindo o amor de Miles pela apaixonante Alasca Young. Entre os seus pontos em comum, a literatura se faz presente de uma forma importante. Alasca é a verdadeira responsável por engrena-lo no caminho do Grande Talvez.

"Imaginar o futuro é uma espécie de nostalgia (...) Você passa a vida toda preso no labirinto, pensando em como você escapará um dia, e o quão maravilhoso será, e pensar no futuro mantêm você inteiro, mas você nunca fará nada disso. De uma hora pra outra tudo muda, se transforma, e você acabou de usar o futuro fugindo do presente." - Alasca Young    

 " O único caminho para sair do labirinto de sofrimento é perdoando." 
Alasca > Hazel. Alasca Young by Radiophonia

Após um longo período absorvendo a história do livro (quase seis meses), decidi (tentar) colocar em palavras o que senti ao lê-lo. Se ler com olhos apenas para o romance adolescente e o círculo de amizade em questão, provavelmente você não aproveitará todo o potencial que o livro oferece. Sua beleza está nas entrelinhas, nos mínimos detalhes que podem facilmente passar despercebidos - assim como todos os livros do John Green que li até o momento: a beleza da sutileza. 
Por último, digo que este livro tem um plotwist emocionalmente carregado que traz significados e uma beleza espetacular.  

sexta-feira, 9 de maio de 2014



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Como vocês sabem, o autor Aurélio Mendes (Orbis) é parceiro do blog. Então, venho trazer uma novidade sobre ele...

Como deu uma parada na produção de livros, agora ele é colunista de um blog muito bacana, o Página Cultural:
Se liguem nos posts dele:

http://paginacultural.com.br/autores/edipo-assassino/


domingo, 20 de abril de 2014

A Editora Giz Editorial, parceira do blog, está com novidades!

A Giz está ampliando sua linha editorial. A partir de agora, através do selo GiBiz, publicará histórias em quadrinhos. Neste início de trabalho, o selo se concentrará em Graphic Novels criadas e produzidas por autores nacionais, descobrindo novos talentos e valorizando os já consolidados.

A primeira HQ será Imagine (zumbis) na Copa, com texto de Felipe Castilho e desenhos de Tainan Rocha. Pelo nome, acho que vocês já imaginam sobre o que será... Também está em fase de produção a versão em volume único de Jambocks, que conta a participação da FAB na segunda guerra (AMEEEIII). Um trabalho detalhado escrito por Celso Oliveira e que será ilustrado por Ton Albuquerque. Outros projetos já estão sendo negociados e discutidos. 

A HQ já está em pré-venda, no valor de R$ 29,90, através das páginas: 

Informações sobre a HQ: A Copa do Mundo chega à sua Grande Final. E é justamente durante este jogo decisivo que o fim da humanidade pode ter se iniciado. Por trás das câmeras e sobre o gramado, três pessoas enfrentam suas próprias batalhas, antes de perceberem que o maior pesadelo de uma nação pode não ser uma derrota em casa...
...e que nenhuma tragédia esportiva na história chegou ao nível do que está para acontecer dentro dos portões do Maracanã.


Biografias dos autores:

Felipe Castilho: Sobrevive em São Paulo. Escritor e roteirista, é autor da série de livros O Legado Folclórico, uma releitura para as lendas e mitos do Brasil em um cenário urbano e repleto de referências de games, filmes e cultura pop em geral. Os dois primeiros livros desta saga, “Ouro, Fogo & Megabytes” e “Prata, Terra & Lua Cheia”, foram lançados pela Editora Gutenberg. Prefere atravessar uma cidade infestada por zumbis do que lidar com multidões de gente viva. facebook.com/felipe.castilho.77

Tainan Rocha: Nasceu em São Paulo e cresceu igualmente apaixonado por futebol, desenho e música. Porém, como sempre foi um dos últimos a ser escolhido para jogar, hoje, desforra a sua frustração futebolística na prancheta e nas cordas da guitarra do powertrio Monocelha. Recentemente lançou de forma independente o livro de poemas ilustrado “Máquina de Sujar” na Quanta Academia de Artes – sua segunda morada que lhe ensinou muitas coisas, inclusive a desenhar o suficiente para já ter publicado em revistas e livros das editoras Abril, Moderna, Panini entre outros trabalhos. Mantêm sua arte online em: tainanrochailustracao.tumblr.com / facebook.com/monocelharock

Eu já vou adiantando que estou ansiosa por este selo, pois adoro este estilo de obra (zumbis, ainda!). Vamos aguardar a chegada dos lançamentos!

Uma linda mensagem para uma linda data! O verdadeiro sentido da Páscoa!


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Quando recebi um email da EditoraGenerale, afirmando que os autores desta obra tinham escolhido o RLeitora para ler e resenhar seu livro, eu fiquei louca de feliz. Primeiro porque adoro estes autores (eles já escreveram “O Preço de Uma Lição” juntos) e segundo, porque eles escolheram o blog a dedo (e eu nem sou parceira da editora).
Mas chega de conversa mole, o que nós queremos é a resenha, não é?
Sinopse:
Uma banda formada por três amigos e dois irmãos, no auge da fama e do sucesso, decide que, após quatro anos longe de sua pequena cidade natal, finalmente é hora de voltar para casa. A princípio, viajam apenas para descansar e se recuperar da desgastante vida de artista e, para mais tarde, voltar à impiedosa rotina. Mas não é necessário muito tempo para que o passado venha resgatar histórias, conflitos, lembranças e um sentimento de nostalgia que havia sido deixado para trás.
Os valores esquecidos voltam a fazer parte do cotidiano dos integrantes da banda que passam a enxergar tudo aquilo de que abriram mão em nome da fama. São colocados diante de todos os casos mal resolvidos do passado, desde relacionamentos amorosos e conflitos com a família até suas amizades. Assim, são obrigados a lidar com a culpa, o arrependimento, a saudade, a raiva e com tantos outros sentimentos.
Em meio a todo esse ambiente improvável e diferente, Ana, ou Aninha, uma garota perfeitamente comum, é imersa em uma realidade completamente diferente de qualquer uma que já tenha vivido. Será que essa mudança causará muito impacto em sua vida? Ou será que ela se tornará o caminho de volta dos integrantes da banda para o sossego e a normalidade?
Minha vez:
Antes de falar da história em si, quero dizer que o Prefácio foi escrito pela autora e blogueira Babi Dewet (Sábado à Noite e Sábado à Noite 2). A Babi tem minha total admiração e, assim que li suas palavras, no início do livro, já me empolguei.
Bem, este livro tem uma proposta muito bacana: mostra os bastidores do show business, o que passa na cabeça dos popstars relâmpago (aqueles que despontam rapidamente) e as mudanças em suas vidas.
Como vocês já sabem, eu não gosto de contar muito da história – acho que isso acaba com a graça da coisa. Então o que eu posso falar é que Gigio é o líder da banda Mega Watzs. É um cara imaturo, mulherengo e acredita que pode dominar o mundo apenas com sua fama e beleza. Através de uma aposta, ele conhece Aninha, a nossa protagonista marrenta. Ela entra na onda da aposta (sem saber desta, claro!) e acaba ajudando nesta busca interior que os membros da banda fazem, sem nem mesmo se darem conta. Disse membros da banda porque não é só Gigio que entra na vibe de Aninha, mas todos. Uma garota cativante mesmo, estudante de veterinária. E brava! Oh menina brava – quase uma TPM constante. Não concordo com algumas atitudes tomadas por ela, mas tenho que respeitar a personalidade que os autores deram à protagonista.
Além da relação amor/ódio de Aninha e Giovane, há dramas familiares interessantíssimos, que levam à reflexão. Mostrando que os ídolos são pessoas tão suscetíveis ao erro quanto qualquer outra, com problemas em família e nos seus círculos sociais. 
“- O problema não é comprar algo que não precisa, e sim precisar de algo que você não pode comprar.” (p. 215) 
Os personagens têm suas histórias paralelas – que, obviamente têm ligação com nossos protagonistas mas, ainda assim, têm suas vidas próprias e interessantes. Os personagens são bem críveis – visto as idades apontadas pelos autores, além de serem interessantes mesmo. As atitudes tomadas por todos são bem condizentes com suas personalidades bem delimitadas.
Trata-se de uma obra leve, bem escrita – o que faz o leitor começar e não querer parar a leitura. O livro traz, ainda, um CD com trilha sonora. São três músicas escritas (acredito eu) por Gigio (eu adorei todas, mas “Hashtag Partiu” foi a preferida, cm uma pegada dançante bem bacana), o que dá um ar diferente durante a leitura, afinal a imaginação voa ainda mais.
O livro fala sobre amizade e recomeços. Sobre as trombadas que a vida dá e sobre levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Durante a leitura, observei alguns erros ortográficos, de revisão, mas que não incomodam, de toda forma.

“Ser feliz não é difícil. Mas se está sendo difícil encontrar a felicidade é porque você está fazendo algo errado.” (p. 329)

Booktrailer:

terça-feira, 15 de abril de 2014

Bem vindos à nossa nova coluna sobre filmes: o Cinedicas. 
Nos últimos três anos, assisti a vários filmes. Alguns excelentes, outros nem tão bons. Algo normal. Sempre há decepções, mas também existe o fator surpresa. As boas surpresas cinematográficas ainda existem. Dentre estas, selecionei cinco delas responsáveis por me fazerem refletir sobre muitas coisas da vida. Filmes que indubitavelmente deixaram boas e indeléveis impressões em mim. Filmes que merecem ser compartilhados com vocês.
Cada um dos cinco filmes me transmitiram ótimas mensagens, carregadas de positividade em relação à vida, amizade, relacionamentos e aos sonhos. Ligados Pelo Amor e Questão de tempo, falam sobre família, amor e relacionamentos. O primeiro, é cheio de referências literárias (principalmente ao Stephen King) e ainda retrata a vida de escritores, narra a história de uma conturbada família, repleta de desavenças e brigas. O segundo, possui um elenco ótimo, um roteiro melhor ainda e uma trilha sonora apaixonante. Para quem acredita se tratar de apenas um filme romântico, assista, a sua surpresa será como a minha. A Vida Secreta de Walter Mitty fala sobre sonhar, como é importante sair de nossa zona de conforto e buscar nossos sonhos, mesmo que pareçam intangíveis, um tom mais cômico e muito leve, com uma trilha ótima trilha sonora. As Vantagens de Ser Invisível, acredito que dispensa comentários, uma história melancólica, sobre amizade e superação. Assim como O Lado Bom da Vida - um dos filmes que mais gosto e o preferido da lista -, aborda a superação dos momentos de crises e também como é importante manter a positividade, ver o lado bom das coisas. Filme com ótimas atuações e uma trilha sonora incrível que varia de Alabama Shakes a Johnny Cash.    

Ressaltando que são alguns lançamentos mais recentes. É, portanto, uma lista bem pessoal. Se você já assistiu algum deles (ou todos), se também possui filmes que os marcaram, independente de quando foram lançados, deixem nos comentários. Vamos trocar fichas!  

Ligados Pelo Amor (Stuck In Love, 2012)



Três anos depois de seu divórcio, o romancista experiente Bill Borgens (Greg Kinnear) não consegue esquecer o passado e espiona sua ex-mulher, Erica (Jennifer Connelly), que trocou o marido por outro homem. Mesmo que sua vizinha e amiga colorida, Tricia (Kristen Bell) tente trazê-lo de volta à ativa, ele permanece cego aos encantos de qualquer um. Enquanto isso, sua filha independente Samantha (Lily Collins) está publicando seu primeiro romance e evitando seu primeiro amor com um romântico incurável (Logan Lerman); e seu filho adolescente, Rusty (Nat Wolff) está tentando encontrar sua voz, tanto como escritor de fantasia quanto como inesperado namorado de uma garota ideal que tem problemas perturbadores e reais. Cada uma dessas situações cresce e elas se transformam em um trio de crises românticas, o que leva os Borgens a surpreendentes revelações sobre como finais viram começos.

A Vida Secreta de Walter Mitty (The Secret Life of Walter Mitty, 2013) 



Walter Mitty (Ben Stiller) é o responsável pelo departamento de arquivo e revelação de fotografias da tradicional revista Life. Ele é um homem tímido, levando uma vida simples, perdido em seus sonhos. Ao receber um pacote com negativos do importante fotógrafo Sean O’Connell (Sean Penn), ele percebe que está faltando uma foto. O problema é que trata-se justamente da foto escolhida para ser a capa da última edição da revista. É quando, Walter, com o apoio de Cheryl (Kristen Wiig) é obrigado a embarcar em uma verdadeira aventura.

Questão de Tempo (About Time, 2013)


Ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com a notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético a princípio, Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas.

As Vantagens de Ser Invisível (The Perks of Being a Wallflower, 2012) 



Na trama de As Vantagens de Ser Invisível, um garoto de 15 anos, Charlie (Logan Lerman), entra num colégio enquanto se recupera de uma depressão, que lhe rendeu tendências suicidas, e da perda de seu único amigo. No colégio, porém, começa sua jornada de socialização, de crescimento e recuperação com a inadvertida ajuda de dois veteranos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), que o recebem em seu mundinho à parte dos populares da escola.

O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook, 2012)


Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu absolutamente tudo na vida: sua casa, o emprego e a esposa. Deprimido, ele vai parar em um sanatório, onde fica internado por oito meses. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento, passando por cima de todos os problemas que teve. Entretanto, seu novo plano começa a mudar quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota misteriosa que também tem seus problemas.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Booktrailer do livro Bridd - As cartas não recebidas, da autora parceira do blog Bruna Lara. Vamos conferir! Esta semana tem resenha desta obra!








Para comprar o livro, basta acessar: https://www.facebook.com/livrobridd/app_206803572685797
http://loja.harlequinbooks.com.br/
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Coluna nova neste novo ciclo do blog. Como historiadora que sou, não consigo deixar de trazer para vocês alguns elementos da História. Neste caso, os elementos em questão retratam a nossa mitologia.
Como vocês devem saber/suspeitar, as lendas do nosso país são, essencialmente, indígenas. E deixa eu contar que a nossa mitologia (pouco explorada, infelizmente) é tão rica quanto a nórdica, grega, hindu, egípcia... Enfim, nós temos muito que aprender com nossas lendas.
O livro que me inspirou a iniciar esta coluna chama-se “As 100 Melhores Lendas do Folclore Brasileiro”, um compilado com os melhores mitos reunidos pelo autor A.S. Franchini, um gaúcho que já escreveu muitos livros ligados à mitologia.
Vale lembrar que as lendas e mitos não tem que fazer um sentido lógico para nossas mentes contemporâneas. Na antiguidade, estas lendas justificavam ações e fenômenos. Então, assim como aceitamos o mitos de Thor (nórdico), Zeus (grega) e Osíris (egípcia) entre tantos outros, devemos aceitar e respeitar a nossa mitologia também.
A proposta da coluna é trazer algumas lendas brasileiras de forma resumida. Então, sem mais demora, vamos ao que interessa:


Os Filhos do Trovão (A Saga dos Tárias pt. 1)


O mito sobre a origem dos filhos do Trovão (Tárias) é pouco conhecido entre nós, porém, é um das mais interessantes. Os tárias eram uma tribo do rio Uapés, no Amazonas.

Conta-se que, há muito tempo, o Trovão estrondou no Céu tão fortemente que este rachou e gotejou sangue. Este sangue caiu em cima do próprio Trovão e ali secou. Novo estrondo de Trovão, e o sangue seco virou carne. Quando houve o terceiro estrondo no céu, a carne desprendeu de seu corpo e caiu sobre a Terra, despedaçando em milhares de pedaços, que formaram os homens e mulheres.

Assustados por natureza, assim que anoiteceu os filhos do Trovão esconderam-se em uma gruta, pois imaginaram que após o Sol desaparecer, nunca mais tornaria a aparecer. Quando o sol reapareceu pela manhã os filhos do Trovão alegraram-se. Quando sentiram fome, saíram da gruta e observaram os pássaros comendo os frutos e resolveram os imitar. E assim faziam todos os dias, até que em uma manhã, enquanto estavam no alto de alguma árvore saciando sua fome, avistaram dois cervos (macho e fêmea), que se alimentavam dos frutos que caíam. Pouco tempo depois, um dos cervos montou no outro.

Os tárias ficaram curiosos sobre o que estava acontecendo, já que ignoravam as coisas do mundo. Durante a noite, quando voltaram para a gruta (e ninguém esquecia o que tinha visto naquele dia), a Mãe do Sono, uma das mães divinas indígenas, visitou a gruta para contar-lhes quem eram. Após, transformou-os em cervos, que logo correram para debaixo da árvore a fim de imitar o que tinham visto. Quando o dia amanheceu, os pares estavam abraçados, uma mulher para cada homem.

E foi assim que os filhos do Trovão iniciaram a sua descendência.

domingo, 13 de abril de 2014

Sinopse:
Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. 

A Maldição do Tigre é escrito em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Kelsey, o que nos faz perder alguns detalhes que passam pela cabeça do nosso tigre.
Kelsey perdeu seus pais há pouco tempo, e foi “adotada” por um casal muito divertido, Sarah e Michael. A propósito, os tutores de Kelsey a tratam com enorme liberdade para uma garota de 17 anos. A história começa com sua procura de emprego temporário – que consegue no Circo Maurizio, visto que precisavam de alguém por duas semanas para vender ingressos, alimentar os animais e fazer a limpeza depois das apresentações. Como os animais precisavam de supervisão constante, Kalsey deveria dormir no emprego. Seus pais adotivos a liberam de pronto.
Assim que Kelsey chega ao circo, logo começa o trabalho. O ponto alto dos espetáculos do Circo Maurizio é a aparição de Dhiren, o grande tigre branco. De primeira, Kelsey já sente uma ligação muito grande com o tigre, uma grande afeição. A magia acontece ao longo da aproximação dos dois – quando Kelsey libera uma parte da maldição (não posso dar maiores detalhes para quem não leu).
A aventura inicia com a saída de Dhiren do circo para voltar à Índia, seu país de origem. Como há uma afinidade muito grande entre ele e Kelsey, nossa protagonista vai junto. É aí que começa nosso programa cultural: há elementos indianos fortemente representados durante toda a obra. - lendas, mitos, palavras indianas, além da busca para quebrar a maldição do nosso querido tigre branco.

“No islamismo, acredita-se que Alá irá enviar um tigre para defender e proteger aqueles que o seguirem fielmente, mas também enviará um tigre para punir aqueles que considera traidores.”

O bom da Kelsey é que ela tem umas sacadas, sobre ela mesma, bem engraçadas. Claro que, como qualquer adolescente de 17 anos, ela tem seus pensamentos que são ora maduros, ora infantis. Mas isso não é ruim, de qualquer forma. Os personagens são bem delimitados, suas histórias bem delineadas e há um intrincado de histórias que se completam ao final.
Não se trata, apenas, de um romance juvenil, mas um livro recheado de detalhes, cultura e informações.  Gostei e recomendo.

 “Ele suspirou e fez uma reverência profunda.

- Sundari. Eu estava aqui pensando que nada poderia ser mais lindo que este pôr do sol, mas estava enganado. Você aí parada à luz do sol poente, com o cabelo e a pele reluzindo, é quase mais do que um homem pode... apreciar plenamente.”

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Quem acompanha o blog desde o início sabe o quanto eu adoro a série Irmandade da Adaga Negra, da J. R. Ward (vide encontro que organizei em Curitiba: http://resenhasdeumaleitora.blogspot.com/2012/02/encontro-ian-curitiba.html).

Então, entre minhas visitas aos blogs que gosto (eu sei que na maioria das vezes eu não comento, #sorry), eis que surge uma notícia que me animou muito. O blog em questão é o Irmandade da Adaga Negra no Brasil, falando sobre a compra dos direitos do próximo livro da série pela editora Universo dos Livros: "The King".





O link para a notícia original é este: http://iadaganegra.blogspot.com.br/2014/03/the-king.html

Sinopse:
Cassie Madison fugiu de Walton, Geórgia, para Nova York quando soube que sua irmã, Harriet, e seu amor, Joe, a tinham traído e iam se casar. Ao chegar em Manhattan, sua ideia era se reinventar, mergulhar de cabeça na carreira e até mesmo perder o sotaque provinciano. Tudo para apagar seu passado marcado pela traição e por uma família que não lhe tratara com o devido cuidado.
Mas, numa noite, um único telefonema de sua irmã trouxe de volta tudo o que ela pretendia esquecer. Com o pai muito doente, ela foi obrigada a fazer a viagem de volta e, enquanto arrumava as malas, seus maiores medos eram que o pai morresse sem que ela pudesse estar com ele e... encontrar a família feliz que Harriet e Joe tinham construído.
Já em Walton, Cassie percebeu que enfrentaria uma imensa batalha particular, porque, afinal, ela não conseguia deixar de amar seus sobrinhos – e nem deixar de se sentir em casa, naquela cidadezinha de sua infância.
Enquanto se dividia entre rancor, esperança, velhas e queridas lembranças e uma mágoa insustentável, o destino arrumaria uma forma de aproximá-la do que realmente importa: o verdadeiro amor.
 
Minha vez:
De Volta Para Casa traz uma história que facilmente se encaixa na vida de muitos leitores. Afinal, que nunca sofreu uma grande desilusão (amorosa ou não) e “largou tudo” para seguir adiante em um novo espaço?
Esta obra foi lançada, pela primeira vez, no ano 2000 e só foi lançada novamente devido à grande procura do público. Então a autora “poliu” o texto e o relançou.
O livro começa com a ligação que Cassie recebe de Harriet. A partir daí, há flashes do passado que fazem com que nós saibamos que aconteceu – sempre sob o ponto de vista de Cassie, apesar de o livro ser escrito em terceira pessoa.

“Há inúmeras maneiras de morrer que não envolvem morte física” (p. 153)

Cassie tinha um namorado em Manhattan que, a propósito, não valia nada e dava mais valor às coisas materiais do que aos sentimentos da namorada.
Sabendo que estava muito doente, o pai de Cassie deu um jeitinho para que a filha voltasse para casa e ali permanecesse – deixou a casa da família para ela. Então não tinha jeito de ela voltar para Manhattan enquanto não resolvesse a questão – precisava se desfazer da casa. Mas é aí que está o “pulo do gato”: com o passar dos dias, Cassie percebe que a memória é falha e prega peças, fazendo enxergar e lembrar coisas distorcidas ou, ainda, que não existiram.
É claro que dói apagar as lembranças distorcidas para ceder lugar às certas, e isso Cassie aprende da forma como todos nós fazemos: negando – tomando o modo mais doloroso (sempre!). Ao explorar a casa, com a finalidade de separar o que vai para o lixo ou o que será guardado, as irmãs encontram muitas recordações, incluindo algumas cartas de amor de muitos anos, trocadas entre o pai delas e uma moça de sua juventude. São momentos que levam o leitor à emoção e reflexão.

“Amor é só sacrifícios, grandes e pequenos. Só conhecemos o amor verdadeiro quando nos damos conta de que desistiríamos de tudo por alguém”. (p. 241)

Cassie é um tanto mal humorada – mas nada que cause antipatia demasiada, e a autora justifica este comportamento afirmando que a Cassie jovem, engraçada e simples foi enterrada por todo o sofrimento, renascendo uma nova mulher, uma nova Cassie.
O passado é uma coisa de louco, hein! Além de lembranças (inventadas ou não), traz amores. No caso de Cassie não é diferente: ela reencontra uma pessoa – e que pessoa maravilhosa! Além disso, alguns eventos acontecem, transformando nossa protagonista. São dolorosos, mas de enriquecimento inimaginável.
O livro tem passagens para todos os gostos – engraçadas, tristes, reflexivas, desesperadoras... O fechamento da obra é emocionante. Não tem O final feliz, mas, ainda assim, conta com um final feliz (por mais contraditório que isso possa soar).
É uma obra muito bacana, que indico para todos. Não é o lançamento do mês, mas está valendo!

 Ela ficou olhando-o por um momento.
- Então por que diabos você voltou?
Sam olhava para frente, as luzes do painel iluminando seus olhos.
- Porque aqui é minha casa. Descobri que a vida não era só trabalhar e ganhar dinheiro. Queria um lugar onde pudesse formar raízes. Fazer parte de uma comunidade. Criar uma família num ambiente tranquilo.” (p. 105)
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