terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Quando Jackson “Tres” Navarre e seu gato Robert Johnson, que adora uma enchilada, chegam à cidade de San Antonio, são recepcionados por uma quantidade enorme de problemas!
Navarre deixou a cidade e as memórias do assassinato do pai para trás, há dez anos. Agora ele está de volta, e quer encontrar respostas. Mas quanto mais Tres se aprofunda na busca por razões que afastem suas suspeitas, mais o crime do passado volta ao presente, e aumentam as complicações que o rodeiam: empreiteiras e astutos jogos políticos.
Fica cada vez mais óbvio que Tres mexeu num vespeiro! Ele é baleado, atacado, depois atropelado por um Thunderbird azul... e, ainda por cima, sua antiga (e ainda desejada) namorada está desaparecida. Tres precisa resgatar a moça, entregar os assassinos do pai à Justiça e dar o fora antes que a máfia texana o alcance. As chances de ele continuar vivo nunca pareceram tão distantes...

Hola que tal! Antes de falar o que eu achei da obra, preciso dizer que eu estava em uma ressaca literária terrível. E minha ressaca passou somente com Tequila Vermelha... (sacou? Ressaca passou só com tequila? Hahaha). E quem me deu foi a Gi. Obrigada Gi, de coração!

Esqueça Percy Jackson!

Obviamente, é inevitável a comparação deste livro de Riordan com a saga Percy Jackson. Enquanto PJ é uma série de cinco livros juvenis, Tequila Vermelha é uma obra única (não tem continuação), direcionada ao público jovem/adulto. Claro que as comparações não param por aí, mas não vou me deter nisso, mas na obra em si.
Primeiramente, vamos falar da capa: esta cabeça de gado, aparentemente, desenterrado. Ao ler o texto, entendemos o que a arte nos quer mostrar: O protagonista desenterrando os mortos, o passado. O tom vermelho combina com o título “Tequila Vermelha” (Big Red Tequila). Durante a leitura, é explicada a razão do nome: Big Red é um refrigerante vermelho e misturado à tequila de primeira, formando o champanhe dos adolescentes.

Tres Navarre é o cara que não faz nada certo – mas as coisas sempre se acertam para ele, no final. O texto diz que ele é mestre em Tai Chi (arte marcial oriental), mas eu acho que ele é mestre em por os pés pelas mãos. Inicia o livro com uma encrenca, passa para outra maior, e termina de um jeito que nem ele esperaria. Volta para o Texas para investiga o assassinado de seu pai, e acaba se enrolando em coisas muito maiores.
Apesar de o livro ter muitas cenas ágeis, alguns capítulos são tão calmos e sem muita informação que chegam a dar uma desanimada. Mas, se conseguir passar por estes momentos baixos, a volta das cenas interessantes e intrigantes valem a pena. São lutas, perseguições, assassinatos, brigas de bar, sequestros, vinganças, traições, fraudes de licitações públicas – não nesta ordem, necessariamente.


Cenas de amor? Não! Há cenas mais calmas, como já disse, mas não são românticas. Na verdade, Ter é tudo menos romântico. Então meninos, podem ler o livro à vontade, sem medo de ter “romance demais”. O único que Tres realmente “ama” é Robert Johnson... um gato. Claro que há um triângulo, mas digo que não é amoroso – é maluco. A obra é intitulada como um romance, mas não é do estilo água com açúcar... Lembre-se: é Rick Riordan, então tem muita ação na parada. Ou seja, o que mais tem é tequila da boa e briga.
Durante toda a leitura somos apresentados ao uso de tecnologias que, hoje, pensamos ser antigas. Bem, devemos levar em conta que este livro foi escrito em 1997, portanto não podemos criticar Tres por fazer tanto o uso de disquetes e CDs para guardar arquivos.

Além disso, a obra trás muitas palavras em espanhol ao longo do texto. Lembra até Assassin’s Creed. Detalhe: nem todas as pessoas estão familiarizadas com gírias em espanhol, então seria interessante ter um vocabulário com as expressões utilizadas em todo o livro (nas últimas páginas, como Assassin’s Creed).
Tem um estilo policial, e eu fiquei quebrando a cabeça para saber quem estava por trás do que acontecia. Ou seja, o livro é ótimo! Depois da leitura, você fica lembrando o que aconteceu, os personagens. Recomendo a todos!

Citações:
 “A margarita perfeita deve ser servida com gelo, e não frozen. Deve-se usar suco de limão, e nunca uma coqueteleira. Deve-se usar Cointreau, e não qualquer triple sec. Nenhuma tequila é permitida, a não ser a Herradura Anejo [...]. Os três ingredientes devem ser misturados em proporções iguais. E, sem sal na borda do copo, poderia muito bem ser um daiquiri.” p.25

“Maia podia estar certa. Eu apenas piorava as coisas. E uma mulher linda me oferecia uma escapatória dos vinte anos da minha vida. Só um cretino diria não a Maia Lee.
– Não – eu disse.” p.212

“Um relâmpago branco cortou o céu com um estalo e atingiu o horizonte, então evaporou. Fiz o que qualquer pessoa sensata faria. Coloquei meus óculos escuros.” p. 132

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Segundo O Grande Livro dos Seres Fantásticos, os elfos são os senhores dos bosques, considerados “espíritos do ar”, e os seres mais sábios do mundo. Podem viver centenas de anos e permanecer com aspecto juvenil. Fisicamente possuem poucas diferenças com o ser humano: um pouco mais altos, com orelhas pontiagudas, pele pálida, olhos amendoados. São ágeis e elegantes, com longos cabelos, e os elfos masculinos nunca tem barba. Vivem nos bosques grandes e distantes, que conhecem perfeitamente.
Vestem-se de maneira camuflada e ficam praticamente invisíveis em seus bosques. Além disso, os elfos podem enxergar no escuro, desse modo podem deslocar-se a noite por todos os lugares, inclusive em cavernas. Sabem ler as estrelas, são capazes de ver o futuro, conhecem as propriedades das ervas e frutos dos bosques. Com toda sua sabedoria, conseguem vivem em harmonia com a natureza.
Além disso, é sabida a habilidade dos elfos no manejo de armas. Os torneios e lutas são seus passatempos favoritos e são especialistas em Arco e Espada.
"Contam que, em suas festas, costumam dançar por toda a noite até o nascer do sol. Então, evaporam-se deixando apenas suas pegadas na grama.
Cuidado! Que nenhum humano se atreva a participar de uma de suas danças, pois pode ser mais perigoso do que parece: pode fica enfeitiçado e, ao amanhecer, quando o galo cantar, desaparecer com eles para sempre". (p.14)
Porém os elfos não são todos iguais. Há uma lenda que diz que, no início de sua existência, os elfos se dividiram em dois grupos: os elfos claros e os escuros (drows). Os primeiros foram bons e belos, e povoaram os bosques. Os últimos foram maus e povoaram as profundezas da terra, onde não chega a luz solar.

Elfos Claros: Chamados também de "elfos da luz", dizem que são muitíssimo belos: louros, olhos claros e pele branca (na verdade a pele muito branca é sinal de maior beleza entre estes seres). Gostam de enfeitar a testa e cabelos com joias bonitas. Ainda podem mudar de aparência.
Elfos Escuros (Drows): São mais baixos que os elfos claros, têm pele escura, os pelo brancos e os olhos vermelhos. Enfeitam-se com braceletes e colares, e a maioria tem o corpo cheio de tatuagens. São muito maus: raptam moças e crianças para transformá-las em escravas. São encontrados, em geral, em igrejas e tumbas enormes. Vivem em cidades enormes, construídas sob a terra. Em seus combates usam um tipo de armadura indestrutível, parecida com diamante. Cavalgam grandes lagartos pelo bosque ao entardecer.

Já pela internet, circulam outras informações sobre os elfos:
Os elfos são criaturas místicas das mitologias nórdica e céltica, e aparecem com frequência na literatura medieval europeia. São apresentados como semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas
Podemos tomar dois grandes autores que trazem os elfos de formas distintas: Willian Shakespeare e Tolkien.
Shakespeare descrevia os elfos como seres quase tão pequenos quanto insetos, em Sonho de uma Noite de Verão. Aparentemente os considerou sinônimos de fairies.
Tolkien os descreve como sábios não muito altos, cerca de 1,50m de altura e belos, sábios, poderosos, fascinantes, e com uma relação muito especial e profunda com a natureza. Trata-se  de uma raça muito explorada nos três livros da série — sendo dois dos personagens secundários mais importantes, Légolas Verdefolha (#todassuspira) e Arwen Undómiel, elfos (sendo esta última meio-elfa). O autor resgatou formas há muito inutilizadas da palavra Elf, Elfo em inglês, cujo plural era comumente Elfs. Em sua obra, Tolkien usava a variedade Elves, e a palavra acabou voltando aos dicionários. Assim como aconteceu com Dwarf, Dwarfs, Dwarves – que significa Anão (sentiu o poder da obra de Tolkien?).
Para Tolkien, tanto humanos como elfos são Filhos de Ilúvatar, mas os elfos são "imortais", pelo menos enquanto Arda (o Mundo), existir. Não envelhecem nem adoecem e, se forem mortalmente feridos ou sofrerem um grande desgosto, reencarnam nas Mansões de Mandos, em Valinor.
Légolas, para a alegria das meninas!
 Ainda podemos citar a Saga de Hrolf Kraki, onde um rei chamado Helgi estupra e engravida uma elfa - a mulher mais bela que jamais vira. A elfa dá a luz a meio-elfa Skuld, muito boa em feitiçaria e, praticamente, invencível em batalha – já que quando seus guerreiros caíam, ela os fazia erguerem-se de novo para continuar a luta. A única forma de derrotá-la era capturá-la antes que pudesse convocar seus exércitos, que incluíam guerreiros elfos. Skuld casou-se com Hjörvard, que matou Hrólfr Kraki.
Também há “o Heimskringla e na Saga de Thorstein, o Filho do Viking, relatos de uma linhagem de reis locais que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais, desde então, teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos. O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão, inspiração para o Gandalf tolkeniano)”.
Ainda dentro da Mitologia Nórdica, nas poesias e nas sagas, os elfos são ligados aos Æsir pela frase muito comum "Æsir e os elfos” ("todos os deuses"). Eruditos chegam a comparar os elfos aos Vanir (deuses da fertilidade). Mas no Alvíssmál ("Os ditos do Conhecedor de Tudo"), os elfos são considerados diferentes tanto dos Vanir quanto dos Æsir, como mostra uma série de nomes comparativos na qual são dadas as versões dos Æsir, dos Vanir e dos elfos para diferentes palavras, refletindo as preferências de cada categoria.
Como sabemos, a mitologia nórdica influenciou imensamente a cultura inglesa. Assim, em geral, os elfos mencionados em histórias medievais inglesas são do sexo masculino e, frequentemente, de caráter assombroso, relacionados ao estupro e assassinato. A única elfa mencionada com frequência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland. Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como seres pequenos e travessos, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das "fadas" originadas da antiga mitologia céltica.

Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro (não faço ideia do que isso seja) ou espinheiro-cerval (Rhamnus cathartica, em inglês blackthorn, de frutos purgativos – que também não sei o que são) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer, “Halt and grant my boon!” ("Pare e me dê a bênção!") antes que ele fuja, e o elfo atenderá a um desejo.
No épico medieval alemão Nibelungenlied ("A Canção dos Nibelungos" ou ainda “O Anel dos Nibelungos”), um anão chamado Alberich tem um papel importante. Alberich significa literalmente "rei-elfo", o que contribui para a confusão de anões com elfos. Através do francês Alberon, o mesmo nome originou o inglês Oberon – rei dos elfos e das fadas (fairies) em Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare.
J.K. Rowling trouxe-nos outro tipo de elfos em Harry Potter: os Elfos-domésticos. São pequenos humanoides, que passam suas vidas servindo uma família ou instituição. A não ser que sejam libertados, seus descendentes vão continuar suas tarefas e a servir a família. Não apresentam cultura própria e existem somente para servir. Usam coisas como fronhas de travesseiro no lugar das roupas porque não podem usar roupas enquanto servem. Se um mestre presenteia um elfo-doméstico com roupas, este estaria livre e poderia deixar a família para sempre.

Alguns livros que fazem referência aos elfos:
  





O Grande Livro dos Seres Fantásticos

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sei que andei um pouco sumida, como já disse neste post. Mas vou dizer uma coisa: "Eu voltei agora para ficar. Por que aqui, aqui é o meu lugar." hahahaha
Brincadeiras a parte, espero poder dedicar mais tempo para o blog, de agora em diante.

Beeem, como faz quase um mês que eu fiz a última caixinha, tem algumas coisas para mostrar. Não muitas, já que eu comprei pouco e recebi menos... 

Ps: Tem um livro que eu comprei neste meio tempo, mas acabei esquecendo de fotografar - o Por um momento apenas, que já resenhei aqui. Os demais estão todos aqui!
Este eu comprei na ida para Curitiba, no último final de semana. Não tinha nenhum livro de mitologia brasileira, então fiquei muito feliz em adquirir um.
Estes dois foram presentes da Gi, querida. Obrigada Giiiii! *-*. Tequila Vermelha em breve terá resenha! 
A Sabedoria do Condado foi recebido da Novo Conceito. O Calcanhar do Aquiles eu comprei junto com o livro da Bella Andre que já resenhei. Será que eu gosto de mitologia? hahaha


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Olá! Eu sei que andei um pouco sumida daqui, mas tive duas razões:
1ª: Eu estava com uma ressaca literária terrível. Sério, não tinha nem ideias para o blog.
2ª: Fui para Curitiba passar poucos (e ótimos) dias.

Em relação ao primeiro item, só posso trazer mais material ao longo dos dias - já que por causa de um livro que eu ganhei da Gi, nesta viagem, minha ressaca passou! Em outro post eu mostro tudo o que chegou há um bom tempinho...
Quanto ao segundo item, por mais que o post não tenha a ver com o conteúdo do blog, eu vou mostrar um pouquinho da nossa farra.
Nos reunimos na Livraria Cultura do Shopping Curitiba: Dai do blog No Universo da Literatura, Klau do blog Music with Books, Djenifer do blog Acidamente Sensível, Ana Paula (leitora dos blogs), Gi e eu, ambas deste blog que vos fala. Depois fomos comer no The Fifties (e lá foi a farra mor).

E qual foi o papo? Claro que foi sobre o universo literário - e olha que tivemos papo! Foi muito animado - fazia tempo que não ria tanto por tanto tempo.
Meninas, adorei estar com vocês. Não vejo a hora de poder me juntar novamente ao grupo.
Aí estão algumas fotos da nossa tarde (na última colocarei legenda)
  Em ordem: Djenifer, Gi, Dai, Klau e eu :)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Durante 36 anos, Marcus Sullivan fora o irmão mais velho, ajudando a cuidar de seus sete irmãos após a morte do pai, quando ainda eram crianças. No entanto, quando o futuro prefeito que ele planejara para si próprio transforma-se em nada além de uma mentira, Marcus precisa de uma noite de loucura para se esquecer de tudo.
Nicole Harding é conhecida no mundo todo por apenas um nome, Nick, graças à sua música pop contagiante. No entanto, o que ninguém sabe sobre essa cantora de 25 anos é que sua imagem de símbolo sexual é totalmente falsa. Depois de ter sido terrivelmente traída por um homem que amava a fama mais do que a ela, jurou nunca mais deixar ninguém se aproximar a ponto de descobrir quem ela é... ou de magoá-la novamente. Principalmente aquele homem maravilhoso que Nicole conhecera em uma boate, ainda que o desejo e as promessas transgressoras em seus olhos negros a fizessem querer revelar todos os seus segredos.
Uma noite é tudo o que Nicole e Marcus concordam em compartilhar um com o outro. Contudo, nada acontece como o planejado...

Antes de falar sobre este livro, preciso comentar que ando em um momento de leitura constante deste tipo de romance – como já devem ter percebido. Então quando entrei na livraria (triste da vida, precisando fazer comprinhas) e vi Por um Momento Apenas, me alegrei na hora e agarrei meu exemplar.
Pois bem, o primeiro livro desta série da Bella Andre (Um Olhar de Amor) não me conquistou (ok, eu não fiz resenha, eu sei. Perdoem-me, não sei quando ou se farei), mas este já me fez olhar com outros olhos para os meninos Sullivans.
Já adianto uma coisa: não é necessário ler o primeiro livro da série para entender o segundo. Veja bem, é claro que é uma trama contínua de uma família, porém, cada livro traz a história de um dos irmãos Sullivan, deixando o leitor muito a vontade com as narrativas, de certa forma, isoladas. Mas te garanto que você vai querer saber um pouco mais sobre cada um dos 8 irmãos, certo? Sim, eu disse OITO irmãos! #Suspira

Marcus Sullivan é o mais velho de oito irmãos, tem 36 anos. Após a morte de seu pai, quando tinha 14 anos, ajudou sua mãe a cuidar de seus irmãos. Responsável é a palavra que o define. Em determinado dia pega sua namorada na cama com outro (o momento é terrível), então resolve sair e ir para uma boate “pegar” alguém somente por uma noite.
Nicole Harding, que atende pelo nome de Nick, é uma pop star conhecida mundialmente, que tem uma imagem pessoal diferente do que é realmente. Se sentindo sozinha e frustrada, resolve sair e ir para uma boate “pegar” alguém somente por uma noite (sim, a frase foi repetida intencionalmente, já que os dois saem com a mesma intenção).
Então é aí que os dois se encontram. A faísca acende rapidamente (e que faísca)! A atração é mútua e imediata. Eles mal conversam e já saem da boate para ter uma noitada daquelas. Porém, as coisas não acontecem conforme o planejado. Claro que eu não vou contar para vocês, já que se o fizesse, ia perder toda a graça. E que graça! Tem várias passagens onde eu ri muito.

E preciso dizer uma coisa: ao mesmo tempo em que Marcus é um cavalheiro, é um brutamonte. Quando ele resolve, é um insensível. Tive muita vontade de esganar ele em alguns momentos. Marcus, que de início se mostra um cara seguro, é vacilante em vários momentos. A idade é o maior peso para ele no seu argumento de não poder acontecer uma relação entre os dois (onde que 11 anos são de grande diferença?). Bem, claro que eu não concordo com o personagem, mas tenho que colocar que a autora soube destacar a questão de idade muito bem. Por mais que eu não concorde, muitas pessoas levam em consideração a diferença de idade – o que eu acho um desperdício de tempo, mas é minha humilde opinião, como já disse...
A parte principal da obra se passa em um tempo de 4 dias – ao final da obra o espaçamento de tempo é maior, mas o essencial acontece  neste primeiro tempo. Mas aí eu pergunto:
Amor em 4 dias? Não consigo acreditar que isso possa acontecer (minha opinião sobre o amor: leva tempo até que você aprenda a conviver e aceitar os defeitos da pessoa, estabelecer o respeito, confiança, admiração, companheirismo... Ainda mais se for com uma pessoa que você conhece há pouco. Ou seja, não acredito em amor a primeira vista, nem amor instantâneo). É claro que a paixão acontece em pouco tempo, já que é uma coisa mais de pele (ta aí, em paixão a primeira vista eu acredito). Mas os meninos Sullivans são impulsivos e sabem amar intensamente e rapidamente, ao que parece...

Uma das melhores coisas sobre a tradução foi que a editora Novo Conceito manteve as palavras sem se importar com a “censura”. É um livro para adultos? Ótimo, então ninguém vai se importar se vai ter palavrão. E não é puxar saco, é apenas o desabafo de alguém que lê muitos livros “adultos” com palavras medidas demais. Como diz o Marcus em muitas passagens: “Puta merda” (e não, isso não é “pesado”). Ou seja, é de acordo com o que a autora escreveu, e isso me gusta mucho – já que mantém a estrutura original!

Divagando: Estou cansada de ler as traduções amaciadas demais. O autor fala algo de forma “bruta” e a tradução querendo dar uma maneirada, coloca algumas palavras que acabam com o “tesão” da leitura. Obviamente, como eu disse antes, não foi o caso deste livro (ainda bem!).

As cenas de sexo são ótimas, com muito ritmo e interessantíssimas. Assim como as cenas de declarações e explosões emocionais. Como a obra é escrita em terceira pessoa, dando ênfase aos dois protagonistas de maneira alternada, fica muito fácil para o leitor acompanhar os sentimentos dos dois e tomar seu partido durante os acontecimentos (e por causa disso, falei com o livro muitas vezes. E não me chamem de louca!).
Mas não gostei de uma coisa: no original, Nicole é Nicola (isso fica claro ao lermos a capa do original). Ok, sei que o nome Nicole soa melhor, mas eu gosto muito da ideia de manter o mais original possível...

O livro tem ritmo e não toma muito tempo para a leitura, suas 272 páginas são muito leves e fáceis de ler.

Gostei muito. Mas olha, já dei uma olhadinha no próximo, e me parece melhor ainda... Desculpa Marcus, mas... Gabe aí vou eu!

domingo, 6 de janeiro de 2013


E aí, gente! Como passaram esses primeiros dias do ano? Muitas leituras? :} Estrou trazendo o primeiro "O que eu vi na semana" de 2013. Curiosos? Confiram!

sábado, 5 de janeiro de 2013



Como minha internet anda terrível e não consigo mais upar os meus vídeos, resolvi tentar fazer esta coluna de forma escrita. Antes de começar, gostaria de pedir para que, após a leitura, vocês deixassem a opinião sobre o assunto e sobre a maneira como foi feita – escrita, neste caso. Ficou agradável?
Bem, vamos ao que interessa?
Os assuntos de hoje foram propostos pela Gislaine (que é óbvio que vocês já sabem que ela faz parte do blog), e pelo Ednelson, um leitor do blog muito querido e participativo. São dois temas:
a)      Resenha e Resumo – Qual a diferença?
b)      Críticas aos autores/livros – Como fazer uma crítica sem ofensa?

Como são assuntos “parentes”, penso que é ótimo misturá-los para que possamos entender como fazer uma análise textual coerente.

Afinal, qual é a diferença entre resumo e resenha?
Resumo é quando você descreve o que acontece na obra em poucas palavras e de maneira objetiva, revelando um pouco mais que a sinopse. Há o relato dos fatos de maneira sucinta e você não deixa sua opinião (ok, se você deixa um “gostei”, ou algo assim, ainda será somente um resumo!).
Resenha é algo mais complexo. Exige não somente uma leitura da obra, mas uma real (ou tentativa de) análise. Antes de fazer a resenha, você deve ler e compreender o texto, anotando palavras e pontos-chave, para que possa desenvolver um texto-resenha coerente com a obra e com a sua opinião sobre a mesma.
A resenha consiste em, basicamente, um resumo da obra somado a sua opinião sobre determinados pontos:
Descrição: Caracterização de situações, cenários, pessoas... É a soma de substantivos e adjetivos, formando um conjunto preciso, que deve estimular a imaginação do leitor.
Narração: Como os fatos acontecem; o que aconteceu. Deve fazer com que o leitor fique atento ao desfecho. A sequência deve ser lógica temporal – começo ao fim ou fim ao começo.
Variante linguística: Se foi utilizada a norma culta ou linguagem coloquial. Em geral os livros trazem a linguagem coloquial somente nas conversas (que é o propósito da variante), mas é interessante ficar atento.
Enredo: Trama da narrativa; a forma como se constrói o texto.
Construção de personagens: Devem ser levados em conta os personagens principais e secundários. Devem estar sincronizados com o que o enredo propõe.
Tempo: momento em que ocorrem as ações, que pode ser cronológico ou psicológico. Aqui deve ser observado algo mais: as gírias, os objetos utilizados, entre outros detalhes, devem fazer parte do momento em que a trama acontece.
Espaço: onde ocorrem as ações.
Focos narrativos: Há três tipos de focos narrativos: 1ª pessoa (narrador personagem) e 3ª pessoa, que se subdivide em narrador observador (vê o que está exteriorizado) e narrador onisciente (que pode apontar, inclusive, os sentimentos e aspirações do personagem). Alguns livros misturam o foco narrativo em 3ª pessoa – e isto não é ruim.
Vocabulário utilizado: Deve ser observado se há muitas palavras repetidas, e se o vocabulário está de acordo com o público alvo (não adianta utilizar palavras muito complexas em um livro para crianças ou adolescentes, já que a trama mais rápida é mais interessante).
Capa, diagramação, revisão: São detalhes que fazem diferença na leitura. A capa condiz com o que a leitura propõe? A diagramação (como o texto/arte está posto nas páginas) está padronizada? A revisão foi bem feita (erros ortográficos e gramaticais corrigidos)?
Pontos Positivos e Pontos Negativos: Nenhum livro é inteiramente perfeito ou inteiramente terrível. Portanto é interessante deixar o “calor” da leitura passar e fazer uma análise mais fria, estabelecendo os pontos altos e baixos da trama.

E é neste ponto que eu vou falar para vocês sobre as críticas! Não é porque você não gostou de uma obra, que ela não vai ser agradável a outro. Mas vamos por partes!
Uma vez eu li (não lembro quem disse isso) que quem vai fazer uma crítica sobre algo e começa falado de seu criador/autor, não sabe fazer crítica. E sabe o que? Eu concordo!
Na análise da obra, você deve falar sobre a obra, não sobre o autor (por mais que isso pareça retórico, muitos ainda confundem). É claro que é normal uma ou outra referência a outros livros do mesmo escritor, mas isso não deve deter toda a sua descrição. Assim como, você pode não gostar de quem escreveu, mas nunca pode desmerecer o que foi escrito.
Muitas vezes gostei de livros que amigos meus não gostaram. Ou ao contrário. Mas isso não dá o direito de sair esculachando a obra ou o autor. Você pode deixar tudo em pratos limpos, dizendo que a obra não surtiu o efeito desejado, ou que não supriu as expectativas, ou, ainda, que não gostou por x motivos. Mas nunca pode depreciar uma obra, independente do gênero ou de quem a escreveu.
Imagine você ter dedicado tempo e amor em algo, e aí vem alguém que não gostou e se acha no direito de falar “é horrível”, “não perca seu tempo”, “não compre”, “passe longe”, ou coisas afins. Isso é horrível. É uma opinião, mas não é a opinião geral. Assim como ninguém tem o poder de decidir o que os outros vão ler ou não. Então, não gostou da obra? Especifique suas razões e diga que não gostou. Que é a SUA opinião, não uma decisão final sobre a obra, e que é interessante que cada um tire suas próprias conclusões.
É claro que a opinião de blogueiros, em suas resenhas, pode ser levada em conta pelo público leitor (ainda mais quando muitos blogueiros falam a mesma coisa sobre uma obra), mas penso que não pode nortear ou, ainda, decidir todas as escolhas do leitor. Falo isso como blogueira, já que deixo claro quando não gosto de uma obra, que o leitor pode ler e tirar suas próprias ideias.


Cada um tem um método de leitura e análise, e eu vou mostrar o meu para vocês.
Meu material básico para a leitura é o livro, caderno de resenha, caneta, post-it e um marcador de páginas.
Então em meu caderno de resenhas eu escrevo alguns tópicos interessantes que surgem durante a leitura (sobre a fluência, vocabulário, construção de personagem, etc), e os post-its são colados ao longo da leitura, onde penso que são pontos-chave. Assim, ao final, eu identifico todos os pontos a serem destacados na análise e decido se são, ou não, válidos.
Após todos os pontos transpassados para um documento do Word, em forma de esqueleto, eu começo a unir as ideias formando o texto. Tento escrever da forma mais simples possível, sem deixar nada para trás – o que nem sempre consigo hehe.
Não é algo grandioso, mas eu demorei até chegar neste método (já que eu fazia coisas isoladas: somente a leitura, somente marcação no caderno, somente os post-its, até que resolvi juntar tudo), e hoje é o ideal para mim.

Espero ter esclarecido alguns pontos que penso serem interessantes tanto para os leitores, em geral, quanto blogueiros.

Até o próximo Falando Abobrinhas!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


 
De acordo com O Grande Livro dos Seres Fantásticos, as Fadas são seres tão antigos, que estão em todas as culturas. São capazes de mudar de forma para que os seres diferentes, como o homem, não as veja.
“Sabia que algumas fadas gostam de levar alguns sininhos costurados nos vestidos delas? Se alguma vez você ouvir um doce tilintar à noite, certamente um grupo de fadas está por perto. Dizem que, então, se você piscar muito rápido, poderá vê-las” (p.119)
Há vários tipos de fadas:

Solitárias: Travessas, desagradáveis, vivem debaixo de troncos de árvores mortas, ruínas de velhos castelos, pontes abandonadas e grutas inacessíveis. São sujas e despenteadas. Nunca ande por caminhos pouco transitados.
De Roda: Vivem em grupos nos montes e colinas, são bonitas e pequenas. Dizem que na noite de São João (24/06), se você for ao local adequado, poderá vê-las brincando de roda.
Aquáticas: Como o próprio nome diz, vivem nos rios e açudes rodeados por vegetação. Mas gostam mais dos lagos encantados de ilhas mágicas, invisíveis aos olhos humanos.
Madrinhas: Protetoras, fornecem dons aos recém-nascidos (beleza, sorte...). Um exemplo clássico é a fada da Cinderela.
Sílfides: Vivem nas nuvens, possuem elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas.
Banshee: Forma obscura das fadas. Tome cuidado se vir alguma Banshee, já que os dias restantes de sua vida podem ser contados pelos gritos da fada: a cada grito, um dia de vida e, se apenas um grito for ouvido, naquela mesma noite você estará morto.
Fada do Dente: Nunca esqueceria desta fada tão importante. Caiu um dente de leite? Coloca embaixo do travesseiro que a fadinha deixa uma moeda ou presentinho (Só comigo que nunca aconteceu?)

As fadas são, originalmente, da cultura celta e dependendo da história, as fadas podem ter tamanhos variados – desde pequeninas até tamanhos “normais”.

Alguns livros que fazem referências ao ser fantástico fada:
  
 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

FELIZ ANO NOVO !!!

Tudo bem pessoal? Ano novo, vida nova e por que não livros novos?
Nós do Resenhas de uma Leitora nos juntamos com outros 6 blogs (ótemos!) para trazer uma super promoção para começar bem esse ano.

São 7 prêmios, 7 ganhadores diferentes e nenhuma regra obrigatória, você segue o quiser para poder participar (é disso que eu to falando!). Vamos ver os prêmios.

1. Blog Adoro Romances de Aracaju - kit A Escolha - Nicholas Sparks.
2. Blog Codinome: Leitora - livro Legend + marcadores.
3. Blog Histórias sem fim - Kits Para Sempre + Beijada por um anjo 5
4. Blog In Death - livro 50 Tons do Sr. Darcy
5. Blog Brilho das Estrelas - livro Juramento de Dragon ( House of Night)
6. Blog Resenhas de uma leitora - livro A noite mais sombria + marcadores
7. Blog Biblioteca Empoeirada - kit Tudo o que ela sempre quis + marcadores.

A promoção vai até dia 30 de janeiro, e os ganhadores serão avisados via email, são 3 dias para responder com os dados ou o sorteio será refeito. O envio dos prêmios é de responsabilidade dos blogs e tem o prazo de 30 dias. Qualquer dúvida é só entrar em contato.

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