domingo, 24 de novembro de 2013

Livro lançado pela editora Novo Conceito este ano, com tradução de Paula Gentile Bitondi.


 Lacey Lancaster decide reorganizar sua vida após um divórcio conturbado. Não quer mais nenhum tipo de relacionamento, pois acredita que os homens são todos iguais. Então se muda para um pequeno apartamento com sua gatinha Cleo.
Lacey é uma mal humorada de primeira, que reclama de tudo. Talvez isso se deva pelo fato de sua vida amorosa não ser o que ela sonhou; o trabalho não é dos melhores – seu chefe não dá a mínima para ela e ainda leva todo o crédito das conquistas.
Após um ano morando naquele apartamento, Lacey começa a se estressar com seu vizinho, Jack Walker, que tem brigas escandalosas com uma jovem, sobre morarem juntos. Jack também tem um gato, chamado Cão, que resolve aprontar para cima de Cleo.

Jack é um lindo, bem humorado, divertido e romântico. Por quê sempre a mulher é a mal humorada? (devaneios).
Bem, Cão resolve namorar Cleo, que engravida. E agora? Lacey fará Jack assumir sua responsabilidade, entre outras coisinhas...

Bem, o livro é bem curto, com apenas 139 páginas de história e duas páginas com receitas para gatos. Então você o lê em uma sentada mesmo. A escrita é leve, apesar de eu ter me estressado com o mau humor de Lacey.
É claro que vocês já se ligaram que rola alguma coisa entre lacey e Jack, mas quero dizer que o romance, apesar de ser leve e bacana, não tem uma história que convence. Claro que eu não vou contar tudo, maaaaas posso dizer que a paciência do cara não me convenceu... OU será que eu estou, apenas, ficando ranzinza como Lacey (oooh não!!!)

A diagramação é bacana. A cada início de capítulo há um desenho de dois gatos românticos, a paginação fica na lateral (onde me perdi muitas vezes, de tão acostumada que estou com a paginação na parte inferior da página), mas não fica feio. Letras com um tamanho bom. Acreditem, faz toda a diferença – ninguém merece ler aquelas letras tão pequenas que mais parecem pertencer a uma bula de remédio.

Posso dizer que o livro tem uma lição a nos passar. Muitas vezes, nós não vemos o que está na nossa cara. Só enxergamos o que queremos, o que nos é conveniente. Essa é a mais pura verdade. Algumas vezes, dói pensar que alguém que amamos tanto pode nos trair (não só em relacionamentos amorosos!). Preferimos continuar cegos, fingindo não ver o que está posto em nossa frente.

Um livro rápido, interessante, escrita leve e com uma boa mensagem. Adorei! E espero que vocês gostem tanto quanto eu.


Citações:
"- Você conseguiu ouvir alguma coisa que eu disse?
- Consegui ouvir sua dor e foi o suficiente". P. 71

"Parecia muito pouco em vista das possíveis consequências, mas, quanto menos conversassem, melhor. Quanto mais o analisava, mais se sentia atraída por ele, o que não fazia sentido algum. Ela parecia alguém em uma dieta restrita, totalmente seduzida por uma bandeja de sobremesa". P.23

"'É algum tipo de maldição', Lacey pensou. Ela estava fadada a se sentir atraída pelo tipo errado de homem. Provavelmente havia algum nome científico para isso, algum termo que os psicólogos utilizavam para descrever mulheres como ela. “Louca de pedra”, ela decidiu. Envolver-se com ele seria totalmente desastroso". P. 30

terça-feira, 19 de novembro de 2013


Olá, leitores e leitoras! Essa resenha foi publicada originalmente no Legado das Palavras.

Em 2012 assisti ao filme As Vantagens de Ser Invisível que figurou, certamente, em um dos melhores filmes lançados no ano. Conferir o filme me impulsionou a partir em busca do livro, afinal, além das ótimas atuações e da trilha sonora, o filme possui uma história linda. Publicado pela editora Rocco, o livro do escritor – também diretor e roteirista da adaptação cinematográfica – Stephen Chbosky possui 223 páginas.
As Vantagens de Ser Invisível é um romance epistolar, ou seja: é totalmente narrado através de cartas, embora existam outras formas de desenvolver, como notícias de jornais ou diários, mas este não é o caso. O livro apresenta as cartas escritas pelo jovem apelidado de Charlie a um destinatário incógnito, o leitor, onde narra os acontecimentos de sua vida atual: o verdadeiro deságio que é o início do ensino secundário, a superação do suicídio de seu melhor amigo, meses atrás, e um grave trauma de infância. Entre os temas abordados podemos destacar a sexualidade, o uso de drogas, introversão, além de estampar a importância de amizades em nossas vidas.
Chbosky narra a vida de Charlie com extrema sensibilidade, logo nas primeiras páginas fica difícil não se identificar com o protagonista, muitos já enfrentaram alguns de seus medos e também tiveram as mesmas dúvidas. O autor buscou inspiração em sua própria vida para criar alguns personagens e dar mais veracidade à trama. O livro trata com naturalidade alguns temas polêmicos como a descoberta e o uso de drogas por conta de Charlie, outro tema importante é a abordagem de uma relação homoafetiva, muito bem retratada, que ajuda a expandir horizontes e quebrar paradigmas.
A escrita de Stephen Chbosky não apresenta genialidade, ou apresenta, depende de como você analisar. Ela não é difícil, clássica e muito descritiva, entretanto, vale lembrar que estamos lendo “cartas” de um jovem do ensino médio, cujo à paixão pela literatura e o dom para escrita é bem demonstrado, logo, temos uma narrativa a altura do personagem, o que faz nos identificarmos ainda mais com Charlie.
A obra possui muitas inspirações, um delas é o escritor Stephen King. Segundo Chbosky seu livro possui muito de algumas obras do mestre do terror, livros Carrie e O Iluminado, além do conto, Conta Comigo. Fã confesso do escritor vale citar o que Chbosky disse em uma entrevista, ele acredita que King seja “o maior contador de histórias de todos os tempos”. O livro também apresenta uma vasta lista de referências musicais – aliás, o ditado “sexo, drogas e rock’n roll” se encaixa perfeitamente aqui e chega até mesmo soar de forma poética -, algumas das bandas citadas são: Nirvana, Beatles, Pink Floyd e, claro, The Smiths com a música Asleep (favorita de Charlie). Outras ótimas referências são as literárias, Bill, professor de Charlie, o estimula através da leitura e indica grandes obras da literatura como: Uma Ilha de Paz (John Knowles), Walden (H.D. Thoreau), O Sol é para Todos (Harper Lee), O Grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald), Peter Pan (J. M. Barrie) A Nascente (Ayn Rand), Hamlet (William Shakespeare), Almoço Nu (William S. Burroughs), Este Lado do Paraíso (F. Scott Fitzgerald), On The Road/Pé na Estrada (Jack Kerouac), O Estrangeiro (Albert Camus) e O Apanhador do Campo de Centeio (J.D. Salinger).
Não quero entrar muito na história por achar que ela é sensível demais e qualquer mínimo spoiler pode vir a comprometer a leitura, contudo, esta é uma obra recomendada, onde é praticamente impossível não se identificar com alguns dos personagens ou com o que estão vivendo. A sutileza da história nos faz refletir acerca de alguns aspectos, como a amizade, por exemplo. A leitura é indispensável, mesmo a adaptação cinematográfica sendo extremamente fiel e tão boa quanto o livro.
Nós somos infinitos.

PS: Escrevi sobre o filme aqui.

Sobre o autor


Hugo Sales Hugo Sales
Aprendiz de escritor, músico iniciante e cinéfilo. Herdeiro do Resenhas de Uma Leitora. Contista e RPGista. Mente Inquieta. Escreve sobre literatura, pois, não consegue viver sem e adora compartilhar seus pensamentos e gostos.

Crucial para a aprendizagem e desenvolvimento de nós, seres humanos, a leitura enriquece vocabulário, amplia nosso conhecimento, através dela podemos sanar dúvidas sobre a escrita e fala, indo mais além, ela auxilia nossa capacidade de interpretar, tanto textos quanto o que outras pessoas falam.

"A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede."
- Carlos Drummond de Andrade

Quando a leitura é incitada ainda na infância, é inegável o seu poder de transformação, a criança desenvolverá de modo incrível sua imaginação, criatividade, além de estar caminhando para ser um cidadão culturalmente ativo. E esses efeitos não são exclusividades das crianças, ocorre o mesmo nos adultos. Porém, acontece que, principalmente em nosso querido país, a maioria da população não gosta de ler. Eu não fico indignado, bravo ou reclamo e discuto com pessoas que não gostam de ler, ao contrário, busco, sutil ou bruscamente, espalhar um pouco do meu amor por esta arte. O propósito deste blog, além de difundir minhas opiniões literárias com os leitores, é despertar o interesse em quem não é acostumado a ler.

"A leitura engrandece a alma."
- Voltaire

Através da leitura visitamos tempos remotos, agregamos conhecimentos, embarcamos em novos mundos, não só os benefícios, mas o prazeres são muitos. Meus amigos próximos sabem como sou, insisto veemente para que leiam cada vez mais, busco falar exaustivamente de um livro, destacar e enaltecer todas as qualidades da obra, com o intuito de irem atrás e lerem. Através deste blog busco "espalhar a palavra literária" e angariar novos leitores, afinal, todos nós ganhamos com um mundo cada vez mais repleto de leitores. 
E foi nesse hype que encontrei o manifesto do vídeo abaixo. Muito bem produzido e com uma mensagem muito significativa que, sem dúvidas, merece ser divulgada e repassada a todos. Assista e caso queira expressar sua opinião, utilize os comentários.
  



Música: Quiet Company - How do you do it
Produção: Pele de Cordeiro
Roteiro: Aline Valek
Fotografia e Edição: Marcos Felipe
Ilustração: Douglas Reis
As mãos que aparecem: Cavi Loos, Douglas Reis e Aline Valek




Sobre o autor

Hugo Sales Hugo Sales
Aprendiz de escritor, músico iniciante e cinéfilo. Herdeiro do Resenhas de Uma Leitora, dono do Legado das Palavras. Contista e RPGista. Mente Inquieta. Escreve sobre literatura, pois, não consegue viver sem e adora compartilhar o que lê.

terça-feira, 12 de novembro de 2013



Quando James Bowen encontrou um gato ferido, enrolado no corredor de seu alojamento, ele não tinha ideia do quanto sua vida estava prestes a mudar. Bowen vivia nas ruas de Londres, lutando contra a dependência química de heroína, e a última coisa de que ele precisava era de um animal de estimação. No entanto, ele ajudou aquele inteligente gato de rua, a quem batizou de Bob (porque tinha acabado de assistir a Twin Peaks).Depois de cuidar do gatinho e trazer-lhe a saúde de volta, James Bowen mandou-o embora imaginando que nunca mais o veria. Mas Bob tinha outras ideias. Logo os dois tornaram-se inseparáveis, e suas aventuras divertidas — e, algumas vezes, perigosas — iriam transformar suas vidas e curar, lentamente, as cicatrizes que cada um dos dois trazia de seus passados conturbados.Um Gato de Rua Chamado Bob é uma história comovente e edificante que toca o coração de quem a lê.


Um gato de rua chamado Bob narra a história verídica de James Bowen, o autor, que se vê aos quase 30 anos um dependente químico em recuperação, sozinho, morando num lugar medíocre, tocando nas ruas de Londres e sem objetivo até encontrar na soleira do apartamento vizinho um gato. Maltrapilho, sujo, doente, magro e laranja.
Ele se encanta de primeira, porém acredita que o vizinho é o dono e mantém distancia. Quando James descobre que o laranjinha é um gato de rua, se afeiçoa e o leva para sua casa, e assim começa a história.



“ Talvez ele tivesse visto em mim uma alma semelhante.”

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

- Sempre amei os livros – ela disse baixinho. – Adoro tê-los por perto. Amo me perder em uma história, em um mundo. Adoro poder me tornar qualquer pessoa, poder viver qualquer fantasia. p.172

Em “Só Tenho Olhos Para Você”, temos a história que fala sobre o amor de infância entre Sophie e Jake. Ela, a menininha dos Sullivans, é uma bibliotecária que ama o que faz, assim como ama Jake. Claro que ele também a ama, mas não se acha bom o suficiente para merecer o amor dela. Eles se conhecem há 20 anos e se amam desde sempre. Preciso dizer que adoro histórias assim, com amores do passado – convencem mais do que aquelas com amores de 3 dias.  Ela é romântica, inteligente, esperta. Ele é o bad boy mal encarado, tatuado, lindo, que trabalha muito e é dono de seu próprio pub.

Sophie é determinada. Ela resolve que quer Jake e vai atrás, sem querer saber para o que os outros pensam. É claro que os dois enfrentam algumas situações complicadas durante a narrativa. Ela se decepciona, ele tem que provar (principalmente para si mesmo) que é merecedor do amor que ela dá, e mais, que ele pode amá-la intensamente. Ela se importa com o que ele pensa.  Ele a maltrata porque se considera Inferior à ela. É um jogo de gato e rato interminável, mas esse é o charme da trama da Bella.
O livro tem uma capa aveludada, na tentativa de aumentar a sensação de que o livro é sensual. Achei divina – muito melhores que as originais da autora, que são muito feias. Portanto, a Novo Conceito caprichou na arte. A diagramação é normal, sem firulas.
A cada livro a série evolui. Amei o Gabe, mas Jake e Sophie são melhores ainda.  Eles são mais quentes que os outros três anteriores. Há uma história, não somente sexo. Então tem horas que senti um aperto na barriga, pelas discussões, pela tristeza de Sophie.
Gostei. Ainda estou esperando mais. Mas é o melhor até agora, com certeza!

Ps: Sophie tem um apelido na família – Boazinha. Esta tradução é terrível. Algo como Agradável combinaria mais com o contexto (quem ler vai entender). Mas agora já foi... Inclusive a tradução deixou a desejar em alguns pontos, mas nada que estrague a leitura.


O coração dela se apertou diante da maneira como o irmão a olhou, como se fosse uma menininha a quem ele precisasse proteger. Será que ele não via? Era exatamente por essa razão que ela precisava fazer isso. Assim, todos parariam de pensar nela como a doce e meia Boazinha. p.26

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Eu sei, eu sei que estou um tanto off line nos últimos tempos... Mas, no entanto, todavia, contudo, entretanto, eu demoro mas volto para vocês :D

E hoje eu trago o resultado hiper atrasado do top comentarista de Setembro (vocês acreditam que eu esqueci? #Shame). Bem, ainda bem que vocês me lembraram - muuuito obrigada ♥

Sem demoras, vamos ao resultado:

Com 8 comentários cada uma, tivemos três meninas super queridas, colocadas em ordem alfabética para o sorteio:

Rita de Cássia
Roberta Moraes
Rossana Batista

Parabéns Rossanaaaaa! E desculpa a demora! Preciso que você me mande por email o seu endereço :D

domingo, 20 de outubro de 2013

Olá (há quanto tempo, eu sei)... Estou com vários livros para resenha e esta semana eu pretendo colocá-las em dia, sem falta.
Passei por alguns momentos complicados nos últimos tempos, mas agora voltei :D

Vou começar com uma resenha que, na verdade, não foi feita por mim, mas por uma amiga muito inteligente, a Luane, que adora ler (lembram quando eu falei que estava precisando de ajuda para ler tudo o que chega? Pois é, ainda bem que algumas pessoas se prontificaram *-*).

Sem demoras, vamos à resenha?

Antes de começar a leitura do livro, fazendo uma análise da resenha, imaginei que se tratasse de mais um livro de romance adolescente mamão com açúcar. Ao começar a leitura, me deparei com uma história gostosa de se ler e que tem uma capacidade enorme de prender a atenção do leitor.

O livro conta a história de duas amigas: Lani e Erin. A primeira é calma, gosta de Astrologia e tenta decifrar os mistérios do destino. Erin, é o oposto, é  bastante temperamental e teima em pensar que o mundo e as pessoas giram em torno dela.
Apesar de serem tão diferentes, existe entre elas um elo que ultrapassa o sentimento de amizade devido a um acontecimento passado que mudou a vida das duas meninas.
A partir do momento em que Erin conhece Jason e passa a se relacionar com ele, a amizade entre elas passa a ficar ameaçada, pois Lani e ele tem uma afinidade fora do comum e criam um laço muito forte!
Lani tem a certeza de que Jason é sua alma gêmea e o sentimento é recíproco. Ela, então, decide se afastar do namorado da amiga, pois não acha certo se apaixonar pela mesma pessoa que sua melhor amiga é apaixonada!
O fim do ano letivo chega e Erin vai viajar, deixando Jason e Lani apaixonados – sem saber que essa viagem pode ser o começo de um amor ou o fim de uma amizade.

Rien ne va arrêter ma quête pour trouver.”


Esse foi o primeiro livro que li de Susane Colasanti, mas já  simpatizei muito com a autora, principalmente pela maneira de abordar dilemas que não estão presentes apenas durante a adolescência. Ao final do livro, há uma pequena introdução de dez páginas de um outro livro da mesma autora: “Bem mais perto” – que eu li e fiquei com a sensação de quero mais.

terça-feira, 15 de outubro de 2013



Resenha publicada originalmente no Legado das Palavras.

Olá, queridos leitores e leitoras!
Se emocionar ao ler um livro é extremamente normal, desejar um final diferente, onde todos sorriam e a “vida” transcorra perfeitamente bem, também. Mas, e quando isso não acontece? E quando o fim é melancólico e triste, além de totalmente fora do esperado? Nesse caso, podemos apenas aceitar que alguns escritores sabem conduzir uma história de tal forma que te faça sorrir, mesmo com o final não esperado e desprovido daquela felicidade criada e almejada, durante a leitura, para o final do livro. Se o final decepciona, a culpa é do autor. Caso satisfaça, a culpa também será dele. Porém, o que acontece quando sorrimos e ficamos com os olhos marejados ao terminar o último capítulo? De quem é a culpa? Bem, acredito que A Culpa é das Estrelas.
Sem mais delongas, vamos às considerações sobre o livro A Culpa é das Estrelas, do autor John Green, publicado no Brasil pela editora Intrínseca.

Sorrir e chorar. Algo que realmente acontece durante a leitura, Green é habilidoso na escolha das palavras, constrói diálogos interessantes e, por narrar em primeira pessoa, aproxima de modo excelente a personagem, Hazel Grace, do leitor. Aliás, Hazel é o grande destaque do livro, mais que a doença, mais que o romance, mais que a filosofia investida. Uma personagem apaixonante, desde as primeiras páginas até a última. O.K. Às vezes ela se torna irritante, mas, por outro lado, isso humaniza ainda mais Hazel. Mas ela não é a única, Augustus Waters, o Gus, é outro personagem que fará os leitores repensarem muitos aspectos de suas vidas, cheio de metáforas e tão filosófico quanto necessita ser, John Green oferece diversão, alegria, melancolia e muita filosofia na história, através da jornada deste dois personagens. Claro, não podemos nos esquecer do câncer.
A doença ao mesmo tempo é o elo entre todos os acontecimentos do livro, salta aos olhos dos leitores a todo instante, entretanto, fica cada vez mais secundário conforme a trama se desenvolve, magistralmente, o autor consegue lhe fazer se esquecer da doença, mesmo ela estando ali, dentro dos personagens. E, no fim, lhe Green aplica um golpe fulminante, uma reviravolta surpreendente.
Na trama, Hazel Grace é uma paciente terminal que, mesmo lutando contra a doença, auxiliada pela medicina, sabe o desfecho final de sua vida. O que ela nem poderia desconfiar é que alguém entraria em sua vida para, literalmente, fazer a balança pender e mudar sua história. Augustus Waters, o garoto que toda garota quer. Eles se conhecem graças aos encontros do Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Ambos irão completar as ausências de suas vidas em um romance inspirador, corajoso, irreverente e brutal.
John Green arrisca o final de seu livro com uma reviravolta surpreendente, o que faz a diferença, sem dúvidas. Ele consegue conduzir e alternar o tom da história de maneira natural, sem forçar a barra. Em A Culpa é das Estrelas, navegamos no cotidiano de pessoas com câncer, vemos como isso afeta todos à sua volta. A palavra que melhor pode descrever a sensação após o término do livro - tendo em mente que existem pessoas reais como Hazel e Gus - é: Inspiração. O romance é inspirador, te faz ter vontade de viver e lutar mais por seus objetivos. Este é um livro que mostra o porque da Literatura Jovem estar se expandindo para públicos distintos com tamanha eficiência.
Assim como o final de Uma Aflição Imperial, romance por qual a personagem Hazel é apaixonada, o fim de A Culpa é das Estrelas é inesperado, contudo, você já sabe qual o desfecho, foi dito desde o início, o que realmente importa é a jornada. O fim te faz sorrir enquanto lacrimeja. Faz você pensar e repensar. A história insiste em retumbar na nossa mente. Faz você querer mais. Mas satisfaz.
E lembre-se: alguns infinitos são maiores que outros. Okay? Okay.

Sobre o autor

Hugo Sales Hugo Sales

Aprediz de escritor, músico iniciante e cinéfilo. Herdeiro do Resenhas de Uma Leitora. Contista e RPGista. Mente Inquieta. Escreve sobre literatura, pois, não consegue viver sem e adora compartilhar seus pensamentos e gostos.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

“Existe algo em um vestido de noiva...”,disse me Sherry.”



Em uma cidadezinha, a 100 quilômetros de Detroit, há uma loja antiga com mais de 78 anos que se tornou um ícone em roupas para casamento e vestidos de noiva. Por ali já passaram mais de cem mil moças: noivas, mães e madrinhas. Seus vestidos vão além de roupas elegantes para mais uma cerimônia: eles representam, no imaginário das noivas e de seus pais, a garantia de uma noite de princesa, um símbolo do “felizes para sempre”.
Para estas moças, este lugar é, certamente, uma linha divisória: de um lado está a fé no amor e no romance e, do outro, a ingenuidade e o medo.
Da substância desses sentimentos contraditórios, Jeffrey Zaslow selecionou histórias que às vezes nos fazem rir, às vezes nos partem o coração, mas que oferecem um panorama do que é o casamento e do que as famílias ensinam às suas filhas sobre amor e compromisso.

Admito que quando peguei esse livro da Came para ler estava super animada, embora imaginasse que o livro abordaria apenas a história da loja de vestidos de noiva, Becker’s Bridal,  como ela surgiu e se manteve após 70 anos de história.
Quando comecei a ler e vi que a narração tinha um tom de documentário, desanimei, por puro medo e preconceito de enfrentar 300 páginas de uma narração seca e impessoal, mas o livro se mostrou tudo exceto isso. O livro conta a história da loja, desde sua criação em 1934 com a Vovó Eva até o dia de hoje com a Shelley, sendo o livro escrito em 2010. Além disso, o livro nos mostra histórias diferentes e emocionantes sobre diferentes noivas.
Os capítulos intercalam a vida de Shelley, dona da loja e neta da fundadora, e como ela trabalha uma jornada de mais de 12 horas durante seis dias por semana, como isso afetou sua vida pessoal desde a infância até hoje. Foi profundo saber disso, saber o quanto um negócio de família afetou a ela, a seus filhos, principalmente a Ashley que trabalha junto a ela e como ainda assim ela ama aquele negócio.
Outro ponto importante são as noivas, todas as histórias me emocionaram de forma singular. Desde a noiva que havia feito um voto de pureza que só beijaria o homem que se casaria, a noiva que casou-se aos 40 anos, a noiva que perdeu sua mãe de forma abrupta, até aquela que estava se casando pela segunda vez. Algumas destas histórias, que são reais, quase me arrancaram lágrimas dos olhos e isso me surpreendeu.
O livro escrito perfeitamente por Jeffrey Zaslow, que faleceu há um ano, foi seu último livro e como isto deixou a sua marca e a sua lição. Podemos achar o amor de todas as formas e em todos os lugares, basta que olhemos para isso e este foi a sua missão, mostrar que o amor está em todas as formas e lugares, que belas histórias não estão destinadas apenas aos livros.E através de sua narração, simples, detalhista e emocionante me cativou.
A Editora Novo Conceito está de parabéns por todas as imagens e detalhes que deram toda a magia que o livro nos transmite. Minha única ressalva é um errinho de diagramação na página dezenove.

Aconselho esse livro a todos que gostam de ler sobre o amor, e desejam uma nova forma de se encontrar a ele. Recomendo a todos que ainda creem no casamento e que veem nele o início de uma nova etapa de vida.
Olá leitores!
Vocês viram como foi a minha ida a bienal e junto a ela,muitos livros bons e comprinhas e vou dividi-los com vocês.


Comprei o livro do Nicholas Sparks com o intuito de autografar mas como não foi possível... E além disso comprei esse da Kristin Hannah, mesma autora de Jardim de Inverno.


Esses foram os livros de suspense/misterio/ policial, gênero que venho apostado.





Esposa 22 não é um livro que tinha pretensão de comprar, mas o preço estava bom e a sinopse me atraiu.A última carta de amor é um livro que estava louca para ler.


Pequena Abelha é um livro que vi em um blog e me interessei, o preço tava bom e lá foi mais uma compra. Delírio é a primeira distopia da minha estante e estou louca para ler de tão bem que falam.


Radiante é uma série que se passa em paralelo com "Os Imortais", série que li e no fim gostei, e pretendo ler essa também. E esse é um dos últimos que precisava para terminar minha coleção de livros da minha série favorita, Crepúsculo.


Esse livro da Emily Giffin já tinho lido e agora comprei.


Livro que ganhei de sorteio no Encontro de Blogueiros.


Marcadores de blogs que irei visitar.


Marcadores adquiridos.


Meu autógrafo da Emily Giffin.


Livro de um autor que conheci.


Autógrafo da Marina Carvalho.

Espero que tenham gostado.
Beijos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013


 “Acredite no extraordinário”  

Como definir melhor o filme As Aventuras de PI (Life of Pi)?  Um dos filmes mais belos e significativos do ano de 2012, sem dúvidas. Vamos à sua origem. O livro que gerou a adaptação foi escrito por Yann Martel, um best-seller. O próprio autor declarou ter tido inspiração no livro "Max e os Felinos", do escritor brasileiro Moacyr Scliar, cuja história é de um refugiado judeu que deixa a Alemanha e cruza o oceano Atlântico em um bote, com um jaguar. As Aventuras de Pi possui ótimas críticas e uma história repleta de mensagens e simbolismos que rendeu uma adaptação magnífica para o cinema, nas mãos do diretor Ang Lee (O Segredo de Brokeback Mountain, Hulk) e do roteirista de David Magee (Em Busca da Terra do Nunca) - ambos realizaram um grande trabalho na transposição da obra.
Excelentes diálogos e mensagens, claro, em grande parte, isso vem do livro, mas construídos de uma forma incrível. Ang Lee simplesmente cria uma obra que viaja além do entretenimento, algo cativante e comovente. A trama apresenta Piscine Molitor "Pi" Patel (Suraj Sharma), ele é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker. Ang Lee trouxe para as telonas os cenários incríveis narrados por Pi, realmente, lugares e acontecimentos inacreditáveis, mas que pouco importa depois que você é abduzido pela história e mensagens passadas pelo protagonista.
O filme foi gravado quase que totalmente dentro de um estúdio, salvo algumas cenas, fato preciso para ambientar a vastidão do oceano e demais locais espetaculares – e surreais. A beleza visual do filme é algo não muito comum no cinema. A cada frame dá vontade de parar o filme e ficar contemplando por horas a fio.

Ang Lee que já dirigiu os excelentes O Tigre e o Dragão e O Segredo de Brokeback Mountain,  nos fez acreditar e gostar de coisas tão distintas, retorna para nos fazer crer em algo extraordinário. O tigre Richard Parker foi criado pela tecnologia CGI, em momento algum nas cenas em que o ator Suraj Sharma estava presente havia um animal real, um tigre verdadeiro foi usado apenas quando este aparecia sozinho. E o resultado final foi incrível, o trabalho em CGI é notável e digno de admiração.
O diretor M. Night Shyamalan (Sexto Sentido) chegou a ser cotado para dirigir a adaptação, entretanto ele decidiu se afastar do projeto por crer que poderia mudar o desfecho da obra. Alfonso Cuarón foi cotado, mas acabou trocando a adaptação de Pi pelo ótimo Filhos da Esperança, e outro nome cotado foi Jean-Pierre Jeunet (O Fabuloso Destino de Amelie Poulin), contudo deixou o projeto após muitas pesquisas e já tendo até mesmo a data marcada para o início das gravações em 2006.
O fato é que não sabemos como teria sido se a adaptação tivesse sido dirigida por alguns destes diretores, mas posso afirmar que após ver o filme de Ang Lee simplesmente não me importo em saber, pois o diretor taiwanês criou algo incrível e surpreendente, cativante e emocionante, que dificilmente seria superado pelas mãos de outros diretores.

Esse é um filme que você deve assistir. E reassistir.


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Olá, meus queridos leitores! Faz algum tempo desde minha última recomendação de filme, pois bem, segue mais um texto sobre um daqueles filmes que eu sou apaixonado. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa!



Martin Scorsese lendário cineasta, taxado por muitos críticos e estudiosos do cinema como "o maior diretor americano vivo" - e, convenhamos, o título é mais do que merecido - traz um filme fora do gênero que o consagrou. Em qualquer lista envolvendo obras cinematográficas é praticamente certo que haverá um trabalho de Scorsese, entre alguns expoentes de suas obras podemos citar: Touro Indomável, Taxi Driver, Os Bons Companheiros, Os Infiltrados e, mais recentemente, A Ilha do Medo e o espetacular A Invenção de Hugo Cabret.
Tirado do livro de entrevistas Conversas com Scorsese, escrito por Richard Schickel, o cineasta Martin Scorsese demonstra um certo incômodo quando é mais visto como um diretor de filmes de gangsteres, sendo que ele tenha realizado muitos filmes fora deste gênero. Entretanto, não podemos negar que a suprema maioria de suas obras possuem temas adultos no enredo. Sua esposa sugeriu que ele fizesse um filme qual sua filha de doze anos pudesse assistir, a partir daí nasceu A Invenção de Hugo Cabret. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Brian Selznick - resenhado no Legado das Palavras.

Na trama, Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um garoto órfão que mora escondido nas paredes da estação de trem e vive de realizar as devidas manutenções nos relógios da estação. Ele guarda consigo um autômato quebrado, encontrado por seu pai (Jude Law) e deixado a ele após seu falecimento. Ele sobrevive roubando comida e suprimentos, e escapando do inspetor da estação (Sacha Baron Cohen), que captura os orfãos e os envia a um orfanato. Hugo continua o trabalho com o autômato de seu pai, para isso ele rouba ferramentas e peças necessárias de uma loja de brinquedos da estação. Contudo, um dia, ele é capturado pelo dono da loja, Papa Georges (Ben Kingsley), um homem amargo e enigmático, Papa Georges toma o caderno do pai de Hugo, que contém as informações e os estudos do pai do garoto. Hugo, por sua vez, o segue até sua casa na tentativa de recuperar o caderno de valor imensurável, é quanod ele conhece a afilhada de Georges, Isabelle (Chloë Grace Moretz), ela, ao ouvir sua história, promete que irá ajudá-lo. E então aventura começa.
A obra é incrivelmente encantadora, não se fixando à uma determinada faixa etária. A experiência e genialidade de Scorsese faz com que o longa também não se prenda a um único estilo ou tenha apenas um segmento cinematográfico, seria injusto taxá-lo deste ou daquele gênero, uma vez que o filme trânsita entre fantasia e ficção científica; aventura e ação; romance, drama e comédia. Tudo em perfeita sintonia, cada sequência extremamente bem trabalhada e moldado ao contexto e à história de todo o filme. O que sem dúvidas é o resultado de mais um fantástico trabalho de Scorsese.



O filme é um grande agradecimento à sétima arte e seus percursores, principalmente ao cineasta George Méliès, homem fundamental para o desenvolvimento e avanço do cinema como narrador de aventuras. Além de uma obra encantadora, o filme ainda oferece a oportunidade, entre seu enredo, de nos aprofundar um pouco nas origens e no início do cinema
.
Asa Butterfield interpreta amavelmente, como em O Menino do Pijama Listrado, e ainda, temos um bônus, que é a presença de Chloë Moretz e Ben Kingsley, a jovem atriz que a cada novo trabalho seu vem se destacando cada vez mais, e em A Invenção de Hugo Cabret ela nos traz mais uma ótima performance. E Ben Kingsley apenas demonstrando o grande ator que é.
Rodado inteiramente em câmera 3D é visível a imensa qualidade das imagens, o visual, a fotografia do filme é incrível. O cineasta James Cameron, após conferir o filme disse que era o melhor 3D, superando o seu próprio Avatar. A obra de Scorsese recebeu onze indicações do Oscar, no qual venceu em cinco categorias.
Sem dúvidas esta obra de Martin Scorsese é imperdível para os fãs e admiradores da sétima arte num todo. Muitíssimo recomendado.


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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pessoal, a Editora Agir nos enviou uma notícia de lançamento muito bacana!

Todos já assistiram o filme "O Exorcista", certo? Pois então... Agora há o lançamento da edição de 40 anos do livro que deu origem ao filme...

O Exorcista - William Peter Blatty

O livro que inspirou o filme mais assustador de todos os tempos com conteúdo inédito em uma edição comemorativa

Filme que povoa o imaginário de gerações, O exorcista é provavelmente a referência principal de qualquer apreciador do terror no cinema. O que nem todo mundo sabe é que a história original que inspirou o longa foi publicada dois anos antes, em 1971, pelo escritor e roteirista William Peter Blatty. 
Em 1973, há exatos quarenta anos, estreava a adaptação para o cinema de O exorcista. O sucesso foi tão grande quanto o medo que a produção provocou: o filme levou o Oscar de melhor roteiro adaptado e ainda foi indicado para outras nove categorias. Algo inédito para uma obra de terror.


Sinopse:
O mal toma várias formas. E a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado mais reprovável.
 
O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite.
 
Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.
 
Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé.

Comemorando o quadragésimo aniversário do filme, a editora Agir lança uma edição comemorativa do livro O exorcista nas livrarias brasileiras, com um capítulo inédito. Um presente não só para os fãs de terror e do filme, mas sim para qualquer um que aprecie uma rara história que conseguiu influenciar um gênero inteiro.


Inclusive, a editora está com um concurso de desenho, onde vocês poderão ganhar exemplares da obra: http://www.desenhoonline.com/site/11o-concurso-de-desenho-participe-e-concorra-a-premios/


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