quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Olá pessoal!!!
Até que enfim, saiu!!
Meu primeiro post aqui no Resenhas de Uma Leitora ^^
É que estava pensando e decidindo por qual livro começar, uma indecisão danada!
Daí, resolvi começar por um livro que marcou o início da minha adolescência e que eu nunca esqueci: 



Sinopse:
Valéria Piassa Polizzi era uma jovem como todas as outras. Aos 16 anos de idade, namorava um rapaz bem mais velho, de 25 anos. Namoro conturbado, ciumento, violento. E quente. Desinformada sobre os perigos das doenças sexualmente transmissíveis, aceitou quando o namorado quis transar sem camisinha, afinal, "ela não era puta" e só com puta é que era preciso usar preservativo. Dois anos depois do fim desse namoro, Valéria descobriu que era portadora do vírus da AIDS.
A autora ainda relata seu sofrimento e o dos pais quando tiveram os resultados dos exames, o medo de encarar as pessoas e todo o tempo que passou sem contar ao restante da família e aos amigos que tinha a doença.
Conviveu durante uns dois anos com os amigos sem lhes contar nada, morrendo de medo de que alguém descobrisse tudo, de que tivessem contato com seu sangue e também contraíssem a doença, com medo de ter um namoro mais sério. Ela termina o Ensino Médio, começa uma faculdade mas acaba desistindo do curso.
Após isso, Valéria viajou para os Estados Unidos para fazer um curso de teatro, aprendeu a viver sozinha, fez novos amigos mas continuava com medo de contar para os outros que tinha HIV. Ela começou a ter alguns problemas de saúde, e ao procurar um médico, descobriu que existiam novos tratamentos e que a AIDS poderia ser controlada com medicação. No início, ela resistiu ao tratamento, pois estava esperando apenas sua morte chegar. Mas graças ao médico americano, que lhe incentivava, colocando-a em contato com outras pessoas que possuíam a doença e viviam normalmente, ela resolveu utilizar os remédios.


Ao voltar ao Brasil, sua saúde piorou, ela passou alguns dias internada no hospital e só nesse momento conseguiu contar para os amigos e familiares que tinha AIDS. Recebeu o apoio de todos e percebeu que poderia e deveria levar adiante sua vida, sem o medo de morrer a qualquer momento, como ela tinha antes.

Depois daquela viagem - Diário de bordo de uma jovem que aprendeu a viver com a AIDS é uma espécie de autobiografia da autora que contraiu a doença aos 16 anos com o primeiro namorado. Imagina o baque, tadinha! Tadinha nada! Ela acaba dando a volta por cima. Mas não sem muito sofrimento, dúvidas e dificuldades, porque na época (início dos anos 90) quem era soro positivo aqui no Brasil sofria muito com o preconceito, a falta de informação e as informações erradas.
Daí ela acaba viajando pros Estados Unidos, que na época já era muito avançado (novidade né! hahah) no tratamento e na mentalidade das pessoas em relação aos aidéticos. Por esse motivo o livro chama "Depois daquela viagem", porque lá ela aprende a viver - e viver bem! - com a doença, ela descobre que não está com uma sentença de morte, mas que tem uma chance a mais pra viver de forma melhor e ajudar as pessoas com a mesma doença. 
Não me lembro muito dos detalhes do livro, porque tem uns 6 anos que li (estava na oitava série), mas nunca esqueci deste título. Tem livro que deixa uma marca grande na gente, né?! Mas tem um depoimento que li da autora que eu nunca esqueci, em que ela diz:  

"Pensar e escrever o livro foi um processo de três anos, no qual cresci muito. Em primeiro lugar, tive de trabalhar muitas questões dentro de mim, para depois colocá-las no papel. O intuito era mostrar que as pessoas podem viver com o HIV, para ajudar outros soropositivos como eu. E também mostrar que a AIDS pode acontecer com qualquer um. A vida é uma daquelas coisas tão presentes que passa despercebida. Às vezes nós precisamos quase perdê-la, ou achar que está por se perder, para lhe darmos o devido valor e dimensão. E, ainda assim, não conseguimos entendê-la direito".


É uma história envolvente, que parece um bate-papo entre amigos.
Descobri que agora a obra foi adaptada para uma peça de teatro  que se apresenta em São Paulo http://depoisdaquelaviagemteatro.blogspot.com.br/ (morrendo de curiosidade pra assistir), uma forma de tornar mais acessível a todo tipo de público.
Bom, é isso, espero que vocês gostem, porque é realmente um livro emocionante, a gente acaba sofrendo e jubilando com a personagem!!
Até!


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



Sinopse

Na Barcelona dos anos 1980, o menino Óscar Drai, um solitário aluno de internato, conhece Marina, uma jovem misteriosa que vive num casarão com o pai idoso. Em passeios pela cidade, os dois presenciam uma cena estranha num cemitério e se envolvem na resolução de um mistério que remonta aos anos 1940. Numa tentativa inútil de escapar da própria memória, Oscar abandona sua cidade. Acreditava que, colocando-se a uma distância segura, as vozes do passado se calariam. Quinze anos mais tarde, ele regressa à cidade para exorcizar seus fantasmas e enfrentar suas lembranças - a macabra aventura que marcou sua juventude, o terror e a loucura que cercaram a história de amor.


Olá, gente! Como estão? Meu sumiço do blog se deve a um período em que estive sem internet em casa e mil outras coisas que vem acontecendo ao mesmo tempo e tomando toda a minha atenção. Desculpem-me por isto! Hoje trago para vocês um livro que eu ganhei da Came, que já li há algum tempo e que estou adiando a resenha por algum motivo que eu não sei explicar!

Agora vocês me perguntam... Não sabe explicar por quê? Apenas pelo fato de que o livro me ganhou em muitos (para não falar em todos) aspectos mas ainda assim eu terminei a leitura sentindo falta de algo. Quero dizer... Como se tivesse uma lacuna a ser preenchida mas eu não saiba qual lacuna é essa e onde ela se encaixa. É confuso, eu sei. Talvez seja a minha ânsia por mais, minha vontade de não querer abandonar Óscar e Marina, enfim... Triste, sim, em me despedir dos personagens.

Sobre o livro, só tenho maravilhas a dizer! É uma história linda. Envolvente. A narrativa é maravilhosa, o suspense é de tirar o fôlego. A suavidade da melancolia e a tensão conversam entre si de modo espetacular.  Não há como falar o contrário disso e/ou dizer que Zafón não foi feliz com a criação de Marina.

O livro conta a história de Óscar Drai, um garoto de 15 anos que vive em um internato e que adora se aventurar pelas ruas de Barcelona dos anos 70. Durante suas andanças pelas ruas com antigas mansões, uma em especial chama a sua atenção e Óscar se deixa levar pela curiosidade e adentra os portões parando na sala de estar onde é surpreendido e, com um enorme susto, corre da casa e vai em direção ao seu internato levando algo que não lhe pertencia... O que, posteriormente, lhe deu coragem suficiente para voltar à mansão A ideia de que ele roubou algo não lhe agradou; E foi aí que ele conheceu os donos da casa, Marina e Gérman, seu pai – além de Kafka, o gato da família. O laço criado entre os três é algo que, acredito eu, não exista no mundo alguém que não seja capaz de gostar e se encantar.

Embalados pelos suspenses das ruas de Barcelona, por uma mulher toda de preto em um cemitério e pela coragem de sua amizade, Marina e Óscar passam a perseguir mistérios e buscar explicações para desvendá-los, jogando a si mesmos, a cada capítulo, em um mar de terror e novas descobertas onde ambos lutariam pela verdade, e por suas vidas.

Zafón conseguiu criar uma obra onde todos os elementos, absolutamente todos, tem razão para existir e existem para enriquecer a obra. A cada novo personagem, mais fatos revelados. A cada fato revelado, mais suspense e aventura. Como uma corda com nós muito bem dados e firmes, lindamente adoçando todo o terror e o sobrenatural com a amizade e paixão doce e serena entre Óscar e a linda Marina.
"De nada adianta toda a geografia, trigonometria e aritmética do mundo se você não souber pensar por si mesmo – argumentava Marina. – E nenhum colégio ensina isso. Não está no programa."

Tudo que eu posso dizer para concluir é que é uma leitura recomendadíssima e válida para todos. Depois de toda a tensão no passar das páginas, o fim é emocionante e te faz chorar. Tocante e intenso como Zafón sempre sabe ser e provando mais uma vez que não são necessárias seiscentas páginas paga desenvolver uma ótima história e prender um leitor. 

Comentem o que acharam da resenha e qual a impressão de vocês sobre o livro! 
Sábado eu volto com o "O que vi na semana"! Beijo, gente, boa semana para vocês! :)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Olá, visitantes do blog Resenhas de Uma Leitora!
Este post marca minha estreia aqui no blog, então achei justo eu escrever sobre um filme e um livro que me conquistaram rapidamente nas últimas semanas. Para quem não sabe, eu vou escrever uma série de post sobre os livros e suas adaptações cinematográficas. A primeira obra escolhida foi O Lado Bom da Vida O filme me conquistou assim que terminei de assistir na sala de cinema, assim que os créditos terminaram, sai e fui andando - quase correndo - diretamente para a livraria onde, sem nenhuma dúvida, comprei o livro. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

A história

A trama narra a vida de Pat que retorna ao seu lar após uma longa temporada em uma clínica psiquiátrica. Ao deixar o “lugar ruim”, Pat decide seguir um novo estilo de vida que inclui entrar em forma e ser saudável, praticar ser gentil e, o principal, se aproximar de todos os gostos de sua ex-esposa para buscar uma reconciliação entre eles.
Essa história serve tanto para o livro quanto para o filme, não quero discorrer mais sobre ela para evitar dar spoilers desnecessários.

O filme


O longa é comovente e bem-humorado, extremamente bem dirigido, bem escrito e possui excelentes atores em ótimas interpretações. Esses por si são elementos fundamentais para um bom filme. Quando isso vem com uma história apaixonante fica fácil de nos apaixonarmos. Esse é o caso de O Lado Bom da Vida, adaptação homônima do livro escrito por Matthew Quick, roteirizada e dirigida por David O. Russell (Indicado ao Oscar). O filme conta com a presença marcante (e indicada ao Oscar) de Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, ambos interpretando os protagonistas da história, Pat Solitano Jr. e Tiffany. Os atores Robert DeNiro e Jacki Weaver (também indicados ao Oscar), interpretam os pais de Pat, Par Solitano e Dolores Solitano. O filme foi indicado a 8 Oscar, merecidamente. Os personagens tem espaço dentro da história e, principalmente, os motivos e as dificuldades de Pat são bem explorados. Contudo, posso afirmar - o que geralmente é quase unânime em relação às adaptações - que o livro é ainda melhor.

O Livro



Bom, o livro é ainda mais adorável que o filme. A história é amplamente mais trabalhada e abrangente conhecemos mais os personagens, inclusive Pat - que no filme chama-se Pat Solitano, mas no livro seu nome é Pat Peoples. Conhecemos Pat na mesma situação que o filme, internado em uma clínica psiquiátrica, a partir daí o livro começa ganhar uma carga emocional enorme, podemos invadir a cabeça do personagem, nisso entra o mérito do livro ter sido escrito em primeira pessoa, o autor nos deixa a vontade para conhecer o personagem e viajar por seus pensamentos e principalmente para sabermos o motivo dele adquirir um novo estilo de vida, motivo esse que é reatar o seu casamento. O livro é extremamente impactante, te faz sorrir em certos momentos e, no capítulo seguinte, te faz ficar com os olhos marejados.  A profundidade do que ocasionou o internamento de Pat também é muito mais trabalhada durante o livro. Matthew Quick é um autor muito habilidoso e torna difícil não virarmos à próxima página, o interessante é a extensão de seus capítulos, compactos, mas muito instigantes e emocionantes.

Livro x Filme

O livro em relação ao filme é melhor, claro. É muito mais emocionante. Porém, isso, de forma alguma, quer dizer que a adaptação seja ruim, ao contrário, é um incrível trabalho. Manteve o núcleo principal da história e soube transmitir muito emoção também, além de contar com belas atuações. Cheguei a conclusão que uma obra complemente a outra, de certo modo. Recomendo fortemente que quem se interessou pela história assista o filme primeiro e depois desfrute do complemento que o livro possui. Um excelente filme, um incrível e amável livro que transmite ótimas mensagens e belos valores, uma obra cativante. Afinal, o que melhor que sempre enxergar O Lado Bom da Vida?


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Olá galera!
Eu sei que fiquei muito tempo longe, mas prometo que agora eu voltei com um fôlego e tanto, prometo!

Bem, abri vagas para novos autores no blog, para que possa ficar mais interativo para vocês, leitores. E venho apresentar os selecionados, e espero que vocês apreciem os textos destes queridos.


A Bárbara vai trazer resenhas de livros. Ela escreve muito bem, tem muita opinião e não é de muita lenga-lenga.
 

 
O Hugo é meu "velho conhecido" dos blogs. O cara escreve muito bem e vai trazer análises de filmes baseados em livros e vice-versa.


A Italiene também vai trazer resenhas de livros, e dicas de filmes e seriados baseados em filmes.


Para que vocês possam identificar, ao final de cada postagem será colocada uma identificação como estas acima.

Espero que apreciem os novos amigos do blog :D

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Olá galerinha, beleza?

Venho aqui dizer para vocês que a equipe RLeitora vai aumentar. Como? Bem, estou abrindo algumas vagas aqui no blog...

Tá a fim de escrever, resenhar? Então se liga!

Se você quer resenhar livros ou falar de filmes baseados em livros (e vice-versa), mande um email para resenha.leitora@gmail.com que a gente conversa :D

Os detalhes e condições eu prefiro deixar claro apenas para quem se interessar mesmo, e enviar o email.



Ps: Ahh e eu sei que estou demorando nos posts aqui, mas é que estou em um novo projeto. Logo, logo eu falo para vocês! :D

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mais um selinho que eu ganhei nos últimos dias. Aliás, mais um selinho muito bacana. Desta vez, quem enviou foi a Fernanda do blog Cerveja Amanteigada.
Obrigada Fernanda, por ter lembrado de mim! *-*


Regras:  Nomear 15 blogs;
                Avisar a pessoa que você nomeou;
                Agradecer ao blog que te nomeou;
                Adicionar o post ao blog;
                Adicionar 7 coisas que você gosta.

Assim como a Fernanda, começarei pela última regra: 7 coisas que eu gosto.

1. Minha filha;
2. Livros;
3. Música;
4. Conversar;
5. Pesquisar;
6. Andar de moto;
7. Fazer doces (e comê-los após, claro).

E agora os 15 blogs:

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O segundo meme/selo que eu recebi foi do Hugo, do blog Legado das Palavras (ele tem o Película 35 também)...
Eu fiquei muito feliz com o selinho que ele me mandou. Obrigada Hugo, por ter se lembrado de mim!

Bem, o selo faz referência ao prêmio Dardos.
Um pouco sobre o prêmioO Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade que, em 2008, concedeu no seu blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” o primeiro Prêmio Dardo a quinze blogs selecionados por ele. Ao divulgar o prêmio, Zambade solicitou aos blogs premiados que também indicassem outros blogs ou sites considerados merecedores do prêmio. Assim a premiação se espalhou pela Internet. Segundo o seu criador, o Prêmio Dardo destina-se a “reconhecer os valores demonstrados por cada blogueiro diariamente durante seu empenho na transmissão de valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., demonstrando, em suma, a sua criatividade por meio do seu pensamento vivo que permanece inato entre as suas palavras”.

Regras: 
Exibir a imagem do selo no seu blog; 
Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;
Escolher 10 blogs para receber o selinho.  
Avisar os blogs escolhidos. 

E os meus blogs escolhidos são:

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Oi gente!

Recebi alguns selinhos/memes de blogs amigos e queridos, mas como me ausentei do blog por motivos pessoais, fiquei sem respondê-los.
Então esta semana os responderei para vocês.

O primeiro meme, eu recebi da querida Rose do blog Fábrica dos Convites.

1-Qual o livro que você está lendo?
"As Boas Mulheres da China" e  "A Luz Através da Janela"

2- Em que página você está?
O primeiro estou na página 31 e o segundo, na página 21

3-Quando você começou a lê-lo?
O primeiro há 2 dias. O segundo há uns 5 (não ia para frente). 

4-Qual a nota você dá para ele? (Dê quantas estrelas você achar que merece)
As Boas Mulheres da China (ABMC) é maravilhoso: 10 com certeza. Para A Luz Através da Janela (ALAJ), ainda não tenho uma real opinião.

5- Abra seu livro na página 28 na linha que corresponda à sua idade (Por exemplo, eu tenho 15 anos então seria na linha 15) e digite a frase/passagem que estiver lá:(quem tiver uma idade superior as linhas do livro tem que ir contando até o fim da página e retornar ao início até fechar a idade.)
 ABMC: "É muito difícil encontrar um filhote de mosca."
ALAJ: "métodos especiais de misturar e fermentar as uvas das parreiras que os cercavam."

6- Qual a última frase do seu livro?
ABMC: "Mas eu disse a Megxing que, entre as centenas de chinesas com quem eu havia conversado ao longo de quase dez anos de transmissões de rádio e jornalismo, as mulheres da colina dos Gritos foram as únicas a me dizer que eram felizes."
ALAJ: "E, quando você estiver pronto, ele tem um história para lhe contar sobre sua família."

7- Qual a primeira frase do seu livro?
ABMC: "Numa manhã da primavera de 1989, logo cedo, eu ia na minha bicicleta Pombo Voador pelas ruas de Nanquim, divagando sobre meu filho, Panpan."
ALAJ: "Emilie sentiu a pressão das mãos diminuir e olhou para o rosto de Valérie."

8-Coloque uma foto de você com seu livro/ ou apenas a imagem do livro:

09-Repassar para algum/alguns blog(s) que você goste e ache que o blogueiro (a) vai responder ;)

Obrigada Rose, por lembrar de mim!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Editora Pensamento lançou uma promoção bacana de carnaval. Se você é como eu e não curte sair pulando na folia, preferindo ficar em casa lendo algo, sugiro que dê uma olhada nas promoções. Quem sabe você se empolga, não é?

Então visite o site da Editora e confira o que há de bom por lá... www.pensamento-cultrix.com.br/
Noble Smith mostra as ideias que podem mudar sua vida contidas nos clássicos de J.R.R. Tolkien e sua mais adorada criação – os valentes Hobbits.
Baseando-se em O Senhor dos Anéis, O Hobbit e em outras histórias da Terra-média, Noble Smith demonstra como um confortável buraco do Hobbit é, na realidade, um estado de espírito e que até mesmo a menor das pessoas pode ter o valor de um Cavaleiro de Rohan. O autor explora temas importantes para um Halfling, como cerveja, comida e amizade, mas também temas sérios, como coragem, viver em harmonia com a natureza e bem versus mal.
Por que presentear em ver de ser presenteado em seu aniversário é uma ideia revolucionária? Como prazeres simples – tais como jardinagem, longas caminhadas e deliciosas refeições com seus amigos – podem fazê-lo mais feliz de forma significativa? E como podemos carregar o fardo de nosso “próprio anel do poder” sem sermos devorados? A Sabedoria do Condado tem as respostas para essas e outras questões essenciais da vida.

Já leu O Senhor dos Anéis? E O Hobbit? Bem, se não leu nenhum dos dois sugiro que faça isso logo. Ou pelo menos assista as adaptações cinematográficas (no meu caso, só assisti). Caso contrário você não vai gostar muito deste livro. Por quê?  Bem, a obra é bastante íntima destas obras, então há citações e referências a todo instante. Logo, se você não está familiarizado com o universo de Tolkien, você não vai entrar no clima.
Mas, porém, entretanto, todavia... Se você gosta deste mundo de Tolkien, te garanto que a leitura de A Sabedoria do Condado será bem agradável. Contêm várias tiradas e análises divertidas das obras de Tolkien, fazendo com que o leitor consiga refletir sobre sua própria vida.

De maneira grosseira eu poderia até colocar que se trata de um “livro de autoajuda”, já que cada capítulo mostra como viver como um Hobbit, ou seja, como viver melhor: como enfrentar seus medos, como viver em harmonia com a natureza e com as outras pessoas, como viver sem tantas preocupações... Então se for um livro de autoajuda, é o melhor que eu já li!

A capa é interessante: É como se você estivesse dentro da toca Hobbit, olhando para fora; além disso, parece uma pintura antiga toda suja de terra, rústica. Adorei.
Gostei do fato de ter muitas notas de rodapé, auxiliando o leitor a lembrar sobre determinadas passagens dos livros de referência para o que o autor quer propor. Isso me deixou menos perdida, já que faz tempo que assisti OSDA.

O autor afirma que temos um Hobbit escondido dentro de nós mesmos. Basta que deixemos “aflorá-lo”:
“E assim nasceu o primeiro Hobbit – o herói relutante que parte de sua amada residência e retorna de uma grande aventura como um homem mudado.” p. 23

O livro nos traz receitas que os pequenos apreciam (como uma sopa de cerveja e cogumelos). No final do livro há um teste para que você possa medir suas ações e saber se você está mais para Hobbit ou para Orc. Bem, devo confessar que ainda estou a caminho do Condado... Também há instruções para fazer um bom jardim na sua casa, assim como o jardim de um Hobbit.

 Ao final de cada capítulo há uma mensagem do Condado para nós, e eu selecionei duas para vocês:

A Sabedoria do Condado nos diz:
“Sinta pena do Gollum, daquela criatura obcecada, pois ele é um desgraçado e infeliz; mas não permita que ele o conduza na estrada estreita e desolada da ruína.” p. 38
“Aguente o seu próprio Anel da Perdição somente durante o tempo que julgar necessário. Quando for a hora certa, atire-o no fogo e fique livre do seu fardo.” p. 153

Então, não seja um Orc e leia A Sabedoria do Condado! Boa leitura.
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