sábado, 29 de junho de 2013

Vejo que ultimamente vocês tem procurado muito pelo tema Beautiful Creatures aqui no blog. Então eu resolvi trazer alguns links sobre esta saga...

A saga conta com três livros e conta, basicamente, a história de Lena, que chegou na cidade de Gatlin, e é a garota dos sonhos de Ethan. Ele diz que ela precisa ser salva, mas não sabe do quê exatamente... O livro é narrado pelo próprio Ethan, o que dá uma visão masculina legal sobre os sentimentos (acredito eu). Claro que eles engatam um romance, e eu fico me perguntando como deve ser o olhar do Ethan sobre a relação...

Bem, eu não li ainda o livro e nem vi o filme, mas acredito que deva ser, no mínimo, interessante. Se alguém aí já leu, deixe a opinião nos comentários.

  

Sinopse Dezesseis Luas: http://www.galerarecord.com.br/catalogo/catalogogalera_det.php?id=299
Sinopse Dezessete Luas: http://www.galerarecord.com.br/catalogo/catalogogalera_det.php?id=345
Sinopse Dezoito Luas: http://www.galerarecord.com.br/catalogo/catalogogalera_det.php?id=410

Site brasileiro que tem todas as novidades de livros e filme: http://beautifulcreaturesbrasil.com/
Site oficial da Warner Brosshttp://beautifulcreatures.warnerbros.com/

A saga conta com algumas páginas na internet, para que os fãs fiquem sempre atualizados:
G+: https://plus.google.com/u/0/101976631614648738153/posts
Facebook: https://www.facebook.com/BeautifulCreaturesOficial
Twitter: https://twitter.com/BCSaga


Trailer:

quarta-feira, 19 de junho de 2013

É o primeiro livro que leio do James e o motivo é que nenhum outro havia me chamado a atenção até Bruxos e Bruxas. Aliás, a propaganda que a editora Novo Conceito fez para esse livro foi enorme, coisa de outro mundo. Vamos aos meus apontamentos sobre a obra:


Sobre a história: Pense no Nazismo. Traga-o para os dias atuais, troque os judeus por acusados de bruxaria e... boom! Terá Bruxos e Bruxas. Ok, darei mais detalhes:
A Nova Ordem é o comando supremo no país e pega qualquer jovem de até 18 anos que ache suspeito de bruxaria para trancar em uma cela. De lá estes jovens não saem a menos que se rendam e renunciem toda a vida anterior. Passam fome, frio, são torturados de algumas formas. Razão? Pois é, ainda estou tentando encontrar... Esta Nova Ordem tem como líder O Único que é O Único, um cara, digamos, nada confiável.

Whit e Wisty Allgood são irmãos e tiveram sua casa invadida no meio da noite pela Nova Ordem – que nada mais é do que uma espécie de novo governo que não aceita pessoas diferentes. Os Allgood são estas pessoas, acusados de bruxaria e isso é condenável com morte.
Não fica bem explicada a razão para tanto ódio contra quem (supõe-se que) tem poderes mágicos, ainda mais com especificação de idade (até 18 anos) então eu fiquei um pouco perdida.  Gosto daqueles livros que trazem uma história louca, mas que explicam todas as ações e razões nos mínimos detalhes, para que seja tudo crível (por exemplo, em Jogos Vorazes), caso contrário, fica tudo vazio, sem argumentos.

Falando em Jogos Vorazes, a nossa garota Wisty lembra muito a personagem Katniss, por seu jeito nada meigo e muito prático. Enquanto Whit tem um senso de humor até que bem razoável. Logo no início o leitor percebe que a Wisty tem alguns poderes, mas ela se recusa a entender e aceitar o fato – isso faz os dois irmãos um pouco lerdos, e isso fica chato. Em tempo: Whit ainda não demonstrou todo o seu potencial, quem sabe na sequência?

Nas celas, enquanto aguardam julgamento d’O Único que Julga (sim, tem O Único para cada coisa), os dois irmãos encontram crianças em situações piores que as deles, mostrando que a coisa pode esquentar ainda mais! Neste momento, há uma visão dos prisioneiros desse sistema, mostrando que eles também não entendem porque estão ali.

Tenho que falar de um fato interessante: o livro não conta com cenas românticas. Whit até tem uma namorada, mas não há foco algum em romance, então é um livro bem genérico. Ainda mais: a obra conta com pontos de vista intercalados entre os dois irmãos, então tanto garotas quanto garotos não ficarão chateados em nenhum momento, pensando que possa ser um livro específico para um gênero.

A obra inicia com a cena final, e então voltam no tempo para explicar o que aconteceu para chegar naquele estágio. Isso eu achei bem legal. A capa “queimando” tem tudo a ver com a história. Os capítulos são curtinhos, o que dá velocidade e leveza.

Em tempo: Os autores citam filmes e livros que são tidos como proibidos pela Nova Ordem, porém alteram os títulos, o que ficam muito legal, como o caso de “A Invenção de Hugo Genet” e “O Ladrão de Trovões”, fazendo referência às obras “A Invenção de Hugo Cabret” e “O Ladrão de Raios”, respectivamente. Muito boa esta interação.

Não foi o melhor livro do ano para mim. Teve tanto auê que eu pensei que seria uma coisa maior. Mas não posso dizer que ele é ruim, porque estaria mentindo. Levando em conta que é início de uma série, então as coisas são mais enroladas, em meu conceito, em uma escala de 1 a 5, Bruxos e Bruxas fica com:


4

quinta-feira, 13 de junho de 2013


Olá, leitores do blog Resenhas de Uma Leitora!
Imagine um detetive, um verdadeiro mito entre os seus colegas de profissão, conhecido por sempre obter êxito em trancafiar criminosos atrás das grades. Uma mente brilhante e sagaz voltada para o bem. Agora, imagine um ladrão de bancos inescrupuloso, assassino, frio e cruel, desprovido de sentimentos. Tão perspicaz e efetivo quanto o detetive. Uma lenda intocável. Nunca deixa rastros, nem sobreviventes e nem dinheiro nos bancos que assalta. Um, a faísca. O outro, o combustível. O livro A Caçada, do autor Clive Cussler, é a combustão concebida pelo choque destes dois personagens.
Publicado originalmente em 2007, quase seis anos depois, a editora Novo Conceito acaba de lançar em território tupiniquim, o livro que é considerado o auge da carreira de Cussler.
A trama acontece em um Estados Unidos do início do século vinte, onde o governo norte americano contrata a renomada e proeminente Agência de Detetives Van Dorn. Dentre os muitos detetives da agência, existe um que se destaca dos demais como montanhas em uma planície, e, seu nome, é tão respeitado quanto o da Van Dorn. Esse é o detetive, Isaac Bell. Ele é encarregado de capturar o nefasto ladrão de bancos, conhecido pela alcunha agourenta de Assaltante Açougueiro. O criminoso é uma máquina de pilhar e assassinar, sem distinção, homens, mulheres, crianças e idosos. Ele nunca deixa rastros.
Tampouco testemunhas de seus crimes.
Bell e os agentes da Van Dorn, após muitas dificuldades descobrem a identidade do Assaltante Açougueiro. E, deste momento em diante, uma verdadeira caçada inicia-se em prol da justiça.
Cussler possui uma narrativa habilidosa, ele transporta o leitor através do cenário e do tempo de modo impressionante. Os detalhes das cidades, os costumes das pessoas da época, os trajes. Os carros. A locomotiva. Há um capítulo inteiro onde ele descreve Bell em seu carro em uma corrida alucinada atrás do rastro do Assaltante Açougueiro. Cussler é milimetricamente perfeito ao descrever a funcionalidade da máquina. E assim ocorre com a locomotiva.
Uma reviravolta em forma de catástrofe ocorre em perfeita coesão no exato momento quando tudo parece estar rumo ao desfecho final. Algo de proporção babilônica e brilhantemente narrada por um escritor que tem clara consciência sobre o que está escrevendo.    
Os personagens protagonistas são muito bem descritos, enquanto Bell é o detetive galante e implacável, o Assaltante Açougueiro é frio, calculista e sem escrúpulos. Ao mesmo tempo, Marion – par romântico de Bell -, é meiga, dócil e um tanto ingênua, Margaret, é uma personagem que vive literalmente na luxúria.
A Caçada tem um ritmo frenético e alucinante, seja pela habilidosa narrativa ou pela locomotiva a vapor. Uma história sobre o bem e o mal. Sobre justiça e injustiça. Um thriller com suspense, ação e muita tensão.
Uma aventura de Isaac Bell.            



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Olá a todos!
Sou Ana, e sou a nova colunista do blog e espero que gostem das minhas resenhas e leituras que sempre dividirei com vocês.
Espero que gostem.

"-Por que está insistindo comigo?-perguntou ela(...)
-Porque quero você.-Ele ficou perto, o bastante para que o cheiro dela o envolvesse." (Página 79, versão de bolso.)



O produtor David Brady deseja fazer um documentário especial sobre paranormalidade. Para o programa ter mais impacto, ele convida a vidente Clarissa DeBasse. Mas Clarissa precisa que sua agente, Aurora Fields, concorde com a participação, e faz com que Brady e Aurora negociem diretamente. Eles logo se sentem atraídos, e muitos segredos começam a ser revelados, mudando o rumo da vida de todos para sempre…

Nora Roberts, assim como Meg Cabot, Stephen King e outros, sempre contagia nossos olhos em livrarias e em blogs literário, e por este motivo, ao ir a biblioteca que frequento, me arriscar com Nora Roberts.
O livro nos introduz Clarissa de Basse, uma mulher sensitiva e com uma personalidade singular, irônica e repleta de sarcasmo que é convidada por David Brandy, nosso mocinho, para fazer um documentário sobre coisas de cunho paranormal.
E através disso, David conhece A.J.Fields, nossa mocinha e agente de Clarissa.E o livro se desenrola.
David Brandy é um mocinho interessante, foge daquele esteriótipo de podre de rico e lindo de morrer, embora ele tenha algum dinheiro e beleza. Ele nos conquista, com sua sinceridade, objetividade e seu romantismo disfarçado. Ele é direto com a A.J desde o principio e não pensamos em amor e paixão tão cedo.
A.J.Fields é a nossa caixinha de surpresa, ela esconde mistérios sobre si e sua relação com Clarissa.Personalidade irônica, forte, madura, e completamente desapaixonada da ideia de se apaixonar. E junto a ela temos a sua quase dupla personalidade,Aurora, uma mulher doce, meiga e apaixonada,além do romantismo.
Eu gostei de sua participação, fugindo das mocinhas comuns que existem por ai, e vemos o quanto ela sofreu.
O livro é bem clichê, mas ainda assim uma leitura que vale a pena, pela leveza da escrita de Roberts, pelo casal que embora fuja um do outro não nos enche a paciência e claro pelo romance fofo.
Um livro para se ler entre um livro e outro, após uma ressaca literária e para distrair sua mente.
Merece também um destaque em relação as cenas mais apaixonadas, por assim dizer, do livro, possuir mais um valor sentimental e psicológico, encobrindo as partes físicas.
Um livro que vale apena e que me fez querer saber um pouco mais sobre Nora Roberts.

"(...)Continuariam a se ver enquanto os dois quisessem.Sem promessas,sem compromissos.Quando ele decidisse se afastar,ela precisava estar pronta."(Página 148, edição de bolso)



domingo, 2 de junho de 2013

Meu desejo é gritar!
Com essa frase poderíamos abranger muitos personagens que, ao longo da trama, tem uma vontade imensa de gritar e se livrar de demônios internos. Mas o que representaria esta vontade de gritar?
O grito seria, a meu ver, uma forma de libertação. O personagem ao gritar estaria se libertando do que lhe aflige e satisfazendo-se, por fim.
 
Livro recebido do autor

Primeiro vamos à história: Lara e Iran se casam e o que era para ser um dia feliz, se transforma em um pesadelo, já que após a festa eles sofrem um acidente de carro. Neste caso, estão presentes Rosa e Donny, ela que é irmã adotiva de Lara e ele que é como se fosse irmão. Porém, após o acidente as coisas começam a desandar, ou melhor, a serem reveladas. São mentiras, traições, falsidade, imoralidade, manipulações, famílias superprotetoras. Mas, porém, entretanto, todavia... esse casamento já começou errado. E paro por aqui para não falar demais.
Em tempo, Lara e Rosa foram criadas em casa de militar, com educação rígida. Rosa, vindo de uma família desestruturada, foi adotada com um objetivo específico pelos pais de Lara, o que me deixou nauseada. Lara tem seu pai como um herói, mas até que ponto deve-se acreditar nestes heróis idealizados ao longo da infância?

O livro aponta uma verdade real: o ser humano mente na tentativa de proteger quem lhe é querido. Mesmo quem diz que nunca mente estará mentindo, certamente.
As mentiras que as pessoas contam para a própria família são intrigantes. Alguns fatos são de importante colocação, como as relações onde um se doa mais do que o outro; ou as relações onde se espera somente a perfeição, inclusive física; e, ainda, relações de amizade à base de dinheiro – onde este compra a cumplicidade e responsabilidade.
O leitor, a princípio, pode pensar que o livro é irreal, que aborda somente mentiras. Mas deixe-me colocar que a obra aborda a vida inteira daqueles personagens, focando nesta parte mais sombria. Claro que às vezes cansa um pouco, por que (já vou avisando) não tem o mocinho ou a mocinha por quem se apaixonar, mas tem vários vilões para odiar.

De início, não entendi a razão para tanta raiva, mas ao longo da leitura os motivos são apresentados e bem explicados.  O autor começa com o presente e volta ao passado repetidas vezes, para que entendamos o ponto aonde chegar. Isso fica ainda mais claro ao final, que aponta que ser adulto é ser reflexo da infância.
As novidades são constantes e os enlaces são bem alinhados. O individualismo é colocado a todo instante, o que nos leva a pensar: fazemos tudo pensando no resultado para nós mesmos? Quando fazemos algo que não seja em nosso favor, de alguma forma? Além disso, o autor explorou muito bem o fato de o indivíduo surtar quando a situação sai da sua zona de conforto. Em tempo, a obra fala, ainda, sobre aqueles que se escondem atrás de dinheiro e/ou religião.

Adorei o fato de o livro ser ambientado no Brasil, mais especificamente em Santa Catarina. O autor soube explorar o modo de falar, os costumes. Inclusive os diálogos/palavreado são facilmente encaixados em qualquer pessoa do sul (falo por mim também), logo, não são formais. A cultura germânica está ali também, de forma leve, mas colocada. Não perguntei ao autor, mas suspeito que ele seja do sul. Pois só alguém daqui saberia detalhar tão bem a paisagem com as araucárias ou falar de ramonas com a maior naturalidade (se não sabem o que são ramonas, vejam no link: http://peosiaehumanidade.files.wordpress.com/2009/11/grampos_ramona2.jpg).

Posso dizer, com seriedade, que a leitura nos leva a pensar além do que está escrito. Minha pergunta que ficou no ar durante toda a leitura foi “Quem tem o controle da situação tem razão?”. Por mais que a resposta pareça fácil, não é.
E só mais uma coisa: Não adianta fugir do passado. Ele volta.

A obra conta poucos erros ortográficos, nada que estrague a leitura, contém, ainda, vários palavrões, então não indico para adolescentes. As folhas são brancas (normal em casos de livros independentes). A capa solta um plástico de proteção nos cantos (como a maioria não solta, a gente nem lembra que tem), e isso me irrita um pouco.

Avaliação: Recomendo!



Para comprar, acesse a nossa lojinha de nacionais:

Assine nosso Feed! Skoob! Siga-nos no Twitter! Facebook!