terça-feira, 4 de dezembro de 2012

No ano de 1992, no dia 29 de fevereiro, duas crianças predestinadas nascem: Layla e Victor.
Layla passa por todo tipo de sofrimento, pessoas queridas morrem em acidentes bizarros, e a cada morte, uma nova cicatriz aparece em seu corpo. Victor ao contrário, tem uma vida perfeita, um garoto que nasceu incapaz de sofrer.
Victor e Layla se encontram e se apaixonam, um amor sem limites. O romance tinha um destino certo, à felicidade, mas eles não sabiam que eram peças de um complexo jogo entre o bem e o mal chamado: Algoritmos Sagrados
Livro cedido pelo autor.

Mais um livro muito bom!
Vamos começar pela capa – aquela ampulheta, dando a impressão de tempo, ficou muito bonita. Porém não denuncia do que se trata o livro – já que ele é fofo e romântico. Parece que não combinou muito, mas pode ser que faça sentido com as demais capas da série. Eu sei, estou divagando...
Em cada início de novo capítulo, Marcelo Pontes faz citações de outros autores – Shakespeare, por exemplo. Achei muito legal isso, já que toda a citação faz referência ao evento que virá. Ficou ousado.
A história começa com indícios de sabermos mais sobre a cultura maia e seu calendário. Acabou que foi somente uma leve pincelada, mas ficou interessante.

Quanto às personagens principais:
Layla: Gótica, é arisca, mal-humorada e bonita – apesar de se achar feia. Nasceu em 29/02/92. Atrai a morte e o sofrimento.
“Não passava em sua cabeça que alguém como Victor poderia ter bons pensamentos a seu respeito. Layla sempre teve momentos de dor, frustração e condenação, por isso, sempre ficou na defensiva, acreditando que as pessoas à sua volta estavam sempre a julgando mal.” p.135
Victor – Lindo, descolado, sortudo, rico. Procura por mudanças, por mulheres que valham a pena – atitude madura para alguém que tem apenas 16 anos. Nasceu em 29/02/92 – data significativa para o calendário Maia, já que se trata de ano bissexto.
Podemos dizer que estas duas personagens são 2 lados da mesma moeda – cara e coroa. Então podemos sugerir, também, que os dois juntos conseguem a harmonia, certo? É, certo!

Toda a história romântica se passa aqui no Brasil – muito legal! O encontro acontece em Campos do Jordão, em uma excursão da escola de Layla. De imediato ele quer aproximação enquanto ela recua. Aliás, ela não quer contato de ninguém – ok, ela tem seus motivos. Mas fiquei de birra com ela por muitas vezes!
Não posso deixar de citar a amiga da Layla, Carol, que é show. Divertida, cobre as costas da gótica – inclusive as cenas mais engraçadas são com ela. Gargalhei muitas vezes.
Tema diferenciado com narrativa ágil, traz o típico amor adolescente – rápido, intenso, sem pensar. Vivendo o momento, inconsequente. Não à toa, as personagens se apaixonam e declaram amor muito rapidamente. São adolescentes, afinal!
Como é uma série, tem algumas pontas soltas, mas não muitas. O final é surpreendente, deixando o leitor naquela expectativa enorme.

Pontos Positivos: Foram muitos pontos positivos! A trama diferenciada; o amor adolescente; as tiradas engraçadas (e ótimas) de Carol.
Pontos Negativos: A má revisão foi, realmente, o ponto fraco. Tanto pontuação quanto ortografia deveriam ter sido mais bem observadas e revisadas. Penso que a capa poderia ser mais romântica, também.

É um livro que vale muito a pena a leitura. Leve, dinâmico. Muito bom!

12 comentários:

  1. Came!!!!!! Adorei!!!! e agora??? vou ler ne :D
    quando vi a capa, não imaginei que seria um livro fof, nunca!!!! mas adoro esses romances em que os mocinhos se completam!! e com umas boas gargalhadas então.... adoro!!!!
    muitos beijos querida!!!!!!!

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    1. Oi Ana!
      Tomara que goste do livro tanto quanto eu gostei!

      Beijos

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  2. E eu pensando aqui que os dois são irmãos. hahaha. Caí do cavalo.
    Achei a capa lindona.
    A sinopse me deixou super ansiosa pela resenha, apesar de meu filho dizer: "não vi nada demais". haha
    Logo me vem comparação com filme, mas fica só na questão de que um é sortudo e outro azarado, como em Sorte no amor.
    Mas fica bem claro que é diferente do filme, esse calendário maia é bem curioso. Que será a minha data de nascimento? o.Õ
    Acho super quando os fatos acontecem no Brasil, foi o que me encantou com As duas faces da abóbora.

    Victor é rapidinho no gatinho, mas vai ter de ser moderado para não assustar a garota que não demora a enxergar a cara metade dela. Aiii que lindo. *-*

    Vou correr para o skoob agora mesmo, para marcar!!

    Adoreiii!

    Feliz por vc estar de volta. =D

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    1. Oi Dani!
      Seu filho tem opinião, hein!
      Não conheço o livro As duas faces da abóbora, é bom?

      Obrigada e tomara que goste da obra :D

      Beijos

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    2. As Duas faces da abóbora é mega ótimo. =D
      Ganhei num sorteio e menina superou e muito minhas expectativas. São revelações atrás de revelações, uma canalhice que vc tem vontade de entrar no livro e quebrar a cara do canalha, a determinação da Kate em ajudar o Jorge é de emocionar e se questionar se ainda existem pessoas que fariam isso de verdade. Tem muita ação e um romance fofinho. *-*
      Vale a pena ser lido.

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    3. Adoro livros que parecem "reais" - quando você tem vontade de entrar no livro para bater em um personagem hehe

      Beijos

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  3. Ficou ótima a resenha! Almas Seladas é um livro muito gostoso de se ler e realmente peca na revisão, quanto a capa, bem, achei diferente e também acho que mais para frente, nos demais volumes vai fazer sentido =D

    Bjs

    daimaginacaoaescrita.com

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    1. Oi Sammy!
      Obrigada pelo elogio, e espero que a capa faça sentido de acordo com a continuação.

      Beijos

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  4. A sinopse não me conquistou tanto, pois esse fórmula é algo padrão, mas, como sabemos, fórmulas prontas podem dar muito certo em mãos hábeis.

    Came, você já percebeu como atualmente as capas ganharam mais espaço na percepção do leitor? Quando comecei a ler, não via as pessoas comentando tanto esse aspecto. Acho bacana essa estrutura dos capítulos como episódios (nomes, citações etc), deixa o romance mais visual, entende? Você lê e imagina o desenvolvimento como um filme.

    Outra coisa que acho boa em romances de autores nacionais, ambientação em nosso próprio país. Claro, isso se aplica para histórias que se passem em mundo semelhante ao nosso e quando a trama for coerente com o Brasil (por exemplo: a história de um garoto que é amigo de um urso polar, logo não teria sentido um animal assim em um país tropical). Os personagens devem sempre ter uma liberdade para agir, não adianta um escritor criar um adolescente todo engessado porque isso vai soar artificial demais, portanto adoro quando vejo no texto modos de falar bem particulares ao estilo do personagem. Outra coisa, acho que nos livros anteriores ao fim de uma saga deve sempre ter pontas soltas, afinal, por que eu iria continuar a ler?

    Quando um livro tem muitos erros de revisão dá mesmo uma quebra no prazer da leitura, né? Parabéns pela resenha.

    Beijos!

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    1. Oi Ed.!
      Realmente as capas estão ganhando destaque entre os leitores.
      Concordo quando diz que o autor deve ambientar as personagens de acordo com sua localização - me gusta quanto se passa no Brasil...
      Espero que na continuação a revisão seja melhor, mesmo!

      Beijos

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  5. Amei a resenha!
    O livro parece ser muito bom, fiquei com vontade de ler!
    É muito bom saber que autores nacionais estão ganhando destaque, muitos deles escrevem muito bem!
    Só que a revisão deveria ter sido mais observada mesmo.
    Acho que eu iria adorar a Carol!
    Bjos

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    1. Oi Bia!
      Que bom que gostou *-*
      Sabe que eu acho que você ia gostar da Carol, mesmo. Ela é super divertida :D

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