quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Dana Hathaway ainda não sabe, mas vai acabar se metendo em apuros ao decidir que é a hora de fugir de casa para encontrar seu misterioso pai na cidade de Avalon: o único lugar na Terra onde o mundo real e o mágico se cruzam. No entanto, assim que Dana põe os pés em Avalon, tudo começa a dar errado, pois ela não é uma adolescente comum – ela é uma faeriewalker, um indivíduo raro que pode viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia aos humanos e tecnologia à cidade de Faerie.
Não demora muito e Dana envolve-se no jogo implacável da política do mundo da magia. Alguém está tentando matá-la, e todos parecem querer alguma coisa dela, desde seus novos amigos e sua família até Ethan, o lindo garoto com poderes fantásticos com quem Dana acha que nunca terá uma chance...
Presa entre esses dois mundos, Dana não sabe bem onde se encaixa ou em quem pode confiar. Ela sabe menos ainda se sua vida um dia voltará a ser normal.

Livro recebido em parceria com a editora Universo dos Livros



Dezesseis anos, filha de uma alcoólatra e de um homem de quem sua mãe pouco falava a respeito – com exceção das vezes em que ela aproveitava da bebedeira da mãe para lhe roubar algumas informações –, Dana decide que vivera por muito tempo como babá, fugindo e responsável por encobrir os rastros que o vício da mãe deixava em suas vidas e decide ir ao encontro do pai – Seamus Stuart – em Avalon (um lugar mágico onde acontece “O Encontro dos Dois Mundos”), buscando a vida de uma jovem com problemas e responsabilidades de jovens, não de adultos. Pouco do que Dana sabia, era que sei pai era feérico. E ela, por ser filha de uma humana e um feérico, era “mestiça”... Meio humana, meio feérica/fada.

Ao chegar em Avalon Dana percebe que as coisas não seriam como ela esperava. Além de não conhecer ninguém e estar em um lugar totalmente desconhecido, seu pai não havia ido lhe buscar no aeroporto, dando espaço à sua tia Grace – que por algum motivo desconhecido decide levá-la e trancá-la em um quarto. Seguidamente no subsolo de uma padaria. Pois é.

Dana já sabia que as coisas não estavam normais, teve mais certeza disto quando durante a noite dois jovens irmãos feéricos – Ethan (com quem ela tem um envolvimento um pouco maior, se é que me entendem!) e Kim (que ostentava uma pose de durona, mas foi uma boa companheira para Dana) – foram encontrá-la e tirá-la de onde sua tia Grace lhe garantira ser um lugar de extrema segurança.

Foi com os irmãos que ela passou a ter conhecimento de coisas que ela não imaginava que existissem e mesmo sem saber muito bem em quê e/ou quem acreditar... Eles, naquele momento, eram a única coisa na qual ela poderia confiar. Até que, finalmente, conhece seu pai. Descobre, com ele, coisas que preferia não ter descoberto e afirma ainda mais seu arrependimento de ter fugido de casa. Ela era mais que uma simples mestiça. Dana era única, o último ser como ela morrera há certa de setenta e cinco anos... Isso fazia dela objeto de desejo de seres influentes naquele mundo. O mundo faerie.

Após entender O QUE (ou quem) ela era, Dana pode ter consciência de que estar sob os cuidados de seu pai – e de um grandalhão guarda-costas (Finn) – era o mais certo a fazer, mesmo que estivesse planejando uma fuga (por sua mãe, que já chegara a Avalon e prometera procurar uma clínica para se tratar caso Dana voltasse para casa).

Claramente Dana encontra muito mais obstáculos do que seria capaz de imaginar e assim, quero dizer, quase assim, passa todo o primeiro livro da série Faeriewalker (termo que, por sinal, tem tudo a ver com Dana).

Com o livro narrado em primeira pessoa (Dana), Jenna Black leva o leitor a viver as descobertas e as angústias da protagonista em simultâneo em que a mesma. As aflições, os pensamentos, a raiva, a confusão quanto à sua relação com Ethan e, inclusive, as descobertas deste novo mundo. E ao mesmo tempo em que estar lado-a-lado com os pensamentos de Dana prende o leitor, isso atrapalha um pouco a fluência da leitura. Nada proposital, claro, afinal, é tudo confuso para a Dana também!

Não havia como eu fazer uma resenha com mais crítica e menos resumo. Para mim, ao menos, o livro não foi ótimo e não foi péssimo. Digo, foi morno... Morno do início ao fim. Não consigo criticar algo que eu sei que terá uma continuação e que a estória se desenrolará lá (tá, eu espero que seja assim!). Glimmerglass foi, no geral, a Jenna introduzindo o leitor (e a protagonista) ao Mundo Faerie e deixando um gancho – até interessante – para o segundo livro (Shadowspell: O Misterioso Reino de Avalon). A revisão deixou um pouquinho a desejar, a tradução me surpreendeu com um “piriguete” (uhum, isso mesmo!) e a capa me deixa mais apaixonada a cada olhar (juro que queria um livro à altura da capa, erro meu).

xxxxxxxx

Ps.: Minha primeira resenha aqui, pessoal! Comentem - sinceramente - o que acharam! :) 
Beijo e até a próxima (que não demorará tanto! :P).

4 comentários:

  1. Oi, gostei da resenha, já li outras mas nem posso dizer se baseada nelas o série melhora. XD
    Dana foge de um problema e encontra vários outros, estando inclusive arriscando a vida.
    Apesar de curtir fadas, por desenho animado e livros de contos, não li nenhum de livraria sobre o assunto, e este confesso me pareceu enfadonho com tanta introdução, gosto de ação. =)
    Bjs.

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  2. Parabéns pela primeira resenha!!! :) Gostei bastante, o livro parece um pouco chato por ser mais uma introdução do que virá nos próximos, pq se não tiver ação mesmo, como que as pessoas vão querer ler os próximos livros? haha
    Eu me surpreendi também que colocaram a palavra "piriguete" no livro...haha.. isso sem ler, imagina se eu estivesse lendo o livro. Realmente a capa é linda demais ( que pena que o livro não foi nenhum pouco que nem a capa) e que triste que a revisão do livro não foi tão boa... :(

    Beijos

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  3. Esse livro é perfeito. A capa é dele é muito cute. Li o 1 e espero que os outros sejam tão bom quanto ele.

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  4. Oi!!!

    Muito boa a resenha!!!!!! Pois é, eu fico meio assim com series sabe... to começando a ler algumas agora e não queria começar a ler outra... mas fiquei interessada nesse livro! Mas achei a capa linda!! Fiquei meio assim pela historia morna, mas tbem acho normal por ter a sequencia ne...
    hummm vou pensar se esse vai para a minha lista sem fim...

    bjão Came

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