sábado, 31 de agosto de 2013

Olá, leitores!

Como vocês devem ter percebido, eu amo literatura. Contudo, não estou satisfeito em ser "apenas" um leitor. Eu quero fazer parte desta arte e contribuir com minhas histórias. 
Amo escrever. 
Não é algo simples e fácil, requer muito tempo, disposição e, principalmente, dedicação. Deixei de sair muitas vezes para ficar sentado olhando para uma tela em branco de onde não surgiria nenhuma história. Tive bloqueios. Quis desistir. Mas continuei. E agora eu apresento o meu primeiro conto que será publicado na antologia Mentes Inquietas - Contos Sobrenaturais de Suspense e Terror da editora Andross, organizado por AlferMedeiros. A antologia ainda contará com diversos outros contos de alguns autores já publicados. O nome do meu conto é O Outro Lado da Verdade. Confira o booktrailer abaixo:



Sinopse:


Mary Shelley tinha pesadelos com a ideia de ressuscitar mortos... Lovecraft sentia-se perseguido por entidades anti-humanas... Edgar Allan Poe era fascinado por felinos e pássaros negros... As melhores histórias sobrenaturais, de suspense e de terror de todos os tempos surgiram das mentes mais inquietas que a literatura universal já conheceu. Agora, uma nova safra de escritores impõe ao papel toda a angústia de suas mentes, em tramas que mesclam o fantástico à loucura, o possível ao inimaginável, a penumbra ao medo... Se é horror que você procura, veio ao lugar certo: o subconsciente humano.


O lançamento será em Outubro de 2013, na 3ª edição do evento literário Livros Em Pauta, em São Paulo. Caso alguém tenha interesse em adquirir algum exemplar (que custará R$ 19,00) pode deixar nos comentários ou entrar em contato via Twitter ou Facebook
https://docs.google.com/forms/d/1zVRl9d3VzZClO5mTqKJfWK6BIYRVYH97UjjX3U3ooCc/viewform
Mais uma autora parceira para o blog. Agora é a L.R. Haubert, que escreve fantasia - e estou doida para que cheguem seus livros e poder contar para vocês (em tempo: observem estas capas gente! São divas!)
Bem, vamos conhecê-la um pouco mais:




L.E.Haubert é a assinatura de Laura Elizia Haubert, nascida em Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul, em 28 de julho de 1996. Mudou-se para a cidade de Rondonópolis, Mato Grosso, com apenas 3 anos de idade, onde reside atualmente com os pais e Lancelot, seu cachorro. Já participou das antologias de contos Tratado Secreto de Magia II, Elas Escrevem Volume II, Dias Contados II, Anno Domini II, Entrelinhas Volume II e Fantasiando. É regida pelo signo de leão.  Publicou pela Editora Novo Século sob o selo Novos Talentos da Literatura Brasileira as obras: Calisto e Sohuem.

Site

Sobre suas obras:
Sinopse - Calisto - Trilogia da Meia-Noite 1 - L.E.Haubert
Quando a noite cair, as brumas elevarem-se, a lua estiver banhada em sangue e as insígnias despertarem não restará opção se não lutar. Você não pode fugir de quem é do seu destino ou os demônios encontrados, e não poderá desistir porque terá sempre alguém a espreita. As cinco insígnias juntas são invencíveis, separadas devastadoras. Resista, combata, enfrente, acima de tudo conheça a si mesmo para descobrir se você está pronto para desvendar os mistérios. Draco, Lucas e Kalí possuem cristais, possuem força e não desistirão até Arrarock estar salva novamente. O preço mais caro sempre é pago pelos heróis. Acompanhe-os nesta jornada.

Sinopse - Sohuem - Trilogia da Meia-Noite II - L.E.Haubert
Desta vez os heróis não estão sozinhos. Os deuses despertaram ávidos para intervir na rebelião de seu mundo. Os cristais, frágeis, e a loucura começam a bailar pelo ar, os embates se elevam. Volker está fortalecido. Um inimigo, mais antigo que os carvalhos de Fairland, acorda pronto para desintregar a ordem. Perseverar é essencial, porém, respirar dói, e eles sabem disso. São testados, torturados e enfeitiçados o tempo todo. Como lutar contra o que não se consegue ver? Com os nervos à flor da pele, o intimo transparecerá, novas companhias surgirão ao passo que outras padecerão. Venha desvendar os lugares por onde Kalí, Draco e Lucas andam. Conheça os novos portadores e descubra as chaves para a redenção. Cuidado, nada é o que parece ser, principalmente nos tempos soturnos de Arrarock.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Genteee! O autor Aurélio Mendes, que escreveu a obra Orbis (quem não viu ainda, tá na hora: http://www.resenhasdeumaleitora.com.br/2013/08/resenha-orbis-aurelio-mendes.html) e também cedeu aquela entrevista maravilhosa (aqui ó: http://www.resenhasdeumaleitora.com.br/2013/08/rleitora-entrevista-aurelio-mendes.html), me falou uma novidade sobre seu livro:


Bem, a obra foi inscrita em um concurso do Clube de Autores. 

Então que tal se nós votássemos nesta obra, que leva em conta a capa e a sinopse?! Vamos ajudar a nossa literatura nacional!

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013


Munido de uma história ora profunda e sensível, ora cômica e leve, As Vantagens de Ser Invisível conta também com excelentes personagens e diálogos memoráveis.  O drama de um amor sensível e a importância de amizades verdadeiras são temas bem explorados no filme do diretor, roteirista e autor do livro homônimo Stephen Chbosky. Apesar de não apresentar uma revolução na qualidade visual, o diretor de fotografia, Andrew Dunn, apresenta uma fotografia agradável, entretanto, o foco principal é centrado belos diálogos e nas atuações dos personagens principais. O roteiro segue bem de perto o livro, com algumas pequenas alterações que apenas contribuem para a qualidade do filme. Um dos grandes filmes de 2012 que provavelmente passou despercebido e também surpreendeu muitas pessoas.

Na trama, Charlie (Logan Lerman) é um jovem com dificuldades para se socializar. Ele vive um momento muito delicado em sua vida: o jovem busca se recuperar de uma grande depressão em sua vida, causada por um trauma de infância e pelo suicídio recente de seu melhor amigo. Charlie acaba de entrar no colegial e inicia uma caminhada com intuito de vencer suas dificuldades, neste momento ele faz duas novas - e fundamentais - amizades para a sua vitória, Patrick (Ezra Miller) e sua meia-irmã Sam (Emma Watson), ambos veteranos no colégio que vivem de um modo nada comum em relação aos demais alunos. Charlie então é induzido em um mundo de novas descobertas, principalmente, a descoberta de amizades verdadeiras.
Primeiramente, é difícil não destacar o trio no qual o filme se foca: Emma Watson está estonteante, obviamente, torna-se praticamente impossível não relembrar a eterna Hermione, contudo, a atriz, apaga rapidamente a memória da personagem vivida em Harry Potter e torna incontestável o seu poder de atuação. Ezra Miller (do ótimo Precisamos Falar Sobre Kevin) atua muito bem, seu personagem possui o dom de fazer todos a sua volta rirem ou chorarem, e temos alguns belos momentos onde essa alternância aparece e o ator sempre tem êxito com sua atuação. Por último mas não menos importante, Logan Lerman (Percy Jackson) está solto no papel, a interpretação flui magistralmente, não chega nem mesmo ser uma sombra de sua atuação em O Ladrão de Raios. Se o roteiro consegue aproximar o espectador do filme, nos comove com a história de Charlie, Lerman, se mostra um ator muito dedicado e disposto a encarar o que o papel lhe pede. O elenco ainda conta com muitos nomes conhecidos como Mae Whitman (Scott Pilgrim Contra o Mundo) e Paul Rudd (Bem Vindo aos 40) entre outros.
Um aspecto marcante do filme são as músicas que marcaram os anos 80 e 90, grandes canções de bandas como PavementNew OrderThe Smiths, David Bowie, Sonic Youth, que são inspiradoramente colocadas em momentos chaves, à música é um personagem à parte que completa os principais personagens e oferece ao filme um ritmo prazeroso de acompanhar. A trilha original composta por Michael Brook  também é encantadora, assim como seu trabalho em Na Natureza Selvagem.
Stephen Chbosky traz uma obra consistente com personagens cativantes e marcantes, ao final do filme podemos respirar aliviados por contemplar um excelente filme, sem muito dos estereótipos tão presentes no gênero. Uma bela história sobre amizade e a descoberta do amor. Nota-se o envolvimento pessoal de Chbosky, para ele não trata de apenas mais um filme e sim algo muito maior e pessoal, o que é possível ver no resultado final. As Vantagens de Ser Invisível é tocante e sensível, faz com que nos identifiquemos com muitos elementos narrados, mas que deixa uma mensagem profunda e singular: “Nós Somos Infinitos”.

Dados:

The Perks of Being a Wallflower
EUA , 2012 - 103 min.
Drama
Direção:
Stephen Chbosky
Roteiro:
Stephen Chbosky

Elenco:
Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Nina Dobrev, Paul Rudd, Mae Whitman, Melanie Lynskey, Melanie Lynskey, Johnny Simmons, Zane Holtz, Reece Thompson, Erin Wilhelmi, Joan Cusack. 




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Mais uma entrevista que fazemos aqui no blog. Desta vez, falamos com o querido Aurélio Mendes, autor de Orbis (http://www.resenhasdeumaleitora.com.br/2013/08/resenha-orbis-aurelio-mendes.html).


Esta entrevista ficou muitíssimo interessantíssima, pois vocês enviaram muitas perguntas. Agradeço a todos os que participaram, anonimamente ou não. Inclusive, não coloquei o nome de quem se identificou ao enviar a obra.
Sem demoras, vamos à entrevista:

1. O que lhe motivou a escrever sua obra Orbis? (pergunta enviada por leitor)
Existem diversos tipos de motivações diferentes para a escrita dessa obra. A motivação de longo prazo é aquela que vem desde quando eu iniciei a leitura no mundo da literatura fantástica. O livro que abriu esse gênero no meu gosto foi 1984, de George Orwell. Mas foi a leitura de Admirável Mundo Novo que realmente colocou a pauta da ficção científica e da distopia na minha mente. Contudo, ressaltarei, nessa época eu ainda não exercitava meu trabalho de escritor(por isso chamo isso de motivação a longo prazo). Foi a fase dos 14 até os 15 anos. Comecei a escrever com 16 anos, mas apenas contos. Um romance integral ainda não conseguia terminar por falta de maturidade. Por isso, chegamos à motivação de médio prazo, o amadurecimento da qualidade de minha escrita começou a delimitar quais temas eu gostaria de abranger em meus textos. Comecei a escrever diversos contos com temáticas filosóficas e de crítica social. Logo, minha mente foi retomando as ideias presentes nas distopias de Orwell e Huxley. A medida a curto prazo, sendo ela o estopim para a escrita do livro, foi um momento de ócio de minha vida. Fiquei 5 meses em casa parado entre o ensino médio e a universidade, graças a greve de 2012. Nesse tempo eu já tinha diversas ideias sobre o projeto em si, mas nada no papel. Entendam que as ideias foram surgindo ao longo de todo esse período de tempo. Apenas, nesses meses, decidi tentar colocá-las no papel. Eis que, assim, nasce Orbis.


2. Existe algum outro trabalho que será publicado num futuro próximo ou mesmo que esteja escrevendo? (pergunta enviada por leitor)
Por hora, estou num momento de aquisição de inspiração. Voltei a ler obras clássicas da literatura além das obras de autores modernos. Ideias eu possuo várias, mas nada concreto ainda sobre a próxima obra. Contudo, adianto que não demorará para que eu comece a sistematizar tais ideias no papel.


3. Eu gostaria de saber quanto tempo você levou pra escrever Orbis? E como se sentiu ao ver sua obra aceita pelo público de forma tão espetacular? (pergunta enviada por leitor)
Bom, essa é uma pergunta um pouco difícil de responder, porque Orbis foi escrito em 2 partes. Logo que terminei a publicação de uma coletânea de contos minha em Outubro de 2012, a chamada Pensamentos Singulares, comecei a rascunhar Orbis. Digo rascunhar porque naquela época o nome provisório da obra era ‘Paralelo Real’ e havia até a intenção de a história contida toda em Orbis ter sido dividida em 3 livros. Percebi, conforme fui escrevendo, que não haveria tal necessidade. Acontece que nesse primeiro momento consegui escrever apenas as 25 primeiras páginas. Nada mais que eu achasse válido eu conseguia escrever. Deixei o manuscrito de lado por um tempo, até meados de Março de 2013. Decidi voltar a escrevê-lo. Podemos dizer que no final de Abril de 2013 a obra estava pronta(sem a diagramação e revisão do autor). Contabilizando todo o tempo, foi praticamente 1 mês para escrever a obra toda. Na etapa final da escrita, havia dias que eu chegava a ficar escrevendo por quase 5h até 6h seguidas, e geralmente nas madrugadas.


4. O que te levou a escrever Orbis? Foi fácil desenvolvê-lo ou encontrou alguma dificuldade? (pergunta enviada por leitor)
Quanto a primeira pergunta, sobre a motivação de escrever a obra, respondi já ela por completo na pergunta um. Vamos, portanto, falar sobre o desenvolvimento e sua facilidade e dificuldade. Isso ainda posso discorrer algumas palavras. Orbis não foi uma obra de difícil construção narrativa, contudo não foi uma obra de elementos narrativos de fácil construção. A estrutura narrativa, bem como o vocabulário(mesmo que um pouco rebuscado), são qualidades inerentes a minha própria escrita, por isso não obtive muitas dificuldades. Quanto a construção dos elementos, isso demandou-me certo tempo, pois eu não queria nada que não fosse realmente pensado dentro da obra. Existem infinidades de exemplos das construções, umas explícitas, outras de caráter bem mais implícito. Discorrerei apenas algumas por aqui.

Primeiro, vamos falar sobre a nomeação das personagens. – ATENÇÃO,à partir daqui talvez seja necessário fazer alguns pequenos spoilers, leia por sua conta e risco(porém, não irei revelar implicações importantes do enredo). O protagonista chama-se Musin, e não é um nome aleatório. Para entendermos, precisamos pensar em outra coisa além de seu nome, sua função na colônia. Musin trabalha com o sistema de cotas de nascimento. Ou seja, alie duas palavras: MUSIN + COTAS = MUSINCOTAS. A nova palavra é nada mais que um anagrama de COMUNISTAS. Ou seja, prescreve certa ideologia desenvolvida pelo personagem na obra. Outro exemplo, o nome do general pertencente ao grupo revolucionário, Toussaint. Toussaint existiu na história da humanidade. Foi o líder da Revolução escrava do Haiti, libertando aos valores da Revolução Francesa tal colônia da dominação da França(apenas dizendo em linhas gerais). A ideia de usar um personagem desse cunho na obra é, além de transpor seus ideais para o personagem, é também criar um laço de verossimilhança entre a ficção e a realidade. Tal verossimilhança pode ser vista através do prólogo também. O motivo de eu escrever um prólogo histórico é na tentativa de colocar Orbis como uma continuação da própria história humana atual. Isso serve também para criar um laço mais forte com a Distopia, que tem esse caráter por si só. O nome das classes sociais pode ser tido como outro exemplo também, em que o nome por si já demonstra a função na sociedade. Sendo que por utilizar-se de nomenclaturas de partes do corpo humano, o todo do corpo é o governo(por isso corpora para os que pertencem a classe do governo). Existem muitas outras além das citadas(adiantando, o nome de TODAS as personagens do livro possuem um motivo – seja ele explícito ou implícito) e mesmo essas que eu discorri por aqui poderiam ter explicações mais minuciosas. Resta, portanto, que o leitor obtenha por si só as interpretações de cada referência através da leitura da obra. Um pretexto para que a comprem(risos do autor).

5. Qual a emoção de ver sua obra nas mãos dos leitores? (pergunta enviada por leitor)
Um sentimento bom difícil de descrever. Podemos sintetizar com a expressão REALIZAÇÃO. Ver que as pessoas buscam seu trabalho para poder sentir aquilo que sentia enquanto escrevia.


6. Sua família já leu o livro, ou mesmos os rascunhos? Eles aprovaram? O que disseram? (pergunta enviada por leitor)
Minha família não leu o livro atual, meu livro de contos anterior, rascunhos ou qualquer outra coisa que eu tenha escrito. Não comentam muito comigo sobre isso por dizerem que meu hábito de escrever atrapalha certas coisas em minha vida. 


7. Desde de pequeno você sonhava em ser escritor ou a ideia foi amadurecendo com o tempo? (pergunta enviada por leitor)
A ideia surgiu no Ensino Médio, com o fascínio pelos escritores clássicos, principalmente por Machado de Assis. Grande parte dos autores brasileiros iniciaram suas carreiras cedo e a maioria de suas obras de sucesso foi escrita quando ainda eram jovens. Sigo-os como inspiração, como marco de vida.


8. O que te inspira para escrever? Alguma música em especial? (pergunta enviada por leitor)
Difícil dizer uma inspiração específica. Quase tudo pode servir de pretexto para escrever, basta que eu esteja no momento certo para criação. Uma música em especial poderia ser Mistério do Planeta, dos Novos Baianos.


9. Você disse que sua inspiração para pontuação foi Machado de Assis, e que Gattaca teve influência para alguns conceitos da trama, então eu gostaria de saber como surgiu a ideia para "Orbis" e como foi o processo de criação da distopia? (pergunta enviada por leitor)
Seu questionamento já fora respondido nas perguntas 1,3 e 4. Caso tenha uma questão específica sobre construção, mande-me um e-mail. Ficaria realmente grato em respondê-la. Contate-me no marco‑aurelio-sm@hotmail.com


10. Você pretende se aventurar por outro estilo/gênero literário? (pergunta enviada por leitor)
Na verdade, já faço isso. Sou poeta e contista também. Possuo uma coletânea de contos já publicada chamada Pensamentos Singulares(pode ser encontrada na livraria cultura). Participei da antologia poética ‘Mil Poemas para Gonçalves Dias’, realizada pela UFMA. Contudo, maioria de minhas poesias podem ser encontradas no meu blog literário. Deixarei o link aqui: http://devumi.tumblr.com/
 

11. Se você tivesse que escolher um único livro, qual seria e por quê? (pergunta enviada por leitor)
Certamente escolheria ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’. Primeiro, devido ao autor. Considero Machado de Assis como o primor de nossa literatura. Segundo, pelas inovações literárias pertinentes a época, como as digressões e quebra do romantismo. E por fim, diria também pelo próprio tom irônico de escrita do Machado, que joga um balde de água fria na esperança utópica romântica, utiliza-se incansavelmente de referências a célebres autores mundiais, textos religiosos, conceitos de economia, filosofia, sociologia, política e até mesmo alguns das ciências exatas.


12. Qual é a maior dificuldade: escrever o livro ou a divulgação e recepção, depois de pronto?
A divulgação e recepção é o maior desafio. O cenário nacional editorial ainda dificulta o caminho de autores iniciantes ou sem poderio econômico de estabelecerem um público. Segundo, a forma como a sociedade lida com literatura mudou bastante. Há 30 anos ou até menos, uns 20 anos, o Jornal era uma ferramenta excelente. O auge da publicação de contos, poesias ou folhetins nesse veículo era o que fazia um autor ser conhecido, para assim instigar um público a querer ler um possível romance na íntegra. Atualmente, a internet faz até certo ponto esse papel do jornal. Contudo, o público mudou sua visão para procurar autores. Muitas vezes, não é uma poesia, um conto ou uma frase de bom cunho literário que faz uma pessoa ir atrás de certo autor. É o bom marketing editorial, com uma boa capa, um book trailer bem feito, diversas resenhas e críticas antecipadas.


13. Qual personagem de Orbis você considera mais intrigante ou, talvez, misterioso? Por quê?
Tentarei não utilizar-me de spoilers ao máximo. Sendo breve, o personagem que eu coloquei mais mistério foi no protagonista Musin. Deixar com que ele se perturbe com seus próprios pensamentos foi a chave para esse mistério. A intriga estava o tempo todo dentro dele, e com o passar do livro(creio eu), é possível ir distinguindo os níveis de evolução e criação sentimental dentro daquela personagem, gerando até mesmo um laço de empatia entre personagem e autor.


14. Você tem algo a dizer aos seus leitores? Por favor, deixe uma mensagem.
Nunca desista de seus sonhos, mesmo que todos ao seu redor digam o quão impossível e utópico aquilo é. Acreditar é o passo principal para que seus objetivos aconteçam. Tento transpor um pouco disso em meus livros, mesmo que de forma sutil. A vida é muito breve para que seja pouco aproveitada e que lutemos pouco por aquilo que acreditamos.
Finalizo com o pedido para que todos leiam e ajudem na divulgação de Orbis, pois não é o autor que faz uma obra, e sim seus leitores. Cada um pode fazer sua contribuição, mesmo que pequena, para que a obra galgue seu espaço entre os grandes nacionais.
Termino essa entrevista e mensagem com um poema que fiz um tempo atrás:

A vida que foi

As vozes calaram
e apenas restaram
uma dor quieta
de um passado amargo.

Cá na Terra muitos
deixaram um traço,
folha rabiscada,
de sua obra um pedaço.

Alma envenenada
a qual sempre foi,
no mundo passou,
aqui não ficou.

Ficaram abraços,
ficaram lembranças,
e todos na forma
de vil ponte estéril.

Em escuridão
Só resta a clamar
Versos de Drummond :
‘’E agora, José ?’’

Aurélio Mendes
Novidades sobre Orbis: 

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Mais uma autora parceira para o blog. Agora é a L.R. Haubert, que escreve fantasia - e estou doida para que cheguem seus livros e poder contar para vocês (em tempo: observem estas capas gente! São divas!)
Bem, vamos conhecê-la um pouco mais:


L.E.Haubert é a assinatura de Laura Elizia Haubert, nascida em Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul, em 28 de julho de 1996. Mudou-se para a cidade de Rondonópolis, Mato Grosso, com apenas 3 anos de idade, onde reside atualmente com os pais e Lancelot, seu cachorro. Já participou das antologias de contos Tratado Secreto de Magia II, Elas Escrevem Volume II, Dias Contados II, Anno Domini II, Entrelinhas Volume II e Fantasiando. É regida pelo signo de leão.  Publicou pela Editora Novo Século sob o selo Novos Talentos da Literatura Brasileira as obras: Calisto e Sohuem.

Site

Sobre suas obras:
Sinopse - Calisto - Trilogia da Meia-Noite 1 - L.E.Haubert
Quando a noite cair, as brumas elevarem-se, a lua estiver banhada em sangue e as insígnias despertarem não restará opção se não lutar. Você não pode fugir de quem é do seu destino ou os demônios encontrados, e não poderá desistir porque terá sempre alguém a espreita. As cinco insígnias juntas são invencíveis, separadas devastadoras. Resista, combata, enfrente, acima de tudo conheça a si mesmo para descobrir se você está pronto para desvendar os mistérios. Draco, Lucas e Kalí possuem cristais, possuem força e não desistirão até Arrarock estar salva novamente. O preço mais caro sempre é pago pelos heróis. Acompanhe-os nesta jornada.

Sinopse - Sohuem - Trilogia da Meia-Noite II - L.E.Haubert
Desta vez os heróis não estão sozinhos. Os deuses despertaram ávidos para intervir na rebelião de seu mundo. Os cristais, frágeis, e a loucura começam a bailar pelo ar, os embates se elevam. Volker está fortalecido. Um inimigo, mais antigo que os carvalhos de Fairland, acorda pronto para desintregar a ordem. Perseverar é essencial, porém, respirar dói, e eles sabem disso. São testados, torturados e enfeitiçados o tempo todo. Como lutar contra o que não se consegue ver? Com os nervos à flor da pele, o intimo transparecerá, novas companhias surgirão ao passo que outras padecerão. Venha desvendar os lugares por onde Kalí, Draco e Lucas andam. Conheça os novos portadores e descubra as chaves para a redenção. Cuidado, nada é o que parece ser, principalmente nos tempos soturnos de Arrarock.

Em breve, apresento as obras para vocês. Espero que a parceria dê certo.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Herdeira do Mar traz uma proposta jovem, com os elementos básicos (leia-se: necessários) para tanto: romance, loucuras juvenis, impasses, novidades. Mas tem um ponto diferente: traz o sobrenatural, mas sem vampiros ou lobisomens que tanto estamos acostumadas. Desta vez ela traz a vida marinha. Em tempo: são poucos autores que fazem tentativas de escrita com isso. Aqui no blog esta é apenas a segunda resenha envolvendo o tema, a primeira foi Vida Abissal, de Kate Falls. 



Voltando ao livro, vou falar um pouco sobre a história e personagens:
Cordélia Dolphin é uma jovem que está completando 18 anos. Linda, popular onde passa, inteligente. Desde pequena muda-se constantemente com o pai para diversas cidades. No início do livro acaba de mudar dos EUA para uma cidade na costa da Austrália e, ao que tudo indica, ficará por ali.
Cordélia mora somente com o pai, Henri Dolphin, já que sua mãe morreu quando ainda era pequena. O que Cordélia não sabe é que a mãe lhe deixou um grande segredo e grandes poderes com ele. A relação entre pai e filha é muito leve. Ele é liberal em relação aos namorados, ao fato de ela poder beber demais em uma festa de aniversário, ou ela torrar seu cartão de crédito em compras.

Só um pedaço da sinopse para vocês:
Seu mundo (o de Cordélia) vira de cabeça para baixo com a chegada de Morgan, um rapaz misterioso que rodeia sua casa e sabe detalhes sobre ela impossíveis de um desconhecido saber. Ao completar seu aniversário de dezoito anos, a vida que conhece muda completamente: ela descobre que sua mãe era uma sereia, filha do Rei de Atlântida, o governante de todos os mares. Morgan finalmente mostra a que veio: ele é um tritão, designado a protegê-la e guiá-la desde o dia em que nasceu.

Nossa protagonista chega à nova escola no último trimestre do último ano – pense na falta de sorte. Tem tudo para ser a menos popular, certo? Pois é, mas acontece que a Cordélia tem algo especial, pois encanta a todos (ou pelo menos, todos os rapazes), o que a faz ser uma das mais populares em pouquíssimo tempo. Inclusive conhecemos três amigos que ela faz assim que chega à nova escola: Josh, um cara muito bacana e lindo; Dylan, um querido que namora a linda Nathalie, que se torna a melhor amiga de Cordélia.
Mas, porém, entretanto, todavia... deixei um personagem por último, por que me conquistou mesmo: o querido, lindo, paciente e lindo novamente Morgan. Ele é um tritão guardião da princesa. A propósito, ele deixa Cordélia (e a mim também, simples leitora) maluca com seu charme todo. #TeamMorgan

Como já disse, é claro que há um triângulo amoroso! Então é Morgan, Cordélia e Josh, que também é um fofo, prestativo, lindo. Mas é claro que a gente torce pelo Morgan de cara, já que o negócio entre ele é Cordélia é quente, elétrico; enquanto que quando ela está com Josh, a relação é morna. Em tempo: gostei ainda mais da Cordélia quando ela mostrou que corre atrás do que quer, não fica esperando as coisas caírem do céu (ou um Morgan vir do mar)...
Cordélia é a perfeição em pessoa. Não possui nenhum defeito físico, causando inveja nas mulheres e cobiça nos homens. Isso acontece em razão de sua descendência abissal, que tende a formar seres perfeitos aos olhos humanos, para que possam encantá-los quando necessitarem. Além disso, Cordélia é especial tanto entre os humanos quanto entre os seres do mar (além de ser a princesa), mas esse é mais um segredinho para desvendar.
Vejam só, eu não posso contar muitos detalhes apresentados, pois a obra perderia seu charme. Afinal, um assunto puxa outro, aí já viu que eu conto tudo né!

A vida abissal (marinha) proposta pela autora é bem explicada. Desde o início com a descendência de Poseidon passando pela Maldição de Hades, que é o fato de acontecer desgraças em terra até que os seres do mar voltem para a vida marinha. E quando a querida protagonista teimosa insiste em continuar fora da água, algumas coisinhas acontecem...
Como se trata de uma série, este primeiro volume é uma apresentação à vida no mar, além de podermos conhecer os personagens principais. Porém, a narrativa é muito leve, então você lê muito rápido. Logo, você não quer que acabe – motivo que me deixou brava com a Ize. Ela ainda não começou escrever a continuação, e eu fiquei maluca hehe.

De modo geral, a autora ainda aborda a normalidade da vida jovem, como amigos, festas, dilemas... Intercala momentos leves com mais intensos, de descrições detalhadas sobre algo, além de apresentar passagens engraçadas, onde eu ria muito. A cabeça de Cordélia é completamente de acordo com sua idade: 18 anos, onde a individualidade é o foco mesmo. Então ela faz algumas coisas por egoísmo, mas é o que rola nesta idade, todos nós sabemos.
Ainda há algumas cenas de sexo, porém não são escancaradas, então as mocinhas estão liberadas para ler o livro hehe. De vez em quando o negócio dá uma esquentada, mas não é nada muito grave, eu acho.

O livro é escrito em terceira pessoa, focando nos ponto de vista da Cordélia. Em alguns poucos momentos observamos o ponto de vista de Morgan, e ficou bem legal (ele tem uma cabeça um pouco confusa, e é muito divertido).
A base da proposta concentra-se em uma variação do mito de Atlântida somado à mitologia grega – o que entra totalmente em meu campo. Não se trata de mitologia grega pura, mas uma variação muito bem explicada. Dá para ver que eu gostei da obra né!

Como nada é perfeito, dois pontos negativos:
: O uso de gerúndios me incomodou um pouco. Acho que não fica legal colocar gerúndio na literatura (nem em lugar algum).
Um dos exemplos: “ - Vou estar esperando na sala.”

: A dona Ize ainda não escreveu a continuação. Não gostei. Queria mais, agora! Hehehe

Recomendo a leitura da obra para todos. E vão ao estande da Modo na seção de autógrafos (avisada aqui). Ela é autora independente, mas vai ocupar um espaço da Modo para tanto.


E aí, o que acharam? Topam ler?


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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Gostaria de agradecer aos leitores do blog que participaram da promoção. Sei que não é a mais fácil de participar, mas tenho certeza que quem ficou interessado de verdade nos livros, mandou algumas tentativas.

Foram 42 respostas, de 23 leitores! Nem preciso dizer que fiquei muito feliz por estes 23 terem participado mandando respostas tão lindas, animadas e emocionantes *-*

Como já expliquei, quem fica em primeiro lugar pode escolher seu exemplar. Então quem fica em segundo escolhe dos que sobraram, e assim até que o 10º ganhador fique com o 10º livro. Tudo acontecerá via email, portanto fiquem de olhos e emails abertos :D

Sem demoras vamos aos ganhadores e suas frases:
O objetivo era responder a seguinte pergunta: Qual é o melhor presente de aniversário que se pode ganhar?


Vou revelar em ordem decrescente:

10º Lugar: O melhor presente seria ter meus filhos, netos e amigos comigo, comemorando mais esse ano de vida. Se vier com presente ou não, isso não tem importância. Mais se vier que seja um livro, como um desses dez que estão ai em cima.
Ganhadora: Elizabeth Machado de Salles

9º Lugar: o melhor presente que se pode ganhar é LIVROS!

Porque sem eles a vida perde a magia e a graça de se reinventar em cada historia.

GanhadoraCarliane Moreira de Sousa Silva

8º Lugar: O melhor presente que se pode ganhar de aniversário é ver pela primeira vez o rostinho do seu bebê. Jamais esquecerei este dia. Perfeito.
Ganhadora: Sabrina Castro dos Santos

7º Lugar: Acho que o melhor presente de aniversário que se pode ganhar é o carinho das pessoas que você gosta, é a sensação de ser amado mais no seu dia do que em qualquer outro dia pelo fato daquele dia ser só seu, é acordar e assim que abrir os olhos ter um monte de gente que gostam de você cantando parabéns pulando em cima de você rindo da sua cara por estar ficando velha e ter essas pessoas do seu lado durante o resto do dia o melhor presente é receber os parabéns do tio da padaria do vizinho que se nem sabe o nome é escutar um eu te amo de alguém importante esses são os melhores presentes porque não precisa ser nada comprado se o presente for de coração já tá bom então o melhor presente é escutar palavras bonitas de quem você ama e de quem te ama.
Ganhadora: Julia Bueno

6º Lugar: Pra mim, o melhor presente que podemos ganhar, é comemorar ao lado das pessoas que amamos, fazendo o que gostamos, pois são essas pessoas que dão suporte para o sucesso, felicidade, e para alcançar tudo que desejamos e já conquistamos ao longo do tempo! Então, desejo que nesse aniversário, você comemore muito, pois o sucesso você já tem, os leitores que gostam tanto do blog também, então espero que goste muito do que esteja fazendo, e aproveite tudo! E claro, com muitas boas leituras!
Ganhadora: Clarissa Rezende Ribeiro

5º Lugar: O Melhor presente físico sempre vai ser um Livro dado com carinho e pensando em você quando a pessoa que lhe deu pesquisou o nome não de um livro qualquer mas AQUELE LIVRO QUE VOCÊ MAIS QUER! 

O Melhor presente, aquele que você não pode "pegar" é o sentimento que as pessoas dão a você, aquele sentimento que não espera NADA em troca a não ser a sua felicidade simplesmente.

Ganhadora: Suélen Ferreira Rodrigues

4º Lugar: Aquilo que cuja síntese se preza por melhor presente é justamente o que não pode ser aberto. A vida nos dá tais caixas embrulhadas todos os dias. Feliz aniversário, um pacote com uma calça; feliz aniversário, um embrulho e algum perfume. Mas no que diz respeito a vida pode ser um feliz aniversário, rosas mortas para você. O som de tal canção que traz o mistério das sombras; os olhares dissimulados de encontros inesperados. O toque no coração de um samba com seu ritmo. O melhor presente da vida é este: o infinito de possibilidades de podermos nos surpreender com o simples do hodierno. 
Ganhador: Marco Aurélio Souza Mendes



3º LugarLivros, pois além de termos o que ler e aumentar a coleção, ganhamos uma viagem para locais desconhecidos; vivemos um romance inesquecível; arriscamos nossa pele em aventuras perigosas que nos tiram o fôlego, mas que não nos machucam; podemos nos reinventar e ousar sem medo de críticas. E nunca teremos a mesma visão, pois a cada releitura perceberemos um detalhe que escapou despercebido antes.
Ganhadora: Danielle Souza

2º Lugar: Imagina a cena: Dani e uma pilha de presentes...

Primeiro abre um é uma blusa. "Ah que linda, obrigada". 
Segundo pacote, o sorriso fica largo ao ver o formato, abre com todo cuidado "ah é relógio de parede, valeu", mas então surge uma sacolinha, pode ter qualquer coisa lá dentro, a cautela fala mais alto, mas enfim é um livro "Ai meu Deus, é o livro que eu tanto queria" agarra quem deu o presente e pula agarrada com a pessoa e o livro. O sorriso do tamanho do mundo, larga o herói e acaricia a capa, um suspiro sonhador, um último abraço e guarda novamente para ninguém colocar a mão suja em cima. hahaha.
Restou dúvidas sobre qual o melhor presente para mim?
Essa sou eu. =)

Ganhadora: Danielle Souza 

1º Lugar: Se esta pergunta tivesse sido feita há um mês (próximo ao meu aniversário) eu responderia, sem hesitar: Livros! 

Mas um presente em especial, dado a mim pelo meu namorado, mostrou-me que nem sempre os livros são os melhores presentes. 
Ele preparou um lindo piquenique no Park da Cidade (um ponto turístico bastante frequentado em Brasília) com minhas guloseimas preferidas. Passamos uma tarde agradável sozinhos, deitados em uma toalha, sob a sombra de uma árvore. Ficamos lá até o por do sol, e nesse momento mágico, ele olhou-me nos olhos e sussurrou: "Eu te amo. Você é tudo o que importa pra mim."
Então um gesto apaixonado e singelo, recheado de amor, é o melhor presente de aniversário que se pode ganhar.
Ganhadora: Rita de Cássia Alves da Cruz



Parabéns aos ganhadores (estava realmente decidir quais frases levariam os livros). E muitíssimo obrigada a todos por participarem da promoção.

Participem do Top Comentarista e do Sorteio Primavera com Livros. Boa sorte!


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