Hoje trago para vocês um especial
de resenhas com livros de banca. A razão para tanto é que li muitas obras e não
as resenhei, então ficaram acumuladas. Como são livros curtos, resolvi fazer
algo diferente. Então vamos contar com dois romances modernos. O primeiro é:
Duelo de Corações – Sarah Morgan
Apesar de possuir um coração de
pedra, Santino Ferrara sempre recordou os momentos apaixonados passados junto a
Fia Baracchi, uma mulher de pernas longas e temperamento forte. Mas também
guardava um certo arrependimento. Até que um negócio envolvendo dez milhões de
dólares os obriga a conviverem juntos novamente. Torna-se cada vez mais difícil
manterem a distância. Fia, porém, vive dominada por uma dura verdade; Se em algum
momento for descoberto que seu adorado filho é o herdeiro de Santino, ela será
excluída do testamento de sua família. Afinal, os Ferrara e os Baracchi possuem
uma rivalidade antiga! Porém, seu maior receio é jamais apagar as lembranças
abrasadoras da noite que passou com seu inimigo. E que a deixaram com um desejo
insaciável...
Esta obra é da coleção “Dominadores”,
ou seja, o sistema é para ser bruto. Mas, mas, mas...
A história se passa na Itália,
onde Fiammetta Baracchim, uma renomada cheff, teve um caso com Santino Ferrara,
um famoso empresário, no passado, mas nunca voltaram a se ver. Mas houve um
grande segredo: Fia teve um filho, que escondeu do pai do menino.
Por um negócio entre as duas
famílias e ironia do destino, eles voltam a se encontrar e então o passado vem
à tona como um furacão. Traições, mentiras, acidentes. No fim das contas, reviravolta
é o que não falta nesta narrativa.
O livro tem tudo para dar uma boa
história, mas algumas coisas ficaram um pouco forçadas a meu ver, como o caso
da briga entre as duas famílias: os Baracchi e os Ferrara.
São duas famílias tradicionais
que brigam entre si por motivos nunca claramente esclarecidos. Pessoas mais
tradicionais pensando assim, posso até pensar que seja normal, mas dois jovens?
Ainda mais ele que se prende muito aos antepassados e rixa familiar.
É claro que há muitas diferenças
entre as duas famílias, como a questão afetiva, onde os Baracchi não são
amáveis, enquanto os Ferrara são os perfeitos.
Alguns detalhes:
1. Fia
está na Itália, mas só fala com o filho em inglês. Seu avô só fala em italiano,
mas a criança de 04 anos entende as duas línguas.
2. De
início Santo é chato e sem carisma, mas ao longo da trama ele fica mais
agradável.
3. A
proposta é trazer aquela sensualidade a mil – que a meu ver não aconteceu.
O livro estimula o leitor a perceber
que são personagens muito individualistas, onde somente o próprio interesse é o
que importa.
Final foi sem graça. Decidi que
não quero mais ler sobre os “Dominadores”.
Coragem – Diana Palmer
Até mesmo nos campos abertos do
Texas segredos encontram um lugar para se ocultarem, como no coração de
Gloryanne, uma mulher tímida, mas determinada, ou sob a couraça de Rodrigo
Ramirez, um homem enigmático que a atrai de um modo como nenhum outro havia
conseguido. Para alguém atormentado como Rodrigo, a doce inocência de Gloryanne
era uma tentação difícil de resistir. Porém, mesmo com o perigo espreitando a
cada momento, ele a pediu em casamento. Tornar-se seu marido seria somente o
disfarce perfeito para concluir sua missão? Ou ainda haveria uma chance de
realizarem seus desejos mais secretos?
A obra aborda uma questão social
importante: o combate ao narcotráfico, de uma forma relativamente leve.
Gloryanne Barnes é uma promotora pública eficiente, que já colocou muitos
chefes do tráfico atrás das grades. Porém, ela mexeu com um peixe grande
demais, e acabou parando na mira de um chefão que quer sua cabeça. Então ela
precisa mudar de cidade, para um lugar mais calmo até que o caso seja
esclarecido. E é em uma fazenda que ela conhece Rodrigo Ramirez, um agente
disfarçado que está exatamente no caso deste chefão.
Mas um não sabe o segredo do
outro, então as desconfianças são altas!
Ainda mais: ambos têm passados complicados:
Glory sofreu muito quando
pequena. Tanto que teve o quadril fraturado pela própria mãe, o que a deixou
manca para o resto da vida.
Rodrigo se apaixonou por alguém
que não correspondeu, e ainda sofre por isso. E acaba descontando suas
frustrações em Glory.
A obra nos mostra como uma
infância traumatizante pode influenciar o indivíduo quando adulto. Surras,
abusos, assédios, tudo isso faz com que o trauma seja grande no futuro.
Glory ganha nossa simpatia de
cara. É inteligente e tem humor (as piadinhas dela são ótimas!). Ela não é
linda, não é perfeita, e isso faz com que nos identifiquemos com ela
rapidamente. Ela é um pouco lerdinha quando o assunto é Rodrigo, mas tudo bem,
entendemos! rsrs
Rodrigo é antipático, sem senso
de humor, e eu não gostei dele por duas razões básicas: Só pensa em si mesmo e,
mais importante, só enxerga os defeitos dos outros. Não consegue ver o que há
de maravilhoso em uma pessoa que não é a mais bela, não é perfeita fisicamente,
mas que tem muito a oferecer, a compartilhar, a ensinar.
Outra coisa que é constante na obra:
expectativas sociais. Ambos são formados, ricos, bem sucedidos. Porém, mentem
em razão da operação policial contra o chefão do narcotráfico. Então o que mais
os impede de se entregarem é o pensamento de que ficariam com alguém aquém de
seu nível. Isso eu detestei nos dois, sério!
É claro que o final é óbvio, mas
se fosse comigo, o negócio seria diferente...
“- Para uma mulher com uma infância escabrosa, você é muito bem resolvida.
- Não podemos viver do passado.
- Eu sei – ele respondeu, parecendo ferido.”
Apesar de temas intensos, parte dos
diálogos é leve e muito divertida. A outra parte é tão intensa que nos dá frio
na barriga.
O livro é muito bom, tanto que me
fez detestar um dos personagens principais. Recomendo para todas aquelas que
curtem um romance de banca. Não vão se arrepender (totalmente).
adoroo romances de banca MASSSSSS não curto essa de dominadores não =/ pelo menos as minhas últimas leituras neste estilo me irritaram mto! Dos 2 livros resenhados gostei mais do 2 ° \o/ essa seria a minha escolha de leitura pra esta tarde =D
ResponderExcluirBjus Came
Su, sua linda, também não curti estes dominadores não... Mas o 2º é bem bacana, então eu recomendo sem dó :D
ExcluirUauuu.
ResponderExcluirDe verdade só me interessei pelo segundo livro.
Acho que pq o primeiro parece demais com a trilogia que tô lendo e não estou achando a maravilha que esperava. hahaha
Diana Palmer consegue nos cativar e deixar bravos com um ou outro principal, já tá na receita. hahaha.
Os dois envolvidos com o mesmo caso e sem compartilharem do segredo, me parece perigoso. Mas para tudo há uma saída.
Gostei da resenha dois em um. =)
Dani, DP é boa mesmo hein, não é a toa que a chamam de Palmeirão :D
ExcluirObrigada pelo coment :D
Oiiiiii
ResponderExcluirtbem não gostei muito do primeiro livro! nem tanto pelo “dominador”, mas essas historias meio forçadas, com familias brigando sem um bom motivo, e ainda com personagens muito individualistas, que devem ficar meio chatos (e com final sem graça)sei lá, não me conquistou!
Gostei mais do segundo livro, gosto de personagens como a Glory, bem humorada inteligente - com defeitos - parece ser gente boa! E veja só, foi ela quem sofreu quando era criança, acho que deve ser bem mais traumatizante.
to tentando, um dia consigo ler todos os livros que anoto!!!
bjos Came
Ana, devagar a gente lê tudo o que anota - espero que sim, pq minha lista é grande também.
ExcluirO segundo livro é ótemo, recomendo bem ;D
Adorei esta capa da DP, uma pena que ainda não li o livro.
ResponderExcluirBjs, Rose.