segunda-feira, 8 de abril de 2013


Li este livro em razão de uma participação em um Book Tour, promovido pela querida Sam do Biblioteca Empoeirada. E tenho que dizer que este livro me surpreendeu – em vários sentidos.

Júlio é o delegado de uma pequena cidade chamada Novo Salto, pai de Laura. Sua vida ia muito bem até que sua namorada foi sequestrada. Então ele tem que encontrar o local para onde ela foi levada, achar o psicopata por trás disso e impedir que peguem seu bem mais precioso: sua filha.

Vou começar com esta capa que chega a dar medo. Sério, não consigo olhar para esta foto. Estas letras desgastadas, esta base verde, tudo me deixa angustiada, esperando que a história seja aquele thriller terrível, certo? Bem, mais ou menos...
Quando peguei este livro, imaginei que fosse algo como alguém lutando contra a morte e teria apenas 72 horas para conseguir seu objetivo, mas não é por aí que a coisa anda. 72 horas refere-se ao tempo levado para a resolução do caso, não que alguém tenha este tempo exato para algo. É como uma contagem do tempo, mas sem a pressão que pensei que teria – por isso eu fiquei meio “assim”.

O livro é escrito em terceira pessoa quando se fala em personagens secundários, alternando os pontos de vista; quando o personagem principal entra em cena, a narrativa é escrita em primeira pessoa. Os personagens nos surpreendem muitíssimo. Você espera uma coisa e eles fazem outra – às vezes sem noção, mas isso deu um charme para a narrativa. Além disso, são movimentados pela vingança. Todos eles são movidos pelo passado, e querem se vingar de alguma coisa, sempre. Júlio é esquentado demais e a filha, Laura, é mimada – e não me convenci com as atitudes e sentimentos repentinos demonstrados por ela.

O início é contagiante e o ritmo segue até metade. Após, o ritmo cai um pouco, mas não de forma exagerada. Uma coisa que me impressionou muito, foi a crueldade de alguns personagens. O autor deixou uma coisa um pouco bruta e, então, achei que ficou ideal. Assim como a repugnância que senti em alguns momentos. Por alguns instantes tive que deixar o livro de lado para engolir o que ficou entalado na garganta – muito nojo em determinadas cenas.

O final me decepcionou um pouco, já que esperava outra explicação para o que acontecia na história. E me desculpem se estou sendo um pouco vaga, mas é que se eu contar mais, vou acabar falando demais e vou estragar a leitura de vocês. É um livro bacana, que eu indico para quem gosta de histórias policiais. Se não fosse aquele final nada a ver, seria muitíssimo bom. Então vou classificá-lo como bacana – que é melhor que bom, mas não chega a muito bom.

Boa leitura!

“Pior do que morrer é não conseguir viver consigo mesmo” (p.65)

4 comentários:

  1. Bom não vou mentir esse ñ é meu tipo de leitura, não é mto a minha praia =S
    Sobre a resenha,gosto de como vc fala do livro sem entregar ele sabe? Nos dá sua opinião mas não estraga pra quem vai ler...
    =x

    Bjus Came

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  2. Oie

    eu ja li este livro e gostei bastante!
    em algumas vezes ficava com muita raiva do julio.... mas acho que foi um ponto positivo, porque ele me convenceu como personagem mesmo!
    O final tbem fiquei, tipo assim (oi?) e até um pouco confusa, mas depois de terminar e pensar um pouco, gostei.. achei bemmmmmm diferente!

    bjão Came querida!

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  3. Oiii Came!!

    Tbm li o livro por um BT (o//) e adorei! O final, realmente... =// Tava tudo indo lindo até que AQUILO aparece e fiquei: sério. =/ #Chatyada Mas o liro é muito bom tirando aquilo! haha

    Bjão!

    @mariapsalles

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  4. Com certeza um livro que irei ler.
    Bjs, Rose.

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