quarta-feira, 14 de março de 2012

Lançamento
O Voo da Estipe, volume I está em processo de publicação pela  MODO Editora Tradicional, sito blog http://modoeditora.blogspot.com, e será lançado no mês de Abril na Odisseia Fantástica de Literatura em Porto Alegre (que eu não vou *triste*).
Aguardem!
Link para o vídeo do livro: Youtube

Sobre a Obra
Esta obra foi escrita dedicada aos amantes da liberdade ou a quem ainda não a conhece e sonha em alcançar um voo. Não há uma dedicatória em especial, mas somente quem se compatibiliza com o amor, poderá se identificar com a obra.
A trama foi escrita em 2004, mas devido a vários percursos e obstáculos pelos quais, passaram a autora, ela apenas foi concluída no ano de 2011.
Tratá-se de um romance contemporâneo, dramático, ofegante, escrito através do método intuitivo e narrado em primeira pessoa, direcionado ao público jovem adulto e torna-se livre dentro do inconsciente de quem a lê. 
Possui algumas nuances de aventura, suspense, intrigas, intimidades e a busca pelo amor na mais profunda acepção da palavra.
As orientações contidas no O voo da estirpe é a transformação do ser através da insatisfação com a solidão. Clarice se abre de um modo intenso, sem clichês e meias palavras, expondo aos leitores, o que ela faz quando ninguém vê; o que ela sente, quando ninguém consegue admitir nem para si mesmo.
 É um livro que fala da vida como é, do ser humano por dentro e por fora, da hipocrisia que cega e mente e do amor em sua extensa acepção.
A maior mensagem deste livro é a forma sagrada como o verdadeiro amor tem o dom de modificar, não somente tudo o que há por dentro, mas o mundo a seu redor.
É um livro de cunho romântico. 
Uma apologia à realidade. O leitor se identificará a todo tempo com Clarice e voará com os sonhos desta personagem.
O aprendizado com a obra é a abstenção do preconceito e a entrega incondicional ao amor.


Características dos personagens
O livro foi baseado em fatos retalhados da vida real. Os personagens foram inspirados em pessoas reais, dada à riqueza de comportamentos que foram observados durante um bom tempo antes de se iniciar a obra. 
Clarice – protagonista da obra, uma mulher solitária que através do amor por um estranho, descobre a cura para a carência e solidão cultivada há anos.
Clarice é impulsiva, com o comportamento guiado entre o ser racional e sonhador. Ingênua e destemida, mostra ao leitor que é “dona de seu nariz”, ao fazer tudo e tão somente o que quer. Alguns a chamariam de ousada, outros de desvairada, o julgamento de cada um varia de acordo com visão que tem do mundo. Na verdade, Clarice é uma romântica não assumida, até que o amor lhe doma o cavalo selvagem que traz no peito.
Klaus – o homem misterioso dos sapatos de verniz e paletó marrom que persegue nossa protagonista em todos os lugares. Ele ensinou Clarice a amar, enquanto ela acreditava piamente que estava cuidando de Klaus, portador de uma doença terminal, era ele quem a cuidava, deixando muitas lições de vida frente à luta contra a doença. Inteligente, carismático, brincalhão e otimista, ele passará aos leitores, uma força interior desmedida. Guarda um segredo que será revelado a Clarice. Continuará ao lado dela, mesmo após a sua morte, em todos os lugares onde ela estive - a história dos dois não se acaba após a morte.
Estela – uma prostituta que surge no enredo com a missão de definir os sentimentos de Clarice por Klaus, sabendo-se que nossa protagonista, ao descobrir a doença de Klaus, rompe o relacionamento por medo de não saber lidar com a dor do luto e se o que sentia era algo capaz de vencer todos os obstáculos que ela poderia enfrentar, inclusive, o preconceito. Estela surge de modo intrigante, pondo todos, inclusive o leitor, em dúvidas, quanto ao seu papel na vida de Klaus.


Sobre a autora 

Adriana Vargas de Aguiar passou a escrever contos infantis desde que aprendeu a ler. Recebeu incentivo dos pais à leitura e sua infância se deu entre enciclopédias infantis ilustradas enquanto as crianças brincavam no quintal.
Aos treze anos escreveu seu primeiro romance. Imaginava estórias que nunca havia vivido e passava sua imaginação para o papel. Esses escritos eram escondidos debaixo do colchão.
No ano de 2000, entrou para a academia de Direito pela Universidade UCDB, uma das alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, as obras que mais lhe chamaram a atenção foram de Platão, Hanna Arend e Friedrich Nietzsche.
Com participação e menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste caminho para a escalada dificultosa em um país o qual a leitura é um desafio. 
Fundadora e coordenadora do movimento – Clube dos Novos Autores. Luta arduamente ao lado de 30 novos autores pelo espaço de seus livros nas estantes brasileiras.

Resenhas da Obra
Resenha 1
O voo da Estirpe é um livro rico em detalhes e de reflexões da vida humana.
Um livro adulto, intenso e leve ao mesmo tempo. Confesso, que sorri, chorei, senti raiva, provei o sentimento de perda e também o renascimento. A história mexe com o interior do leitor e é impossível você não se envolver com todo o enredo, e querer entrar no livro e fazer algo para participar da estória.
Já na primeira página do livro, o leitor já entende a complexidade de sentimentos, que serão retratadas por todo o texto:
"O assassino se preparava para a minha rendição. Encurralada, e com duas alternativas a escolher, saltei do penhasco com o coração cheio de vida e medo".
Clarice tem 28 anos, uma mulher que vive e sofre com dramas internos. É uma personagem fascinante pela riqueza de sentimentos, e nesse enlace, aparece o homem misterioso, de sapatos pretos e paletó marrom. O nome dele é Klaus, um homem que ama, respira e vivencia a vida em toda a sua plenitude e além de ensinar essa leveza e liberdade para a Clarice, faz com que ela viva um sentimento, puro, feliz e contagiante.
"A felicidade jamais virá de outra pessoa, e sim, através do que tenho feito para contribuir com que isso aconteça".
Torci muito pelos dois personagens, fiquei cativada pela riqueza de sensações, e pelo antagonismo dos dois, ela totalmente racional, com uma fera emotiva; ele um ser iluminado, que apesar das adversidades, ajudava o próximo e conseguiu plantar a semente do amor, em uma mulher que se encontrava confusa e perdida.
Impossível não ser comovida com a beleza de O vôo da Estirpe. Para você sentir a fluência de sentimentos, este trecho demonstra bem o que eu senti ao ler esse livro:
"Uma parte de sua alma, está conectada a minha".
Não sei se consegui expressar fielmente todos os sentimentos que tive, com este livro. É um romance, com alusão psicológica, e mais do que isso, é um romance que faz você detalhar, sentir, participar, expressar e vivenciar o amor, de uma forma linda e única!
Agradeço imensamente a Adriana pela oportunidade em fazer a resenha desse livro tão especial, que conseguiu ultrapassar todas as minhas barreiras, e de forma sutil, alcançou uma leitora, fã e torcedora, para que ele seja publicado e conhecido por milhares de fãs, que precisam vivenciar e reaprender o que é o amor!
Fernanda Araújo - Caçadora de Livros ® Ingresse nessa aventura e encontre o seu tesouro! http://www.cacadoradelivros.com
Email: c.delivros@gmail.com
Resenha 2:
Narrado em primeira pessoa, O Voo da Estirpe é um livro muito mágico e arrebatador. Nele somos apresentados a Clarice, uma jovem mulher que escreve para um jornal local de sua cidade. Somos apresentados também a todas as confusões sentimentais e existenciais que a personagem sofre. Solitária como só ela, Clarice tenta vencer todos os seus conflitos, até que como um jogo do destino tudo ao seu redor se transforma. Ao perceber a constante e incomoda presença de um homem de paletó marrom em todos os lugares em que estava ela começa a notar que sua rotina e vida já não eram mais as mesmas. Isso tudo muda com um simples e explosivo encontro dos dois em um banheiro de um restaurante.
Nesse ponto da estória, o enigmático homem de paletó começa a aparecer e mudar todo o enredo do livro. Klaus é um jovem solitário que vê em Clarice a chance de aproveitar cada segundo de sua vida. Descontroladamente apaixonado, Klaus tenta de todas as formas se unir ao seu amor. A cada novo encontro, a cada beijo, a cada conversa jogada fora eles percebem que todo esse sentimento é algo mais forte que eles previam. Até então, o livro parece um romance como outro qualquer, mas o que o diferencia é que Klaus possui uma doença em estágio terminal.
Clarice mesmo com esse grande sentimento por Klaus ver-se em um mar de conflitos pessoais e em um oceano de dúvidas. Será que vale mesmo enfrentar tudo pelo amor? Ou será que fugir, dessa forma acabar não vivendo esse amor, é a melhor solução? Para Klaus, o amor dos dois é maior que qualquer outra coisa e pode ultrapassar tudo. O que ele quer é apenas ser feliz, mas a sua felicidade é Clarice e vice-versa. A única coisa que pode separá-los é o tempo, que nesse caso é o maior inimigo do casal.
[...] A sua loucura toda misturada com a minha, resultava uma química inexplicável.  Éramos dois loucos descobrindo que viver era algo fascinante. A vida hoje era uma aventura insólita.  Página 69.
O Voo da Estirpe é um livro encantador de todas as formas e vertentes. Com uma mistura de poesia, prosa, autoconhecimento e descobrimento, o livro é um exemplo de romance que deixa o leitor querendo mais e mais. Acho que o livro mostra de forma clara o quão simples e complexo o amor pode ser. Amar e ser amado é algo forte e esse lado é bem explorado no livro.  
Adriana Vargas, a autora do livro, conduziu muito bem toda a narrativa. O desfecho foi de tirar o fôlego e muito cativante. Fazia tempo que eu não ria, chorava, suspirava, torcia e odiava alguns personagens -tudo isso no mesmo livro-  em uma leitura. Não sou o melhor especialista em romance, mas posso afirmar que o livro é emocionante e por isso entrou no meu Top 5 dos melhores livros em 2011.
Igor Gouveia
Blog Untitled

Frases da Obra
“Se tiver que chorar, será com lágrimas de verdade, não apenas no banheiro ou embaixo do cobertor, mas em qualquer lugar que caiba a minha dor.”
“Quando eu amar através das escolhas feitas pelo coração, talvez tenha tempo de sorrir...”
“A vigilância pública deveria me impedir de sair pela noite do jeito que me encontro: bêbada de sentimentos - saio à caça de emoções.”
“Desconsertada e embaraçada, peguei o botão de rosa vermelha e fiquei parada no meio da rua imaginando como poderia esse estranho estar em toda parte.”
“Não me prendo a estigmas pré-conceituados. Quero sentir o que não tem limites; quero viver o que não possui manual de instrução.”
“Segui em frente rumo ao banheiro. Entrei na ala masculina, sai à caça dos sapatos pretos de verniz que poderiam surgir a qualquer momento por debaixo de alguma porta... Lá estavam eles... Virados de frente para o vaso sanitário...”
“Estava prestes a cometer um crime de manchete nos jornais; estava preparada impetuosamente para fazê-lo de pronto. Encostei-me na porta e ela se abriu como se estivesse me esperando. Nada mudou, continuo a mesma que chora no tapete da sala e escuta country romântico, dançando com a taça de água tônica.”
“Fui arrastada para as partículas do estranho como uma tempestade espantando novamente o sol, nada mais existia... Nem o desejo de me apaixonar, pois, se sentir coisas que não se explicam, já é estar apaixonada, então foi isso o que aconteceu...”
“— Devo encarar a morte como um processo natural. Ajuda-me a fazê-lo?”
“—Seja feliz, nem que seja por um dia, saiba que morrer também vale à pena...”


Trecho do Livro
O quarto estava sombrio. 
A escuridão chegava a fazer sons em meu ouvido. Em poucos segundos fui tragada completamente para um lugar desconhecido. Demorei a identificar o que estaria acontecendo. Com dificuldades de respirar, algo me impedia de mexer o rosto e causava mal estar. Percebi-me sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrou em meu quarto e tentava me matar. 
Retorci o tórax e, com as mãos livres, debatia-me na cama quase desfalecendo, engolindo o próprio sangue que descia pela garganta. Por um ato de misericórdia, o meu assassino soltou o travesseiro. Tive medo de encarar o tirano e ser surpreendida por novas tentativas de tortura. Em um ímpeto de sobrevivência, levantei da cama e passei a correr; saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus passos atrás de mim. A distância entre nós era curta, estava quase me alcançando. Tropecei algumas vezes, levantando-me pela vontade de conseguir escapar. Sem perceber o rumo tomado, fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da cidade, logo atrás de mim, o assassino misterioso querendo me matar. 
De longe um clarão, alguém havia escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia como se estivesse subindo em uma escada rolante que corria para a descida. Olhei-o pela última vez, era um moço alto que usava um paletó marrom. Seus olhos transpareciam impotência. Ele gritava algo que eu não ouvia. 


Sinopse do Voo da Estirpe II - O túnel do tempo
Até onde se chega em nome do amor?
Clarice acorda num hospital após um ano de coma profundo.
Todas as lembranças a atormenta, pois não sabe se são reais, ou decorrência da perda total de consciência durante o coma.
Ela procura pelos lugares e pessoas que acredita um dia ter feito parte de sua vida e não é reconhecida por ninguém, exceto por Enzo. 
Um túnel do tempo e tantos outros mistérios e reencontros, trarão grandes revelações que não foram apresentados no O voo da Estirpe I e mudarão completamente a trajetória desta saga que continuará o amor de Clarice e Klaus muito mais envolvente em O Voo da Estirpe II, O túnel do tempo. 




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